quinta-feira, 19 de junho de 2014

Japanese people help to clean the stadium after the match in Recife.

We appreciate it and we are grateful to have met a lot of japaneses here in Pousada Raio de Sol.

Arigatō.

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2014/06/torcida-japonesa-chama-atencao-pela-educacao-e-disciplina.html

sábado, 7 de dezembro de 2013

Gastronomia das comunidades é nova forma de conhecer o Rio de Janeiro

Comunidades pacificadas cariocas são poderoso destino turístico da cidade graças aos atrativos que a presença policial revelou, como os restaurantes populares.

Rio de Janeiro - As comunidades pacificadas do Rio de Janeiro são também um poderoso destino turístico da cidade graças aos atrativos que a presença policial revelou aos cariocas e visitantes, como a vista para o mar e os restaurantes populares.

Desde 2008, o processo de pacificação das favelas, dirigido pelo governo estadual, trocou a liderança dos traficantes em muitas comunidades por unidades policiais, serviços básicos - como a coleta de lixo e correios -, e vários programas sociais.

Muitos moradores encontraram na gastronomia um modo de vida e, com isso, a Cidade Maravilhosa tem agora novos restaurantes que oferecem uma saborosa variedade de comidas, de especialidades brasileiras a pratos internacionais.

Alguns destes locais, como o Bar do David, na favela do Chapéu Mangueira, no Leme, ganharam fama internacional com a divulgação em veículos de comunicação de todo o mundo.
Não muito longe, na comunidade do Vidigal, está o terraço onde tia Léa serve sua famosa comida caseira, com reserva prévia, apresentando uma bela vista para as matizadas construções da comunidade e para o mar que banha as praias.

Léa explicou à Agência Efe que começou a alugar seu terraço quando convidou o cônsul da França, seu chefe na época, para almoçar e disse que já enviou cartas a Barack Obama e Nicolas Sarkozy para que façam o mesmo, embora ainda não tenha recebido resposta.

O cineasta Sérgio Bloch, que publicou dois guias com os melhores postos ambulantes de comida do Rio, editou este ano um livro sobre os melhores restaurantes das comunidades e as histórias de seus carismáticos donos.

Bloch teve a ideia quando fazia um documentário em favelas pacificadas e buscava, a cada dia, lugares diferentes para almoçar com sua equipe. Junto de seus colaboradores, ele visitou 97 restaurantes de 11 comunidades, analisando os critérios: comida, higiene e histórias pessoais dos donos.

Segundo o diretor, "a comida é o pretexto ideal" para conhecer estes lugares, desde o bairro da Providência, cujo bar Favela Point serve uma batida de balas e vodca, até o Dona Marta, que faz a festa com uma roda de samba e feijoada no primeiro sábado de cada mês.

No Bar Lacubaco, também no Vidigal, a dona Fabíola Barroso contou à Efe que há quatro anos buscava "um complemento" para o salário que recebia como fisioterapeuta e se uniu à empresa hoteleira do marido, Fábio Freire.

Fabíola explicou que agora, depois de muito aprendizado, eles tentam inovar constantemente e apresentar pratos mais diferenciados, como a "peixoada", uma adaptação da feijoada com frutos do mar, ou a picanha com molho de abacaxi.

O Bar Lacubaco fica na principal rua do Vidigal, a avenida João Goulart, e dali é possível contemplar o oceano Atlântico enquanto se degusta um filé com arroz à piamontese, outra das especialidades da casa.

Para Fabíola, que pretende fazer aulas de gastronomia para aperfeiçoar sua técnica, estes quatro anos foram recompensados: "Todo mundo elogia (o restaurante), cada vez vem mais gente. É o que queremos. Fazemos a comida como se fosse para nós".

Sérgio Bloch concorda: "O que acho mais interessante é essa resposta afetiva, emocional que (os donos dos estabelecimentos) tiveram" depois da publicação da guia.

"Muitos dizem: "Caramba! Nunca tivemos tanta visibilidade, tanto reconhecimento do nosso trabalho"", comentou o diretor, enquanto, da cozinha do Lacubaco,seguem saindo pratos para o deleite de cariocas e turistas.
exame.abril.com.br/.../gastronomia- das-comunidades-e-nova-forma-de-c

Bélgica quer Batata Frita como Patrimônio da Humanidade.


