terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sustentabilidade é tema do Equip Gastronomia

Sustentabilidade é tema do Equip Gastronomia


O último dia do Equip Conference Gastronomia, e também da Equipotel, foi marcado por dois temas: legislação destinada aos estabelecimentos de alimentos & bebidas e sustentabilidade.

Em sua apresentação Conhecendo a legislação de manuseio de alimentos em restaurantes, Silvia Nogueira, docente de Nutrição e Alimentação Institucional e consultora em Administração de Serviços de Alimentação da Sunrise Consultoria, apresentou as principais portarias e demais regras oficiais destinadas ao setor, citando como mais importantes a portaria de âmbito federal 1.428 de 1993; a CVS-6, de âmbito estadual, lançada em 1999; e a municipal (São Paulo) 1.210. Os empresários ainda podem consultar como leis complementares a portaria 275 de 2002, sobre procedimentos operacionais padronizados, e a 326 de 1997, que apresenta condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de fabricação para estabelecimentos produtores e industrializadores de alimentos.

“Durante o trabalho de auditoria interna, os consultores contribuem com a realização de diagnósticos no que tange a legislação e norteia a manipulação de alimentos, pesquisam e propõem alternativas que respondam às solicitações da Anvisa e orientam e auxiliam o desenvolvimento da equipe para alcançar os objetivos propostos pela legislação pertinente”, explica Silvia.

Cozinha verde

Não é novidade dizer que sustentabilidade é o assunto do momento, mas você sabe como este conceito pode ser aplicado no mercado de bares e restaurantes? Roberta Bertoni, gerente de Projetos em empresas do segmento de alimentação para humanos e animais e consultora especialista da Key Associados, explicou, durante a última palestra do Equip Conference Gastronomia, o conceito e deu dicas de como proceder.

“Devemos consumir hoje preocupados com o amanhã, gerenciando resíduos e agindo de maneira consciente. Ser sustentável envolve práticas ecologicamente corretas, economicamente viáveis, socialmente justas e culturalmente aceitas”, afirma a executiva.

Uso de bagaço de cana-de-açúcar na fabricação de argamassa e concreto, utilização de tijolo ecológico, tinta de soja, água e terra e de energia gerada pelo vento ou resíduos industriais e desenvolvimento de um relatório de sustentabilidade são algumas das dicas. “O pão que não será mais consumido, por exemplo, pode ser vendido para um criador de peixes. Também podem ser juntados papelão e garrafas plásticas e vendidos para reciclagem”, conta Roberta, acrescentando resumidamente que as ações são contempladas em 3 Rs: reduzir, reutilizar e reciclar.

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