quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Luiz Gonzaga




Luiz Lua Gonzaga (Exu, 13 de dezembro de 1912 " Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o "rei do baião". É considerado mestre do cantor Dominguinhos.

Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.

Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. Dele, recebeu importantes lições musicais.

Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Até que, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe (A primeira música que gravou em 78 rpm; disco de 78 rotações por minuto), um tema de sabor regional, de sua autoria. Veio daí a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional.

Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.

Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.

Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha.

Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu vítima de parada cárdio-respiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e posteriormente sepultado em seu município natal. Sua música mais famosa é Asa Branca
Índice

Sucessos
- A dança da moda, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
- A feira de Caruaru, Onildo Almeida (1957)
- A letra I, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
- A morte do vaqueiro, Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho (1963)
- A triste partida, Patativa do Assaré (1964)
- A vida do viajante, Hervé Cordovil e Luiz Gonzaga (1953)
- Acauã, Zé Dantas (1952)
- Adeus, Iracema, Zé Dantas (1962)
- Á-bê-cê do sertão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
- Adeus, Pernambuco, Hervé Cordovil e Manezinho Araújo (1952)
- Algodão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
- Amanhã eu vou, Beduíno e Luiz Gonzaga (1951)
- Amor da minha vida, Benil Santos e Raul Sampaio (1960)
- Asa-branca, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
- Assum-preto, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
- Ave-maria sertaneja, Júlio Ricardo e O. de Oliveira (1964)
- Baião, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1946)
- Baião da Penha, David Nasser e Guio de Morais (1951)
- Beata Mocinha, Manezinho Araújo e Zé Renato (1952)
- Boi bumbá, Gonzaguinha e Luiz Gonzaga (1965)
- Boiadeiro, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950)
- Cacimba Nova, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
- Calango da lacraia, Jeová Portela e Luiz Gonzaga (1946)
- O Cheiro de Carolina, - Sua Sanfona e Sua Simpatia - Amorim Roxo e Zé Gonzaga (1998)
- Chofer de praça, Evaldo Ruy e Fernando Lobo (1950)
- Cigarro de paia, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1951)
- Cintura fina, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
- Cortando pano, Jeová Portela, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
- Dezessete légua e meia, Carlos Barroso e Humberto Teixeira (1950)
- Feira de gado, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
- Firim, firim, firim, Alcebíades Nogueira e Luiz Gonzaga (1948)
- Fogo sem fuzil, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
- Fole gemedor, Luiz Gonzaga (1964)
- Forró de Mané Vito, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
- Forró de Zé Antão, Zé Dantas (1962)
- Forró de Zé do Baile, Severino Ramos (1964)
- Forró de Zé Tatu, Jorge de Castro e Zé Ramos (1955)
- Forró no escuro, Luiz Gonzaga (1957)
- Fuga da África, Luiz Gonzaga (1944)
- Hora do adeus, Luiz Queiroga e Onildo Almeida (1967)
- Imbalança, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
- Jardim da saudade, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1952)
- Juca, Lupicínio Rodrigues (1952)
- Lascando o cano, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
- Légua tirana, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
- Lembrança de primavera, Gonzaguinha (1964)
- Liforme instravagante, Raimundo Granjeiro (1963)
- Lorota boa, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
- Moda da mula preta, Raul Torres (1948)
- Moreninha tentação, Sylvio Moacyr de Araújo e Luiz Gonzaga (1953)
- No Ceará não tem disso, não, Guio de Morais (1950)
- No meu pé de serra, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
- Noites brasileiras, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
- Numa sala de reboco, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
- O maior tocador, Luiz Guimarães (1965)
- O xote das meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
- Ô véio macho, Rosil Cavalcanti (1962)
- Obrigado, João Paulo, Luiz Gonzaga e Padre Gothardo (1981)
- O fole roncou, Luiz Gonzaga e Nelson Valença (1973)
- Óia eu aqui de novo, Antônio Barros (1967)
- Olha pro céu, Luiz Gonzaga e Peterpan (1951)
- Ou casa, ou morre, Elias Soares (1967)
- Ovo azul, Miguel Lima e Paraguaçu (1946)
- Padroeira do Brasil, Luiz Gonzaga e Raimundo Granjeiro (1955)
- Pão-duro, Assis Valente e Luiz Gonzaga (1946)
- Pássaro carão, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1962)
- Pau-de-arara, Guio de Morais e Luiz Gonzaga (1952)
- Paulo Afonso, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
- Pé de serra, Luiz Gonzaga (1942)
- Penerô xerém, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
- Perpétua, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1946)
- Piauí, Sylvio Moacyr de Araújo (1952)
- Piriri, Albuquerque e João Silva (1965)
- Quase maluco, Luiz Gonzaga e Victor Simon (1950)
- Quer ir mais eu?, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1947)
- Quero chá, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
- Padre sertanejo, Helena Gonzaga e Pantaleão (1964)
- Respeita Januário, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
- Retrato de Um Forró,Luiz Ramalho e Luiz Gonzaga (1974)
- Riacho do Navio, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
- Sabiá, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1951)
- Sanfona do povo, Luiz Gonzaga e Luiz Guimarães (1964)
- Sanfoneiro Zé Tatu, Onildo Almeida (1962)
- São-joão na roça, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
- Siri jogando bola, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1956)
- Vem, morena, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
- Vira-e-mexe, Luiz Gonzaga (1941)
- Xanduzinha, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
- Xote dos cabeludos, José Clementino e Luiz Gonzaga (1967)