Batata Frita: A fábrica da McCain na Argentina fornece batatas congeladas às cadeias McDonald’s Buger King e à brasileira Bob’s
Bruxelas - A União Nacional de 'Friteiros' da Bélgica, a Navefri-Unafri, iniciou uma campanha para conseguir que a Unesco conceda às populares batatas fritas ("frites") do país a honraria de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

"As cornetas de batata frita são mais do que um produto. Elas estão presentes em toda a Bélgica e são símbolo da nossa cultura fronteiriça entre a influência germânica e a latina", declarou nesta sexta-feira à Agência Efe o presidente de Navefri-Unafri, Bernard Lefèvre.

Por ocasião da "Semana da Frite" realizado nestes dias em Flandres, o grupo de comerciantes começou uma campanha para a adesão ao projeto.

"Começamos por Flandres aproveitando esse evento culinário e estamos esperando que as autoridades assumam o projeto de candidatura que lhes apresentamos", explicou Lefèvre.

O respaldo flamenco facilitaria muito a iniciativa, "embora acreditemos que não será um processo longo graças ao êxito que conseguimos nesta primeira convocação", reconheceu.

Segundo dados da organização, 95% dos belgas consomem "frites" pelo menos uma vez ao ano e dois terços o fazem mensalmente.
"É uma tradição legal e bem organizada presente de norte ao sul do país", disse o responsável de Návefri-Unafri, fundada em 1984 para defender os interesses dos 'friteiros' belgas e tem cerca de cinco mil membros.

A Bélgica já tem vários reconhecimentos da Unesco a seus bens imateriais, como os jogos tradicionais de Flandres, os carnavais de Binche e Alost e a procissão da Santa Sangre de Bruges.

Os registos históricos não indicam claramente quem inventou a batata frita. Mas existem vários candidatos. Vejamos alguns dos países que alegam terem estado envolvidos na criação deste “petisco”.

De acordo com Jo Gerard, um historiador belga, as primeiras indicações sobre a possível existência das batatas fritas levam-nos à década de 1680.

Aparentemente, segundo Gerard, os habitantes pobres da Bélgica tinham frequentemente peixe frito, de pequenas dimensões, nas suas refeições. Mas quando o rio congelou e a maioria das famílias não conseguia pescar, passaram a usar batatas fritas em óleo nas suas refeições. Essas batatas eram cortadas longitudinalmente e para darem um aspecto parecido com os pequenos peixes.

1)Ainda em relação à Bélgica, existe também uma lenda que refere que alguns soldados americanos, ou britânicos, teriam ido à Bélgica durante a Primeira Guerra Mundial só para provaram as batatas fritas belgas. Terá derivado desta visita o actual hábito anglo-saxónico de chamar “French Fries” às batatas fritas, tudo devido ao facto da língua oficial do exército da Bélgica ser o francês.

Existe porém outro país com a mesma língua, candidato a criador das batatas fritas: a França. Se este país inventou este prato, ninguém tem a certeza, mas existe um livro publicado em 1755 com várias receitas com batatas fritas. Esse livro era o “Les soupers de la cour” de Menon. Estas batatas fritas eram simplesmente referidas como “pommes frites” ou “frites”.

Finalmente temos os espanhóis que acham que devem ser reconhecidos como os inventores das batatas fritas. Na história das colónias do Novo Mundo, a Espanha era tida como o primeiro país europeu onde se comiam batatas fritas e era um costume serem usadas como acompanhamento de pratos de peixe. Este costume começou na Galiza e mais tarde espalhou-se pela Espanha, Países Baixos espanhóis acabando por chegar à Bélgica passado um século.

E a que conclusão se chega? Bem, a verdade é que não parece ser possível afirmar quem inventou as batatas fritas e contribuiu para sua popularidade inicial.

Talvez a melhor opção, seguramente a mais diplomática, seja dar esse crédito a todos os países que pretendem ser os seus criadores originais, porque terá sido de certeza devido a todas as suas contribuições que podemos agora apreciar este prato delicioso.

Referências:
exame.abril.com.br/.../belgica-quer-que-batatafrita-como-patrimonio-da ...Sonho |30/11/2013 19 :07
origemdascoisas.com/a-origem-das-batatas-fritas

Alimentação Saudável é Tema do Jogo Educativo


Disponível também para tablets e smartphones, Coma Bem 2 foi produzido por pesquisadores da Unesp
Jogo Coma Bem 2 disponível para dispositivos móveis.

