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sábado, 3 de setembro de 2011

Comer batatas reduz pressão arterial, indica estudo


Um estudo científico apresentado na quarta-feira (31) nos Estados Unidos indica que o consumo moderado de batata reduz a pressão arterial e não produz aumento de peso.

O trabalho, dirigido pelo pesquisador Joe Vinson da Universidade de Stranton da Pensilvânia, foi apresentado ontem no Encontro Anual da Sociedade Química dos EUA (ACS, na sigla em inglês), realizado em Denver, Estado de americano do Colorado.

"A batata, mais do que qualquer outro vegetal, tem uma desmerecida má reputação que levou muita gente que busca uma alimentação saudável a eliminá-la de sua dieta", explicou Vinson.

O cientista indicou que, "na realidade, quando se prepara sem fritar e sem manteiga, uma batata só tem 110 calorias e dezenas de saudáveis fitoquímicos e vitaminas. Nosso estudo espera ajudar a refazer a popular imagem nutricional da batata".

A pesquisa foi realizada com batatas preparadas no micro-ondas sem maionese nem ketchup, condimentos preferidos pelos consumidores, sobre 18 pacientes com sobrepeso e pressão alta, que comeram entre seis e oito batatas duas vezes por dia durante um mês.

Após a dieta, a equipe de Vinson constatou que a pressão arterial média diastólica tinha caído 4,3% e a sistólica havia diminuído 3,5%. Além disso, nenhum dos participantes do estudo tinha ganhado peso.

A batata é o vegetal mais consumido pelos americanos, no entanto o estudo explicou que as batatas fritas, devido às altas temperaturas empregadas em sua preparação, destroem a maior parte das substâncias saudáveis.

Vinson destacou que, segundo os resultados obtidos, a maneira mais saudável de preservar os nutrientes da batata é "cozida simplesmente no micro-ondas".


Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/968850-comer-batatas-reduz-pressao-arterial-indica-estudo.shtml

Veja ainda uma interessante matéria sobre a batata publica no site da EMBRAPA

        
FAO anuncia comemorações no Ano Internacional da Batata

A batata foi a escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação para ser a estrela da vez. No dia 18 de outubro de 2007, foi oficialmente lançado na sede da FAO em Nova York o Ano Internacional da Batata, que prevê comemorações em alto estilo, com um calendário repleto de atividades para 2008.

Para começar, de 14 a 18 de abril será realizada em Brasília (DF) a 30ª Conferência Regional da FAO para a América Latina e Caribe. Neste e nos demais eventos que serão realizados no decorrer do ano, as discussões versarão sobre as estratégias para tornar a batata reconhecida na sua função primordial para a agricultura, economia e segurança alimentar mundial. Como bem ressaltou Jacques Diouf, diretor-geral da FAO durante o lançamento oficial do Ano Internacional da Batata, "o mundo tem os meios para implementar o direito à alimentação. Chegou a hora de atuar".

domingo, 19 de junho de 2011

Preferencias dos brasileiros.

Preferência Por Frutas

Uma recente pesquisa, feita para saber qual a preferência dos brasileiros em relação à escolha de suas sobremesas, revelou que a grande maioria prefere comer frutas. De acordo ainda com o estudo, as outras opções foram os chocolates, gelatinas, doces e pudim. Ao contrário do que se pensava, que a população do Brasil preferia musses, tortas ou bolos confeitados, são as frutas que conseguem cada vez mais espaço na mesa das pessoas.



Receita
As Frutas Preferidas Pelos Brasileiros Os pesquisadores informaram que, as frutas mais consumidas diariamente pelos brasileiros, são as maças, melões, abacaxis, bananas, uvas, mamões e laranjas, que geralmente são ingeridas, depois das refeições, normalmente o almoço, na proporção de um para cada quatro brasileiros. Essa estatística foi feita com base na pesquisa da Associação Brasileira de Nutrologia, feita com cerca de duas mil e setecentas pessoas, na faixa etária de dezoito a oitenta anos. Esses dados coletados são importantes, pois ajudam a identificar melhor, os modelos de consumo de cada região brasileira, e como a população se alimenta.

