Regulamentação e Expansão do Timeshare no Brasil
Tenho plena consciência que existem muitas pessoas e donos de hotéis que são reticentes quando o assunto é Timeshare ou Tempo Compartilhado, o que posso afirmar é que, na atualidade Timeshare é o segmento de turismo que mais cresce no mundo, principalmente no Brasil.
Todos nós sabemos que uma opinião ou um conceito sobre determinado produto só pode ser mudado quando existem motivos óbvios para isso, deixando claro que toda mudança pode causar, tanto um efeito negativo quanto positivo.
Por isso quero que todos reavaliem sobre o assunto abaixo abordado.
No Brasil, na década de 80, devido ao fato de empreendedores do ramo hoteleiro quererem comercializar Timeshare sem nenhuma estrutura operacional, quando digo estrutura operacional, não me refiro ao padrão do hotel e sim a não existência de suporte no atendimento ao cliente no pós-venda, e também a falta de preparo e profissionalismo dos vendedores.
E justamente devido a essa falta de estrutura e preparo, muitos clientes ficaram insatisfeitos, fazendo com que o Timeshare na década de 90 virasse alvo de inúmeros processos.
Até que em 1997, a Embratur, através da deliberação normativa nº 378 publicado no Diário Oficial de 12/08/1997, regulamentou o Timeshare (Tempo Compartilhado) no Brasil, reconhecendo como meio legal de hospedagem e turismo, estabelecendo assim, direitos e obrigações aos agentes, empreendedor, comercializador e consumidor.
Enfim no final dos anos 90 após a regulamentação da Embratur, grandes hotéis e redes hoteleiras do País já com outra visão, ingressaram no Timeshare tendo de exemplo redes como Marriott, Hilton, Sheraton, Pestana, Disney, Meliá, Westgate, que já trilhavam uma história de sucesso no Timeshare há vários anos.
Com algumas mudanças necessárias e óbvias principalmente no atendimento pós-venda, o Timeshare começou aos poucos transmitir a segurança que os clientes (proprietários de férias), estavam necessitando.
Já no final da década de 2000 os números eram bem diferentes das décadas anteriores, em 2009, o número de brasileiros que viajam por programas de tempo compartilhado ultrapassou a marca de 50 mil. Desde 2006, os programas de Tempo Compartilhado tiveram um crescimento de 206%.
Já que estamos falando de números, a venda de diárias por meio do sistema de Tempo Compartilhado movimentou R$ 300 milhões no Brasil em 2009. Um crescimento de 61% em relação a 2008.
Atualmente a maior parte das grandes redes hoteleiras internacionais possuem um sistema de Tempo Compartilhado, e são afiliados a uma rede de intercâmbios, que formam a indústria mundial com aproximadamente 7.000 resorts, 8.447 milhões de famílias proprietárias e US$ 13 bilhões em vendas anuais.
E para o próximo mês, fevereiro 2011 sairá uma nova portaria, dessa vez com o Ministério do Turismo regulamentando o Timeshare no Brasil.
*Alessandro Gueiros é diretor operacional da TimeShare Brasil Consultoria.
Contato
64 3453-6011
alessandrogueiros@timesharebrasil.com.br
Alessandro Gueiros
(foto: arquivo pessoal)
(foto: arquivo pessoal)
Tenho plena consciência que existem muitas pessoas e donos de hotéis que são reticentes quando o assunto é Timeshare ou Tempo Compartilhado, o que posso afirmar é que, na atualidade Timeshare é o segmento de turismo que mais cresce no mundo, principalmente no Brasil.
Todos nós sabemos que uma opinião ou um conceito sobre determinado produto só pode ser mudado quando existem motivos óbvios para isso, deixando claro que toda mudança pode causar, tanto um efeito negativo quanto positivo.
Por isso quero que todos reavaliem sobre o assunto abaixo abordado.
No Brasil, na década de 80, devido ao fato de empreendedores do ramo hoteleiro quererem comercializar Timeshare sem nenhuma estrutura operacional, quando digo estrutura operacional, não me refiro ao padrão do hotel e sim a não existência de suporte no atendimento ao cliente no pós-venda, e também a falta de preparo e profissionalismo dos vendedores.
E justamente devido a essa falta de estrutura e preparo, muitos clientes ficaram insatisfeitos, fazendo com que o Timeshare na década de 90 virasse alvo de inúmeros processos.
Até que em 1997, a Embratur, através da deliberação normativa nº 378 publicado no Diário Oficial de 12/08/1997, regulamentou o Timeshare (Tempo Compartilhado) no Brasil, reconhecendo como meio legal de hospedagem e turismo, estabelecendo assim, direitos e obrigações aos agentes, empreendedor, comercializador e consumidor.
Enfim no final dos anos 90 após a regulamentação da Embratur, grandes hotéis e redes hoteleiras do País já com outra visão, ingressaram no Timeshare tendo de exemplo redes como Marriott, Hilton, Sheraton, Pestana, Disney, Meliá, Westgate, que já trilhavam uma história de sucesso no Timeshare há vários anos.
Com algumas mudanças necessárias e óbvias principalmente no atendimento pós-venda, o Timeshare começou aos poucos transmitir a segurança que os clientes (proprietários de férias), estavam necessitando.
Já no final da década de 2000 os números eram bem diferentes das décadas anteriores, em 2009, o número de brasileiros que viajam por programas de tempo compartilhado ultrapassou a marca de 50 mil. Desde 2006, os programas de Tempo Compartilhado tiveram um crescimento de 206%.
Já que estamos falando de números, a venda de diárias por meio do sistema de Tempo Compartilhado movimentou R$ 300 milhões no Brasil em 2009. Um crescimento de 61% em relação a 2008.
Atualmente a maior parte das grandes redes hoteleiras internacionais possuem um sistema de Tempo Compartilhado, e são afiliados a uma rede de intercâmbios, que formam a indústria mundial com aproximadamente 7.000 resorts, 8.447 milhões de famílias proprietárias e US$ 13 bilhões em vendas anuais.
E para o próximo mês, fevereiro 2011 sairá uma nova portaria, dessa vez com o Ministério do Turismo regulamentando o Timeshare no Brasil.
*Alessandro Gueiros é diretor operacional da TimeShare Brasil Consultoria.
Contato
64 3453-6011
alessandrogueiros@timesharebrasil.com.br
Fonte:
http://www.hoteliernews.com.br/HotelierNews/Hn.Site.4/NoticiasConteudo.aspx?Noticia=63471&Midia=1
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