Totalmente gratuita, produção é do Portal Ludo Educa Jogos Jogo Coma Bem 2 disponível para dispositivos móveis
Totalmente gratuita, produção é do Portal Ludo Educa Jogos.

São Paulo – Com o intuito de conscientizar as crianças sobre a importância de se ter uma alimentação saudável, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) desenvolveu o jogo educativo digital “Coma Bem 2”.

Produzido pelo Portal Ludo Educa Jogos, a iniciativa é resultado de uma parceria entre o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN) e o Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiados pela FAPESP.

O projeto é coordenado pelos professores Elson Longo e Thiago Jabur Bittar. Segundo Longo, “a interatividade digital motiva os jogadores, sendo uma maneira de demonstrar de forma divertida e lúdica os benefícios da boa alimentação”. “A utilização de recursos computacionais integrando diferentes áreas do conhecimento tem tido excelentes resultados, atraindo a atenção das pessoas de maneira muito positiva”, afirmou Bittar.

O jogo tem como objetivo fazer com que o jogador faça escolhas saudáveis para a alimentação do personagem. O jogador ganha cinco pontos ao comer um alimento saudável e perde 10 pontos ingerindo um alimento não saudável. A pontuação alcançada serve para atingir o objetivo da fase e desbloquear conquistas presentes no jogo.

O jogo está disponível no Portal Ludo Educa Jogos http://portal.ludoeducativo.com.br/pt/ e é possível fazer download gratuito para utilização em tablets e smartphones que possuam sistemas iOS ou Android, nas lojas App Store e Google Play.

O problema do excesso de peso tem alcançado proporções epidêmicas no mundo todo e atualmente tem se iniciado desde a infância das pessoas. Diante desse cenário, da importância da conscientização alimentar e da dificuldade em ensinar uma criança a se alimentar corretamente, foi feito o desenvolvimento de um jogo educativo digital para conscientizar as crianças a esse respeito. Este jogo, intitulado de Coma Bem 2, é uma evolução da primeira edição contando com diferentes cenários para Web e dispositivos móveis.

O Coma Bem 2 foi lançado julho de 2013 para Web e dispositivos Android e agora está disponível para iOS, sistema operacional dos dispositivos da Apple. O jogo tem como requisito mínimo a versão do iOS 4.3, sendo compatível com iPhone, iPad e iPod touch.
O jogo totalmente gratuito é uma produção do Portal Ludo Educa Jogos fruto da parceria dos centros de pesquisa INCTMN (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia) e CDMF (Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais), com coordenação dos professores Dr. Elson Longo, do Instituto de Química da Unesp de Araraquara, e Dr. Thiago Jabur Bittar.

De acordo com o professor Longo, “a interatividade digital motiva os jogadores, sendo uma maneira de demonstrar de forma divertida e lúdica os benefícios de boa alimentação”. Professor Bittar, um dos responsáveis dos jogos, complementa: “a utilização de recursos computacionais integrando diferentes áreas do conhecimento tem tido excelentes resultados, os jogos educativos atraem a atenção das pessoas de maneira muito positiva”.

O objetivo principal do jogo consiste na escolha dos alimentos saudáveis pelo jogador, para que a personagem, menina ou menino, possa ter uma vida mais saudável e, por consequência, perder peso.

Esta versão do jogo é composta por personagens e animações completamente reformulados e mais detalhados, contando com 4 fases tematizadas nas regiões brasileiras como Amazônia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Litoral Paulista.
Cada fase possui um objetivo diferente, como determinada quantidade de pontos. O jogador ganha 5 pontos ao comer um alimento saudável e perde 10 pontos ingerindo um alimento não saudável. Esses pontos servem para o jogador atingir o objetivo da fase e desbloquear conquistas presentes no jogo.

Este é o primeiro jogo do portal a ser lançado também para Tablets e Smartphones com sistema operacional Android e iOS, levando assim diversão e informação aonde quer que o jogador esteja.
Para utilização nos sistemas iOS e Android o jogador deve fazer o download gratuito pelas lojas App Store e Google Play, respectivamente.