Preferências por Regiões Foi feito também o registro das preferências por cada região. Os estados de São Paulo, Ceará, Distrito Federal e Santa Catarina, indicaram as frutas como a primeira opção para a sobremesa. Já os estados de Goiás e Minas Gerais, a escolhafoi por doce de leite. No Rio Grande do Sul,a gelatina foi a preferida, e no Paraná, o chocolate foi a sobremesa mais escolhida. Mas apesar de algumas regiões, citarem doces como opções, também falaram sobrefrutas como segunda escolha. O Rio de Janeiro,que apresenta o maior índice de sobrepeso, segundo o Ministério da Saúde, as sobremesas escolhidas foram doce de leite, torta e pudim.



Bolo
Preocupação com o Peso Esse estudo realizado, também relacionou a satisfação com o peso, e o consumo de sobremesas, apontando como resultado que, quanto mais alimentações acompanhadas de sobremesas por dia os brasileiros fazem, mais insatisfeitos eles ficam com o peso corporal.No entanto, as pessoas que revelaram tentar comer menos nas refeições, reduzindo ou até eliminando as sobremesas, normalmente estavam mais contentes com suas medidas.Outro dado revelado pela pesquisa, é que os indivíduos que concentram maior quantidade de alimentos, consumidos no café da manhã e no almoço,se alimentando com menores porções no período da noite, sentem-se mais satisfeitos com o corpo.



Opções de Sobremesa Dos Brasileiros
Hábito da Sobremesa De acordo com nutrólogos, o ser humano já nasce com uma pré-disposição para gostar de doces, pois o líquido amniótico dentro do organismo materno, apresenta esse sabor. Com o passar do tempo, cria-se o hábito das mães oferecerem uma fruta ou doce, depois da alimentação salgada. Quando a criança se torna adulta, a sensação de estresse aumenta a vontade de consumir doces, pois há uma queda de triptofano, que é precursor do hormônio do prazer, chamado serotonina. Quando a pessoa consome o doce, seu organismo libera a insulina, que aumenta a produção do triptofano e da serotonina, proporcionando a sensação de bem-estar ao indivíduo.
Salete Dias

sábado, 18 de junho de 2011

Massa supera arroz na preferência dos brasileiros, diz pesquisa





Uma pesquisa global encomendada pela ONG britânica contra a pobreza Oxfam revela que as massas são o alimento número um numa lista dos mais apreciados em todo o mundo. No Brasil, a lasanha ficou em primeiro na preferência dos entrevistados, deixando em segundo pratos feitos com arroz, como os risotos, e apenas em terceiro aparecem as massas em geral. 
O levantamento, feito pela consultoria GlobeScan, ouviu mais de 16 mil pessoas em 17 países. Em cada um deles, as pessoas falaram que tipo de comida preferem. 
A pesquisa aponta que, além de serem populares em países europeus, as massas em geral também são muito procuradas em países como Filipinas, Guatemala e África do Sul, de culturas díspares. 
Depois das massas, a maioria colocou "carne" como a sua segunda maior preferência. A seguir vem arroz, pizza, frango, peixes e frutos do mar, vegetais, pratos chineses em geral, pratos italianos e pratos mexicanos. 
PIZZA E SUSHI 
A pesquisa mostra que a culinária ocidental já é popular na maior parte do mundo, mas pratos da culinária local ainda são muito apreciados. 
Em mais da metade (nove) dos países pesquisados, as pizzas e massas aparecem como um dos três pratos favoritos dos entrevistados. Uma exceção foram os países africanos, em que pratos tradicionais foram frequentemente citados. 
Pratos típicos de países orientais também foram lembrados em países ocidentais. Os mexicanos, por exemplo, colocaram em segundo lugar os pratos da culinária chinesa. Já o sushi japonês foi citado entre os dez pratos favoritos de Rússia, Brasil, México, Estados Unidos e África do Sul. 
Apenas os australianos colocaram um doce, o chocolate, no topo de sua lista de alimentos favoritos. 

