sábado, 23 de março de 2013

Salmão de Água Doce ou Salgada


O salmão
Pode ser e água doce ou de água salgada. Quando nasce e crescem eles vão pro mar e quando e na época de reprodução eles volta para a água doce que são rios ou lagos. O salmão é um grande peixe da família Salmonidae, que também inclui as trutas.

Peculiar aos mares e rios europeus, é muito procurado pela sua apreciadíssima carne rosado, muito saboroso, e criado em aguacultura, especialmente a espécie

Salmo salar. O salmão do Oceano Atlântico volta do mar à água doce para se reproduzir, quase sempre ao mesmo rio em que nasceu. O salmão (Salmo salar) é originário das águas geladas do Atlântico Norte e do Pacífico Sul, vizinhas ao Chile.

Nascem nas cabeceiras dos rios e permanece na água doce nos dois ou três primeiros anos de vida antes de ir para o oceano em busca de alimento quando chegam à desembocadura do rio, onde a água doce se mistura com a salgada, passa por uma série de transformações que o torna capaz de viver em alto mar.

O corpo se torna mais aerodinâmico, as escamas ganham uma cor prateada brilhante e a química de seu corpo se altera para permitir a vida em um ambiente com alta salinidade. Uma vez no oceano cresce rápido e, em um ano, retorna ao rio onde nasceu, na época do acasalamento, para se reproduzir. Nessa viagem muitos deles morrem de cansaço.

Enquanto o salmão do Oceano Pacífico morre após a reprodução, o do Atlântico se reproduz mais de uma vez. Os peixes capazes de viajar entre a água salgada e a água doce são chamados de diádromos, quando são nativos de água doce e procriam em água salgada são chamados de catádromos.

salmão-do-atlântico (Salmo salar), nativo de rios que deságuam nos dois lados do Atlântico norte, distingue-se o salmão-do-pacífico, com seis espécies do gênero Oncorhynchus distribuídas pelas águas costeiras da grande área que se estende do mar de Bering ao Japão.

O salmão-do-pacífico é pescado intensamente no Alasca, na costa oeste do Canadá e dos Estados Unidos, no norte da Ásia e no Japão, regiões de onde provém a maior parte da carne rosada e saborosa desse peixe consumida no mundo.

A desova dos salmões em rios -- os mesmos, ao que tudo indica, em que nasceram ocorre geralmente no fim do verão ou no outono. A incubação dos ovos se completa no inverno, após um tempo que varia, conforme a temperatura, de 60 a 200 dias.

Com o próprio corpo e as nadadeiras, a fêmea abre um buraco na areia e, nesse ninho improvisado, deposita seus ovos, que são, ao mesmo tempo, fecundados pelo macho. Nas espécies de salmão-do-pacífico, tanto o macho quanto a fêmea, garantida a procriação, parecem perder o interesse pela vida e abandonam-se à flutuação na corrente, para morrer logo depois.

O salmão-do-atlântico é capaz, no entanto, de nadar mais uma vez para o mar. Os locais de desova podem não estar muito longe, mas alguns salmões-do-pacífico, como Oncorhynchus keta e O. tshawytscha, adentram mais de três mil quilômetros pelo rio Yukon, no Alasca, para desovar perto de suas nascentes.
O salmão-do-atlântico pesa, em média, 4,5kg. Nos salmões-do-pacífico, o peso varia de 1,3 a 2,7kg em O. gorbuscha e chega a dez quilos em O. Tshawytscha, espécie na qual indivíduos com até mais de vinte quilos não são raros. Nos oceanos, todos os salmões são prateados nos flancos, mas cada espécie revela, na época de reprodução, suas próprias e profundas alterações de cor.

Quando são nativos de água salgada e procriam em água doce, que é o caso do salmão, são chamados de anádromos.

À medida que se aproxima a época da procriação, a cabeça do macho muda de forma, alongando e curvando a mandíbula inferior em forma de gancho e a carne ganha uma coloração esbranquiçada. Enquanto o salmão do Oceano Pacífico morre após a reprodução, o do Atlântico se reproduz mais de uma vez. A cor vermelha do salmão é devido a um pigmento chamado astaxantina. O salmão é basicamente um peixe branco.