Para acesso ao jogo via web, acesse o portal Ludo Educa Jogos no endereço: http://www.ludoeducajogos.com.br/ Alimentos | 06/12/2013 19:27

O problema do excesso de peso tem alcançado proporções epidêmicas no mundo todo e atualmente tem se iniciado desde a infância das pessoas. Diante desse cenário, da importância da conscientização alimentar e da dificuldade em ensinar uma criança a se alimentar corretamente, foi feito o desenvolvimento de um jogo educativo digital para conscientizar as crianças a esse respeito. Este jogo, intitulado de Coma Bem 2, é uma evolução da primeira edição contando com diferentes cenários para Web e dispositivos móveis.

O Coma Bem 2 foi lançado julho de 2013 para Web e dispositivos Android e agora está disponível para iOS, sistema operacional dos dispositivos da Apple. O jogo tem como requisito mínimo a versão do iOS 4.3, sendo compatível com iPhone, iPad e iPod touch.
O jogo totalmente gratuito é uma produção do Portal Ludo Educa Jogos fruto da parceria dos centros de pesquisa INCTMN (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia) e CDMF (Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais), com coordenação dos professores Dr. Elson Longo, do Instituto de Química da Unesp de Araraquara, e Dr. Thiago Jabur Bittar.

De acordo com o professor Longo, “a interatividade digital motiva os jogadores, sendo uma maneira de demonstrar de forma divertida e lúdica os benefícios de boa alimentação”. Professor Bittar, um dos responsáveis dos jogos, complementa: “a utilização de recursos computacionais integrando diferentes áreas do conhecimento tem tido excelentes resultados, os jogos educativos atraem a atenção das pessoas de maneira muito positiva”.

O objetivo principal do jogo consiste na escolha dos alimentos saudáveis pelo jogador, para que a personagem, menina ou menino, possa ter uma vida mais saudável e, por consequência, perder peso.
Esta versão do jogo é composta por personagens e animações completamente reformulados e mais detalhados, contando com 4 fases tematizadas nas regiões brasileiras como Amazônia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Litoral Paulista.
Cada fase possui um objetivo diferente, como determinada quantidade de pontos. O jogador ganha 5 pontos ao comer um alimento saudável e perde 10 pontos ingerindo um alimento não saudável. Esses pontos servem para o jogador atingir o objetivo da fase e desbloquear conquistas presentes no jogo.

Este é o primeiro jogo do portal a ser lançado também para Tablets e Smartphones com sistema operacional Android e iOS, levando assim diversão e informação aonde quer que o jogador esteja.

Para utilização nos sistemas iOS e Android o jogador deve fazer o download gratuito pelas lojas App Store e Google Play, respectivamente.

Para acesso ao jogo via web, acesse o portal Ludo Educa Jogos no endereço: http://www.ludoeducajogos.com.br/[27/09/2013] José Angelo Santilli

FAO Registra Mais Cereais e Menos Segurança Alimentar - Mundo

A Organização para a Alimentação e a Agricultura das Nações Unidas advertiu sobre a deterioração que sofre a segurança alimentar em algumas regiões do mundo.

Roma - A Organização para a Alimentação e a Agricultura das Nações Unidas (FAO) advertiu nesta quinta-feira sobre a deterioração que sofre a segurança alimentar em algumas regiões do mundo, especialmente na África, apesar de em 2013 ter atingido um recorde na produção mundial de cereais.

De acordo com a última edição do relatório "Perspectivas de colheitas e situação alimentar" que este órgão autônomo das Nações Unidas elabora a cada ano, a FAO fala sobre uma produção de quase 2,5 bilhões de toneladas, 8,4% a mais que no ano passado.
Apesar do aumento da produção, a FAO alerta que em algumas regiões do planeta, em especial na África, os níveis de segurança alimentar estão diminuindo.

Em países do Sahel (África Ocidental), como Chade, Mali, Mauritânia, Níger e Senegal, os cultivos e pastagens foram afetados neste ano, segundo o organismo internacional, por causa de um início tardio da temporada de chuvas e sua curta duração.
Além disso, a situação no Mali poderia levar a uma nova onda de insegurança alimentar e desnutrição entre 2013 e 2014, um fenômeno acentuado pelo deslocamento de um grande número de malineses devido aos distúrbios civis, que estão contribuindo também para o fato na região. O tempo é, como explica a FAO em seu relatório, uma das principais causas do declínio da segurança alimentar.

Na África meridional, onde a seca atrasou a semeadura, os preços permanecem em níveis recordes em vários países, apoiados pela baixa oferta em 2013/2014.