VERSATILIDADE 
As vendas de massas no mundo aumentaram de US$ 13 bilhões (cerca de R$ 20,5 bilhões) em 2003 para US$ 16 bilhões em 2010 e, segundo o instituto de análise mercadológica Datamonitor, deverão chegar a US$ 19 bilhões até 2015. 
Sem nenhuma surpresa, a Itália é o maior consumidor mundial. O país que consagrou o item consome 26 kg de massas por pessoa por ano, de acordo com a Organização Internacional das Massas. O segundo colocado, a Venezuela, consome menos da metade (12 kg). 
De acordo com Jim Winship, da Associação de Pizza, Pasta e Comida Italiana, na Grã-Bretanha, as massas se tornaram populares porque são baratas e versáteis. 
"Você pode criar muitos pratos diferentes com elas. Tem gosto bom e satisfaz. [As massas] também têm uma vida longa na prateleira, é possível mantê-las na despensa até se precisar de uma refeição." 
O especialista John Dickie, professor de Estudos Italianos na Universidade de Londres e autor do livro "Delizia! Uma História dos Italianos e Sua Comida", diz que essas características fizeram com que as massas também fossem populares na indústria. 
"É fácil de transportar e dura bastante. Isso é um dos fatores que contribuíram para o sucesso. Elas têm genes comerciais." 
Segundo os pesquisadores, as massas sempre tiveram um aspecto global, já que suas origens não são puramente italianas. Gregos e romanos já tinham alimentos similares, mas que eram assados, e não cozidos. 
A China antiga fazia pratos com massas, mas é um mito que o explorador veneziano Marco Polo tenha voltado à Itália com a receita em 1295. A teoria mais aceita hoje é a de que as invasões árabes do século 8º d.C. tenham levado para a Sicília, no sul da Itália, um produto seco similar ao talharim. 
Este primeiro tipo de pasta era feito com farinha de trigo da espécie Triticum durum --o chamado trigo duro-- variedade na qual a região se especializou. Atualmente só é permitido fazer massas secas com este tipo de trigo na Itália. 

RECEITA NACIONAL 
De acordo com o professor Dickie, apesar de serem consideradas uma refeição barata hoje, as massas já foram privilégio dos ricos. 
"Elas já foram associadas ao prestígio, as pessoas compravam votos com massa", diz. 
A imigração italiana para países da América do Norte, Central e do Sul no século 20 fez com que o prato ficasse conhecido em todo o mundo como uma receita nacional italiana. 
O cozinheiro e proprietário de restaurantes italianos Antonio Carluccio, que mora em Londres, diz que, fora da Itália, o tipo de massa mais comum é o espaguete. Mas, na Itália, há 600 tipos e formas diferentes de massas, e cada região a prepara de maneira distinta. 
"É gostoso com um bom molho, mas deve ser só levemente coberto com ele, senão você perde o gosto da massa", explica.

Fonte: BBC BRASIL 

sábado, 7 de maio de 2011

Comer menos sal não reduz riscos cardíacos, diz estudo



Comer menos sal não reduz riscos cardíacos, diz estudo
DA REUTERS 

Pessoas que comem muito sal não estão mais propensas a ter hipertensão, e correm menos risco de morrer de doença cardíaca do que aquelas com baixa ingestão da substância, indica um novo estudo europeu publicado no "JAMA" (Journal of American Medical Association).

Os resultados "se contrapõem à recomendação atual de diminuir o consumo de sal", disse o autor do estudo, Jan Staessen, da Universidade de Leuven, na Bélgica. 

Orientações atuais sobre o consumo do sal, incluindo as lançadas pelo governo dos EUA em janeiro, se baseiam em dados de estudos de curto prazo com pessoas que seguiram uma dieta de baixo teor de sal, ou rica no alimento, segundo Staessen. 

O governo norte-americano recomenda que as pessoas consumam menos de 2.300 mg de sal por dia --1.500 mg para quem têm mais chance de sofrer hipertensão arterial ou doenças cardíacas. 

Enquanto estudos anteriores sugerem que o baixo consumo de sal é benéfico para a pressão arterial, a pesquisa ainda tem que provar se os resultados se traduzem em melhor saúde do coração para a população em geral. 

Os pesquisadores usaram dados de dois estudos diferentes. Eles analisaram cerca de 3.700 europeus que tiveram o consumo de sal medido por meio de amostras de urina no começo das pesquisas. Staessen e seus colegas dividiram os participantes em três grupos: aqueles com consumo de sal mais elevado; mais baixo; e com consumo médio. 