BAIÃO "PARAÍBA" SURGE EM 1950
Miho Hatori canta "Paraíba", sucesso de Luiz Gonzaga, em japonês.

Um dos maiores sucessos de Humberto Teixeira é sem dúvida o baião "Paraíba", de 1950, originalmente jingle de campanha do candidato a senador José Pereira Lira. Este não é o famoso de Princesa Isabel, embora a bravura daquele José Pereira seja evocada no célebre baião que tem projetado a Paraíba lá fora mais que as obras dos nossos romancistas e poetas.

Luiz Gonzaga, que só gravaria "Paraíba" em 1952, dois anos depois da gravação original de Emilinha Borba, passou o resto da vida dizendo que este baião é uma homenagem a bravura desta terra e que o seu refrão "mulher macho" não desonra a paraibana.

Luiz Gonzaga

Comemorando os 60 anos de um dos maiores clássicos da música brasileira, o Kukukaya realiza a Semana Especial Asa Branca, com shows e exposição

A lavra de composições em parceria do cearense Humberto Teixeira e do pernambucano Luiz Gonzaga é profícua em clássicos. Do "Baião" inaugural à evocativa "No meu pé de serra", passando pelo lirismo pungente de "Assum preto". Todas canções que ultrapassaram fronteiras geográficas e estéticas para assumir seu lugar de direito no inconsciente coletivo dos brasileiros - são daquelas que todo mundo sabe cantar, ao menos um trechinho, como se desde sempre estivessem presentes.

Uma canção, porém, pende um degrau acima nesse encontro entre o criador popular e a receptividade do público. Para uns, uma melodia recolhida das cantigas de cegos e repentistas, nas feiras nordestinas.

Para outros, um fruto mais direto da sensibilidade do velho Lua e do doutor do baião. Seja como for, "Asa branca" chega a seus 60 anos como clássico definitivo da música brasileira, confirmando-se em constantes releituras, do jazz ao forró, tanto como hino da nação cultural nordestina, quanto como cantiga que, paradoxalmente, percorre caminhos da seca, da dor e da sina, mas inevitavelmente anuncia uma atmosfera de alegria.

O próprio Luiz Gonzaga chegou a declarar que, ao decidir dar uma forma à música em 1947, não tinha muito entusiasmo por "Asa branca": "É muito lenta, cantiga de eito, de apanha de algodão na roça.

Mas Humberto pediu para eu cantar a música, eu cantei e ele me convenceu a fazê-la", registrou, citando que a música teria tido origem em memórias de seu pai, Januário, o homem da sanfona de oito baixos, para melodia adaptada do folclore. "Asa Branca era folclore. Eu toquei isso quando era menino com meu Pai. Mas aí chega Humberto Teixeira e coloca: ´Quando olhei a terra ardendo qual fogueira de São João' e se conclui um trabalho sobre Asa Branca".

Marcando a data em Fortaleza, a casa de shows Kukukaya preparou uma programação que inclui apresentações musicais e uma exposição especial dos discos de Luiz Gonzaga e de outras peças relacionadas a "Asa branca", a cantiga nordestina que, de gênese inequivocamente universal, sempre mostrou vocação para ir além-fronteiras - que o digam performances como a de Hermeto Pascoal e Elis Regina, no Festival de Montreaux, na Suíça, em 1979, ou o registro em inglês feito pelo baiano Raul Seixas, que optou pelo clima country para cantar o lamento de sua "White wings".

Os shows têm início na noite de hoje, com o sanfoneiro e compositor cearense Dorgival Dantas gravando seu primeiro DVD, e seguem amanhã, com o cantor e acordeonista paraibano Flávio José retornando à cidade.

Já no sábado, também no Kukukaya, será aberta uma exposição com todas as capas de discos de Luiz Gonzaga, além de fotos raras, filmes, documentos e de um exemplar do disco de 78 rotações por minuto que traz a primeira gravação de "Asa branca", além da canção "Vou pra roça". As peças fazem parte do acervo do pesquisador e colecionador pernambucano, radicado no Ceará, Paulo Tomaz, também responsável pela manutenção do site www.luizluagonzaga.com.br.