Por outro lado, nas Filipinas, 14 milhões de pessoas foram afetadas pelo tufão Haiyan, que obrigou a FAO a realizar um apelo à sociedade internacional para arrecadar mais de US$ 30 milhões que foram destinados à reabilitação agrícola do país.
Outro dos fenômenos que contribuiu para o declínio no cultivo alimentar de algumas regiões do planeta são as guerras e conflitos civis.

A FAO alertou que os contínuos conflitos no Iêmen e na Síria resultaram em uma grave insegurança alimentar, com 6 e 4,5 milhões de pessoas, respectivamente, que necessitam de ajuda emergencial.

De acordo com o Índice de Preços dos Alimentos publicado hoje pela FAO, eles se mantiveram estáveis em novembro.
Um dos produtos que mais encareceu no mês passado foi o azeite, enquanto foi registrada uma forte queda nos preços do açúcar e da carne. Já os lácteos se mantiveram estáveis.

O índice da FAO mede a variação mensal dos preços internacionais de uma cesta de cinco grupos de produtos básicos, incluindo cerca de 73 cotações de preços.

A FAO também prevê que a alta na produção de cereais se ajuste em 2014, o que fará com que as reservas mundiais aumentem para 572 milhões de toneladas no final das safras agrícolas de 2014, representando 13,4% a mais que no ano anterior, quase 68 milhões de toneladas.

exame.abril.com.br/noticia/fao-registra-mais-cereais-e-menos-sgurança-alimen... 07/12/2013

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A campanha por uma alimentação melhor e saudável


No decorrer da vida você é o que come. Isso já serve de alerta.

Quando a medicina convencional ignorou a campanha por uma alimentação mais saudável e contra aditivos em alimentos, prestou um desserviço ao bem estar público. Depois que as indústrias de carne e de laticínios começaram a adicionar hormônios massivamente para acelerar a produção de carne e aumentar massivamente a quantidade de leite que as vacas leiteiras dão, houve mudança suspeita na saúde pública, como o início precoce da menstruação em meninas e o aumento de caso de câncer de mama.

O governo monitora o uso de pesticidas e inseticidas por lei, mas raramente persegue ou processa violações e forças mercadológicas imensas promovem o fast food, carnes preparadas, alto teor de açúcar e uma grande variedade de conservantes. Mas ninguém tem que esperar os estudos para detectar qual o aditivo é exótico e qual não é. Uma alimentação rica em gordura e açúcar já é um risco. Ter cautela é a melhor atitude; uma dieta natural faz mais sentido. Por que não diminuir o máximo a toxidade em sua alimentação?

Toxina é uma palavra assustadora, mas uma abordagem equilibrada é melhor que uma pureza total motivada pelo medo.

Pesticidas e inseticidas são legalmente obrigados a se decompor até o momento em que o alimento chega ao mercado, e são lavados quando o produto é processado para a venda, de qualquer maneira lavar frutas, legumes e verduras em casa deve ser uma prática padrão.
É sensato não confiar totalmente na indústria alimentícia, que garante que não ingerimos conservantes, aditivos e pesticidas em grau suficiente para fazer mal. No decorrer da vida você é o que come. Isso já serve de alerta.

A campanha por uma alimentação melhor faz parte da tendência geral de buscar maior concorrência (se pelo menos se espalhasse mais rápido), e os maiores problemas são as toxinas invisíveis que degradam o bem estar. Extraído do Livro Super Cérebro página 251/252 – Deepak Chopra/ Rudolph E. Tanzi

sábado, 12 de outubro de 2013

Culinária Sustentável

Culinária sustentável une saúde, economia e responsabilidade ambiental, mais encontra-se atrapalhada, em função de tantos encargos sociais, o pequeno agricultor, tem que ser um malabarista, um sonhador, lutador e dedicado... só assim, juntamente com sua família, comunidade, associação, enfim... consiga driblar tanta demagogia e exploração em relação a sua produção.

Nota fiscal eletrônica, emissor de cupom fiscal, contador, os trabalhadores são informais (familiares e amigos), sem carteira assinada, sem INSS ou FGTS, etc. ... são alguns pedras no caminho do pequeno produtor.

Andrea Vialli, Afra Balazina - O Estado de S.Paulo
No prato, ingredientes orgânicos, sazonais e cultivados nas redondezas - de modo que não sejam transportados por grandes distâncias e emitam gases de efeito estufa. Carne, só de fazendas com rastreabilidade e de peixes que não estejam ameaçados de extinção. Na hora de cozinhar, aproveitamento integral dos alimentos para evitar desperdício.
Esses são alguns ingredientes da chamada gastronomia sustentável, um movimento que vem crescendo e ganhando adeptos entre chefs de renome no Brasil.