Nenhum dos participantes tinha uma doença cardíaca no início, e dois terços tinham pressão arterial normal. Eles foram seguidos por cerca de oito anos, período em que os investigadores determinaram quantos deles foram diagnosticados com doença cardíaca e, em um grupo menor, quantos tiveram hipertensão. 

A chance de desenvolver doenças cardíacas e dos vasos sanguíneos não foi diferente nos três grupos. No entanto, os participantes com menor ingestão de sal apresentaram a maior taxa de mortalidade por doença cardíaca durante o acompanhamento (4%), e as pessoas que comeram mais sal tiveram a menor (menos de 1%). 

Em todos os grupos, um em cada quatro participantes do estudo que começou com pressão sanguínea normal foi diagnosticado com pressão arterial elevada. 

Os pesquisadores descobriram que uma medida de pressão arterial --pressão arterial sistólica-- aumentou após maior ingestão de sal ao longo do tempo. Apesar disso, a mudança foi muito pequena, por isso não é relevante para os resultados, de acordo com Staessen. 

Reduzir a ingestão de sal pode ainda ser uma boa ideia para as pessoas que já têm pressão arterial elevada ou que tiveram problemas cardíacos no passado, acrescentou, mas o estudo não encontrou nenhuma evidência de que o sal da dieta aumenta essas condições. 

"É claro que se deve ter muito cuidado na defesa da redução generalizada no consumo de sódio entre a população em geral", disse Staessen. "Pode haver alguns benefícios, mas também pode haver alguns efeitos adversos." 

Hillel Cohen, epidemiologista do Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, disse que quando restaurantes ou empresas de alimentos colocam menos sal em seus produtos, eles podem acrescentar outras substâncias potencialmente nocivas para compensar o sabor perdido, ou para conservá-los. 

Os consumidores não devem mudar seu comportamento alimentar com base em estudos limitados, que tentam determinar a ligação entre o sódio e os riscos para o coração, acrescentou Cohen, que não estava envolvido na pesquisa atual. 
Os autores advertem que a pesquisa analisou apenas brancos europeus, por isso os resultados podem não servir para pessoas de outras etnias.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Composto extraído do tomate promete ação antitrombose


Composto extraído do tomate promete ação antitrombose
JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

Um ingrediente extraído do tomate pode melhorar a circulação sanguínea e diminuir o risco de trombose.

Pelo menos, é o que promete a fabricante, a holandesa DSM, que acaba de trazer a novidade para o Brasil. 

O concentrado de tomate tem nucleotídeos, flavonoides e polifenois. Já é adicionado a produtos nos EUA e na Europa, com autorização do governo.

Um exemplo é a bebida Relaxzen, para pessoas que fazem longas viagens de avião e, por isso, correm maior risco de formação de coágulos.

Por aqui, o ativo foi lançado, mas ainda não há produtos com o ingrediente na fórmula. Isso depende do interesse de alguma indústria de alimentos.

Segundo Bernd Mussler, pesquisador da DSM, estudos com cerca de 300 pessoas comprovam a eficácia do composto, patenteado com o nome de Fruitflow.

A principal ação do ativo aconteceria na inibição da agregação plaquetária ±etapa da coagulação do sangue.

"Inibir a agregação plaquetária é um mecanismo reconhecido para diminuir risco de doença cardiovascular."

Como não é um produto final, não precisa de registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Mas, caso seja usado na fórmula de alguma bebida, por exemplo, precisará do aval da vigilância.

A agência proíbe embalagens de alimento funcional de informar que o produto previne ou cura doenças.

"Concentrados de alimentos não podem ser usados como remédios", diz Jaime Farfan, professor de engenharia dos alimentos da Unicamp.

Segundo ele, flavonoides ajudam na circulação sanguínea, mas isso não é propriedade exclusiva do tomate.

"Há muitos alimentos com flavonoides. É muito mais seguro consumir vegetais do que ingerir um composto concentrado. A ação não vem apenas de um componente."

Para o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital São Luiz, os estudos até agora não são conclusivos.