O evento deverá contar também com a presença da atriz Denise Dumont, dando notícia do documentário "O homem que Engarrafava Nuvens", filme que, atualmente em fase de finalização, lançará luz sobre a história de Humberto Teixeira.

Completando a noite, Joquinha Gonzaga, sobrinho de Seu Luiz, faz show musical ao lado do ator e humorista piauiense João Cláudio - notório pela voz extremamente semelhante à do Gonzagão. Festa para os 60 anos de "Asa branca".

DALWTON MOURA
Repórter


60 ANOS DE "ASA BRANCA"

Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Asa Branca, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (1947)


Um belo dia, o compositor cearense Humberto Teixeira estava no seu escritório de advocacia, na Avenida Calógeras, no Centro do Rio de Janeiro, quando o sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga o procurou pela primeira vez. Naquela tarde, das quatro horas até meia-noite, os dois discutiram o lançamento da música nordestina no Sudeste, o Baião, e compuseram os primeiros versos daquele que se tornaria o maior sucesso da dupla: Asa Branca. Só dois anos depois, em 3 de março de 1947, a música, que não é baião, mas uma toada, foi gravada pela RCA com o conjunto de Canhoto e lançada em maio daquele ano num disco de 78 RPM com a composição Vou Pra Roça.

No estúdio de gravação, o Rei e o Doutor do Baião tiveram de ouvir uma porção de caçoadas. "Mas, puxa, vocês depois de um negócio desses, de sucessos, vêm cantar moda de igreja, de cego, aqui? Que troço horrível!", diziam os músicos do conjunto. "Mal sabiam eles que nós estávamos gravando ali uma das páginas mais maravilhosas da música brasileira", relatou Humberto Teixeira, em entrevista para o pesquisador Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez, em 1977, publicada no O POVO, em 1994 e em 2000. Eleita pela Academia Brasileira de Letras em 1997 como a segunda canção brasileira mais marcante do século XX, empatada com Carinhoso, o choro que Pixinguinha compôs em 1917, e seguida apenas de Aquarela do Brasil, composta por Ari Barroso em 1939, Asa Branca completa aniversário de 60 anos e ganha homenagem no Espaço Cultural Kukukaya.

A exposição comemorativa, elaborada pelo pesquisador pernambucano radicado no Ceará Paulo Vanderlei Tomaz, reúne todas as capas de álbuns de Luiz Gonzaga, incluindo o disco de cera original da primeira gravação do clássico, fotos, documentos e objetos pessoais de Humberto Teixeira, além de filmes e documentários dos anos 40 e 50, como É com este que eu vou (1948) e E o Mundo Se Diverte (1956), com imagens do velho Lua dançando xaxado. Além da exposição, o evento conta com a participação da filha de Humberto Teixeira, a atriz Denise Dummont, radicada em Nova York, que vai falar do documentário O Homem que Engarrafava Nuvens, produzido por ela e dirigido por Lírio Ferreira, sobre a vida e obra do compositor cearense. Também haverá show do sobrinho de Luiz Gonzaga, Joquinha Gonzaga, e do ator e humorista João Cláudio, considerado um dos melhores imitadores do Rei do Baião.

A epopéia nordestina, segundo catalogação feita pelo pesquisador Paulo Thomaz, que há 18 anos coleciona material sobre Luiz Gonzaga, ganhou pelo menos 380 regravações nacionais e internacionais ao longo dessas seis décadas. "Certamente deve haver mais de 400", calcula o pesquisador. "Eu acho que para o Norte e Nordeste do Brasil essa é a música mais importante que já foi feita. Se o Nordeste fosse um país, Asa Branca seria com certeza o hino", acredita. O pesquisador, que ainda criança conheceu de perto Luiz Gonzaga, em Exu, Pernambuco, terra natal do músico, é dono do site Luiz "Lua" Gonzaga (luizluagonzaga.com.br), que reúne discos, vídeos, fotos, biografia, entrevistas e uma seção curiosa chamada "Causos do Rei", onde fãs e amigos contam histórias, pontuando a personalidade forte de "cabra macho", mas sempre com um jeitão muito amigo e afetuoso.

Para o pesquisador Nirez, o motivo de tanto sucesso para Asa Branca tem, entre outras explicações, o modismo em torno da música de origem sertaneja, que havia tido momentos de pico em 1922, com o conjunto Turunas Pernambucanos, e em 1928, com Turunas da Mauricéia, e foi retomado nos anos 1940. (...)

Fonte: opovo

Extraído do blog www.onordeste.com

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