A conexão entre a comida do dia a dia e seus impactos ambientais está levando os chefs a repensarem seus cardápios. Um exemplo é o paranaense Celso Freire, que está à frente de um movimento para popularizar a gastronomia verde que envolve 15 restaurantes em Curitiba.
Dentro do programa Gastronomia Responsável, o chef propôs a cada um dos restaurantes convidados que elaborassem pelo menos um prato seguindo os preceitos da sustentabilidade, com preço máximo de R$ 30 - a cada prato, R$ 1 é convertido para programas de pesquisa e conservação da biodiversidade apoiados pela Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, parceira do projeto.

"É fundamental que os restaurantes se envolvam, porque o setor impacta significativamente o ambiente, seja na geração de lixo ou no uso de matérias-primas de origem animal e vegetal", diz Freire, um dos chefs mais premiados do País, que já comandou a cozinha da embaixada do Brasil em Londres.

"Não há como não se preocupar com o fato de que há peixes que estão ameaçados de extinção, como alguns tipos de atum. Ou mesmo o palmito-juçara, também em perigo no Brasil", diz Freire, que é dono do Guega Ristorante, em Curitiba.

Em São Paulo, o chef Alex Atala, dos restaurantes D.O.M. e Dalva e Dito, também é um adepto da tendência, especialmente na busca por fornecedores. "O trabalho lado a lado com pequenos fornecedores e pequenas comunidades é um fato recorrente no nosso cotidiano nos restaurantes", diz Atala.

De acordo com ele, "o comércio justo dos ingredientes brasileiros, principalmente os vindos de comunidades extrativistas ribeirinhas ou ainda os cultivados pelo pequeno agricultor, fomenta a cultura e o benefício econômico e social". Atala avalia que na gastronomia "existe grande potencial de conversão desse mercado em ferramenta de conservação da natureza".
O chef participou recentemente do maior evento de gastronomia sustentável do mundo, o Cook It Raw (mais informações nesta página).

Slow food. Quando abriu o restaurante Julia, há dois anos e meio, a chef Anayde Lima achou prudente não alardear que era adepta do slow food - movimento que faz oposição à comida industrializada. Ela temia assustar os clientes e ficar estigmatizada. "Ainda havia muito preconceito", conta.

O estabelecimento se preocupa em ter alimentos sempre frescos e de origem orgânica. Por causa dessa preocupação, já aconteceu de ficar sem bife ancho para servir. Foi preciso explicar ao cliente que não compra a carne de qualquer fornecedor.

Mas ela diz não ter perdido público - em vez disso, ganhou mais respeito. Hoje, quase metade das pessoas vai ao lugar por causa da proposta diferenciada. Outra preocupação que Anayde tem é com o lixo - ela recicla os resíduos desde o início do restaurante. "O mundo não dá conta, está sendo sugado. Precisamos fazer a nossa parte", diz.

O chef João Belezia, que tem serviço de buffet, diz que muitas empresas têm pedido cardápios mais sustentáveis para eventos. Ele também criou pratos que são servidos nos quiosques da BioGourmet (um deles fica no shopping Market Place, na zona sul de São Paulo) com produtos orgânicos e integrais, como o arroz vermelho.

João Eugênio Martins do Amaral, sócio do bar e restaurante Pé no Parque (próximo ao Parque do Ibirapuera), acredita que a preocupação com uma alimentação sustentável seja uma "tendência irreversível".

O local serve "porções saudáveis", como palitos de legumes, e usa ingredientes orgânicos. "Temos boa aceitação, principalmente entre o público jovem", diz.

ALGUNS PRINCÍPIOS

Orgânicos
São alimentos produzidos da maneira mais natural possível, sem insumos químicos, fertilizantes e pesticidas.

Produtos regionais
Os alimentos produzidos perto do local de consumo não precisam se transportados por longas distâncias. Com isso, a emissão de poluentes é menor.

Risco de extinção
Evite fazer pratos que utilizem espécies ameaçadas de extinção, como o palmito-juçara.

Aproveitamento total
O aproveitamento integral dos alimentos, como talos e raízes, minimiza reduz o
desperdício e a geração de lixo.