"Faltam informações sobre qual seria a molécula ativa e a dose ideal" 

Fonte:

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/903933-composto-extraido-do-tomate-promete-acao-antitrombose.shtml

Refrigerantes dietéticos não ajudam na perda de peso



Refrigerantes dietéticos não ajudam na perda de peso
da Livraria da Folha

Jillian Michaels, autora do livro "A Dieta do Metabolismo", explica que "estamos consumindo menores quantidades de refrigerante comum. A má notícia? Estamos consumindo cada vez mais dietéticos."

De acordo com a famosa e respeitada preparadora física, os adoçantes artificiais são antinutrientes muito perigosos e que enganam muitas pessoas com sua propaganda, e na bem da verdade são um perigo metabólico maior até que o próprio açúcar.

A autora usa como base um estudo com 950 pessoas realizado ao longo de nove anos, e que apontava o refrigerante diet, ao lado de carnes e frituras, como os fatores de risco mais proeminentes para uma crise metabólica.

"Normalmente, quando ingerimos açúcar, nosso corpo registra a doçura e até chega a compreender que coisas muito doces significam muitas calorias. Entretanto, quando continuamente tomamos refrigerantes diets, essa compreensão se distorce." 

Ou seja, da próxima vez seu corpo não reconhecerá a quantidade de calorias que há ali, de modo que você ingere demais. "Então, ao contrário das pessoas que consumiram açúcar, você não compensa as calorias em excesso comendo menos em refeições posteriores," escreve.

Os outros antinutrientes descritos pela autora são grãos refinados, gorduras hidrogenadas, conservantes e colorantes artificiais.

De acordo com a especialista, para perder peso rapidamente as pessoas devem ter em mente que a história toda não está somente ligada às calorias, e que os hormônios são fundamentais nessa tarefa, por isso, é importante reeducar seu corpo e seus costumes para fazer corretamente o trabalho.

*

"A Dieta do Metabolismo"
Autor: Jillian Michaels
Editora: Lua de Papel
Páginas: 318
Quanto: R$ 29,67
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha 

Fonte:

http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/905222-refrigerantes-dieteticos-nao-ajudam-na-perda-de-peso.shtml

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sorvete com sabor do cerrado

Frutos de baru, planta nativa do cerrado. Sua amêndoa, rica em proteínas e minerais, é consumida torrada e usada na fabricação de farinhas, barras de cereais, biscoitos, doces, licores e molhos. (foto: Denis A. C. Conrado)


Sorvete com sabor do cerrado
Polpa de baru, fruto brasileiro conhecido por sua amêndoa nutritiva, é usada na produção dessa iguaria gelada. Estudo feito na Unicamp deu origem também a um método mais eficiente de separação da semente e aproveitamento do fruto.
Por: Camilla Muniz


Um dos frutos do cerrado que vem conquistando mercado devido à sua nutritiva amêndoa, o baru agora pode ser também apreciado na forma de sorvete feito a partir de sua polpa. A produção da iguaria é o resultado prático da tese de doutorado do engenheiro de alimentos Bruno de Andrade Martins, que buscou desenvolver tecnologias que otimizassem a cadeia produtiva e permitissem maior aproveitamento do fruto.

A extração do baru (Dipteryx alata Vog.) – encontrado sobretudo no Centro-oeste e em parte das regiões Sudeste e Norte – é feita manualmente pelas populações nativas do cerrado. A amêndoa, rica em proteínas e minerais, é consumida torrada (o gosto se assemelha ao do amendoim) e utilizada na fabricação de farinhas, barras de cereais, biscoitos, doces, licores e molhos.

Da semente ainda é possível extrair um óleo com elevado grau de insaturação (compostos orgânicos com ligações duplas ou triplas), que tem propriedades antioxidantes e é usado para temperar saladas e aromatizar ambientes.

No entanto, a polpa, muito seca, é geralmente descartada após o rudimentar processo de corte. “As perdas na cadeia produtiva estão relacionadas à falta de tecnologia no processamento”, explica Martins. “O objetivo do estudo foi desenvolver métodos que proporcionassem maior eficiência na extração da polpa e da amêndoa para reduzir essas perdas”, conta o engenheiro.