O pigmento vermelho é feito através das algas e dos organismos unicelulares, que são ingeridos pelos camarões do mar; o pigmento é armazenado no músculo do camarão ou na casca. Quando os camarões são comidos pelo salmão, estes também acumulam o pigmento nos seus tecidos adiposos.

Como a dieta do salmão é muito variada, o salmão natural toma uma enorme variedade de cores, desde branco ou um cor-de-rosa suave a um vermelho vivo.

Permanece na água doce nos dois ou três primeiros anos de vida antes de ir para o mar. Suporta temperaturas baixas em água doce ou salgada. O salmão adulto é alimento de focas, ursos, tubarões, baleias e seres humanos.
Fonte(s): wiki

O que acontece com um peixe marinho na água doce e com um peixe de rio no ambiente marítimo é o processo denominado osmose (perda de fluidos devido à concentração de sais no ambiente) veja os exemplos um salmão ao subir o rio para realizar a desova recebe muita água, a concentração de sais dentro de seu organismo é muito grande devido a ele viver em um ambiente salgado, para compensar o excesso de sal dentro de seu corpo ele tende a liberar a entrada de água para estabilizar e homogeneizar a concentração de sais do seu corpo com a do ambiente;

Outro exemplo: a enguia que sai dos rios e vai para o mar para desovar seu corpo têm pouco sal diferente do ambiente que é saturado de sal, seu corpo tende à perder liquido para aumentar a concentração de sal em seu organismo podendo assim causar a sua morte por desidratação. Passados dois ou três anos, o jovem salmão começa a nadar em direção à desembocadura do rio. Nessa área onde a água doce se mistura à água salgada, passa por uma série de transformações que o tornam capaz de viver em alto mar. O corpo do peixe se torna mais delgado e aerodinâmico, as escamas ganham uma cor prateada brilhante e a química de seu corpo se altera para permitir a vida em um ambiente com alta salinidade.

Quando o salmão mede entre 12 e 15 centímetros ele está pronto para migrar para o Atlântico.

Uma vez no oceano, volta a crescer rapidamente e, em um ano, retornará ao rio onde nasceu para reescrever a história de seus ancestrais.

Contando assim, a travessia até parece fácil, não é mesmo? Mas poucos salmões resistem à viagem de volta. Depois de procriarem, exaustos pelos quilômetros percorridos rio acima, acabam morrendo.

Aqueles que resistem, após um período de descanso no estuário do rio, nadam outra vez em direção ao oceano. No ano seguinte, farão essa viagem novamente para dar origem a mais uma geração de salmões. Os peixes capazes de viajar entre a água salgada e a água doce são chamados de diádromos. Quando são nativos de água doce e procriam em água salgada – caso das enguias européias (Anguilla Anguilla) – são ainda classificados como catádromos. Quando são nativos de água salgada e procriam em água doce – caso dos salmões – são conhecidos como anádromos.

As espécies de salmão naturais do oceano Pacífico como, por exemplo, o salmão real (Oncorhynchus tsawytscha) e o salmão vermelho (Oncorhynchus nerka), também apresentam comportamento migratório. Os salmões que habitam o Pacífico têm como itinerário de viagem rios localizados na Rússia, nas Coréias, no Japão e também nos Estados Unidos e Canadá.

Uma harmonização perfeita está entre o salmão e os vinhos Chardonnays.
Vinho elaborado com uvas viníferas nobres de origem européia sem passagem pelo carvalho

Notas de Prova
Vinho branco jovem apresenta coloração amarelo claro com reflexos esverdeados, excelente limpidez e brilho. Tem grande expressão aromática, sabor de nozes, maçã verde com destaque para frutas cítricas. Na boca demonstra bom frescor e grande persistência.

Sugestão
Muito bom para acompanhar frutos do mar, peixes, carnes brancas, massas com molhos brancos e delicados, também pode se dar bem com doces e algumas sobremesas.

Serviço
Servir a temperatura de 07 à 10ºC

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