Durante a pesquisa desenvolvida na Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Martins verificou que a polpa do baru pode ser mais facilmente removida se o fruto for hidratado com água quente.



“Após a hidratação, a polpa deve ser retirada com o auxílio de um despolpador e então conservada com a adição de açúcar e ácido. A aplicação dessa nova técnica possibilita o aumento da capacidade produtiva das amêndoas e o aproveitamento da polpa para diversos fins, como a fabricação de sorvetes”, esclarece. O engenheiro criou, ainda, um padrão de torração das amêndoas. O procedimento corrente, realizado em fornos artesanais, processa muitas sementes cruas ou queimadas, que acabam não tendo boa aceitação no mercado. O uso de torradores rotativos aliado ao controle de temperatura, tempo de torração, cor e perda de massa demonstrou que é possível conferir maior produtividade e qualidade ao processo.

Camilla Muniz
Ciência Hoje / RJ

Fonte:

http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2010/277/sorvete-com-sabor-do-cerrado

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Alimentação na terceira idade



Aos 65 anos entramos em uma etapa diferente da nossa vida: a terceira idade. Neste momento o corpo se transforma, cessa o crescimento e o desenvolvimento. As estruturas orgânicas se modificam e fatores genéticos, nutricionais e o estilo de vida do idoso se tornam importantíssimos para que se mantenham saudáveis e impeça doenças.

Alimentação na terceira idade

Segundo a nutricionista Aline Costa é muito importante ter uma alimentação diferenciada na terceira idade, pois nessa fase começam a ocorrer alterações fisiológicas. “Há diminuição no gosto dos alimentos, dificuldade de mastigação (muitas vezes por perda dos dentes e uso de próteses) e alterações no tempo de digestão dos alimentos”, destaca.

A aposentada Alice Rabelo acredita que o cuidado especial com a alimentação favorece a saúde e o bem estar. “Tenho prazer em comer. Por isso, me preocupo com o que como. Evito gordura, açúcares. Opto por uma comida vegetariana, natural, porém, sem perder sabor e paladar” enfatiza.

Outra preocupação é a obesidade ou a desnutrição que podem ser causadas pela diminuição das necessidades energéticas do idoso. De acordo com a nutricionista, isso acontece devido a uma diminuição nos exercícios físicos e de um gasto menor de energia. Uma alimentação inadequada pode ocasionar, ainda, hipertensão, diabetes, doenças do coração, constipação intestinal, entre outras.

Se o idoso tiver problemas de mastigação deve ingerir alimentos de consistência mais macia, em pedaços pequenos, cozidos para facilitar o consumo. Os vegetais de folhas geralmente são mais difíceis de serem mastigados, entretanto, são muito importantes para a saúde. A dica é cozinhá-los no vapor ou refogados.

De acordo com Aline, bebidas alcoólicas, o tabaco, alimentos gordurosos, frituras, doces, sal e condimentos em excesso devem ser evitados, por não agregarem nenhum benefício nutricional. Quanto ao uso dos suplementos nutricionais, a profissional afirma que só há necessidade se o idoso estiver seguindo uma dieta incorreta e uma alimentação diária inadequada. “Não provendo dos micronutrientes necessários à saúde, pode ser preciso uma suplementação nutricional individualizada, que deve ser feita por um médico ou nutricionista habilitado” finaliza a nutricionista.

Ao preparar as refeições, o Ministério da Saúde recomenda algumas medidas especiais que são necessárias para atender aos princípios de uma alimentação saudável.

• Atenção à quantidade adequada de água consumida, em virtude da reduzida sensibilidade à sede;

• Incentivar a

higienização das mãos antes das refeições;

• Fracionar as refeições, ou seja, distribuir a alimentação diária em cinco ou seis refeições;

• Estimular o entrosamento social nos horários das refeições, a fim de proporcionar mais prazer com a alimentação e favorecer o apetite;

• Desestimular o uso de sal e açúcar à mesa, em virtude das mudanças naturais na intensidade de percepção do sabor;

• Atenção à mastigação adequada dos alimentos que ajuda a perceber melhor o sabor dos alimentos, evitando o exagero no uso dos temperos;

• Estar atento à temperatura de consumo dos alimentos. Temperaturas muito quentes ou muito frias devem ser evitadas porque pode haver mais sensibilidade térmica;

• Apresentar as refeições de forma atrativa à mesa.

Fonte:


http://www.gourmetvirtual.com.br/destaque/alimentacao-na-terceira-idade-3

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Saiba quais alimentos protegem contra efeitos do sol

Saiba quais alimentos protegem contra efeitos do sol
JEANINE LEMOS
DE SÃO PAULO
Folha de São Paulo


Além de usar protetor solar, dá para proteger a pele dos danos do sol escolhendo os alimentos certos.
A ingestão de vegetais ricos em betacaroteno, como brócolis, cenoura, pimentão e tomate, combate a ação dos radicais livres que é acelerada pelos raios UV.
O efeito vai desde um bronzeado duradouro até a redução da vermelhidão. Os benefícios da comida se tornam mais evidentes após um mês de consumo.
Outros aliados da pele são o chá-verde e o cacau, ricos em antioxidantes. O chá deve ser consumido com moderação, porque é diurético (acelera a perda de líquidos).
CARDÁPIO DE VERÃO


Rodrigo Capote/Folhapress
Saiba quais alimentos protegem a pele contra os efeitos do sol
Saiba quais alimentos protegem a pele contra os efeitos do sol
BRÓCOLIS
Rico em betacaroteno, seu consumo pode reduzir a vermelhidão da pele em até 40%. A porção ideal é 1 xícara de chá, 2 vezes por semana
CHOCOLATE AMARGO
Estimula a circulação do sangue, dá melhor textura à pele e reduz a vermelhidão. Dois quadradinhos, 3 vezes por semana, são suficientes
CENOURA
Para evitar excesso de betacaroteno e não ficar com as mãos cor de laranja, consuma até 3 colheres (sopa) de cenoura ralada, 3 vezes por semana
AGRIÃO
Um prato de sobremesa das folhas todos os dias reforça a quantidade de luteína no corpo. A substância protege contra os raios solares
MANGA
Três colheres (sopa) de manga picada, 2 vezes por semana, já são suficientes para reforçar as reservas de carotenoides
RECEITAS
Gazpacho
Restaurante Eñe

Rodrigo Capote/Folhapress
Gazpacho do Restaurante Eñe
Gazpacho do restaurante Eñe
INGREDIENTES
- 6 pimentões vermelhos
- 4 pimentões verdes
- 3 pepinos tipo japonês
- 2 tomates
- 1 cebola média
- 100 ml de azeite de oliva
- 100 ml de vinagre branco
- 80 ml de suco de limão
- Sal e pimenta
PREPARO
Retire a pele e as sementes de todos os pimentões. Separe meio pimentão de cada cor e corte em cubos bem pequenos. Reserve. Coloque os pimentões, a cebola, o tomate e o pepino sem pele em um liquidificador. Adicione metade do azeite, o vinagre e o suco de limão e bata tudo muito bem. Coe em um tecido fino. Tempere com sal e pimenta e o restante do azeite. Leve para a geladeira e sirva somente quando estiver bem gelado. Para finalizar, arrume os cubos de pimentão no centro do prato coma ajuda de um aro redondo, coloque alguns croutons e sirva.
RENDIMENTO
8 porções
TEMPO
20 min
Salada de camarão, manga e papaia
Restaurante Bankao

Mauro Holanda/Divulgação
Salada de camarão, manga e papaia do restaurante Bankao
Salada de camarão, manga e papaia do restaurante Bankao
INGREDIENTES
- 800 g de camarão cozido
- 2 mangas cortadas em cubos
- 2 papaias cortados em cubos
- 1 maço de folhas de hortelã rasgadas com as mãos
- 1 maço de folhas de coentro rasgadas comas mãos
Molho
- 12 colheres (sopa) de suco de limão
- 12 colheres (sopa) de nam pla (molho de peixe, encontrado em lojas de produtos orientais)
- 12 pimentas dedo-de-moça cortadas em cubos pequenos
PREPARO
Junte em uma tigela os camarões, a manga, o papaia, o hortelã, o coentro e o molho. Misture bem, para que o molho se fixe em tudo
RENDIMENTO
4 porções
TEMPO
30 min