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domingo, 2 de maio de 2010

Enogastronomia - Pasta e Vinho



A pasta foi trazida da China e introduzida na Itália por Marco Polo no século XIV, onde recebeu o nome de "tri", na ilha da Sicília durante o domínio árabe. No século XV, ela era conhecida como "Vermicelli" ou pequenas vermes e, hoje, o nome usado para pasta é macarrão. A indústria das pastas alimentares nasceu na Itália, que possui um trigo seco e rico em glúten. A matéria-prima é a sêmola, que resulta da trituração de amêndoas do grão do trigo. Esse, para dar bons produtos, deve ser rico em glúten e ter propriedades altamente adesivas. A sêmola é reduzida a pasta, depois amassada, misturada com água e sal, só então a pasta é tratada e moldada nos diversos aparelhos mecânicos que lhe dão as formas mais variadas. Pasta significa "Massa". Para os italianos é a palavra mais popular da gastronomia do país. Existe, atualmente na Itália, uma variedade de, aproximadamente, 600 formas de massas com diferentes cores e tamanho.



A pasta é classificada em dois grupos:


Pasta seca - feita em fábricas, com trigo (sêmola), água e sal, é vendida em pacotes de 250 g. e 500 g., que podem ser guardados por vários meses;


Pasta fatta in casa - feita com trigo (sêmola), água , ovo e sal. São preparadas pelas próprias famílias ou restaurantes


A variedade dos molhos é quase proporcional à quantidade das formas. Porém, os italianos ainda não chegaram a uma redundância: determinando qual o molho mais apropriado para cada tipo de massa. As regiões trabalham independentes com suas receitas tradicionais em relação a cada molho e não aceitam qualquer opinião sobre esse assunto. Contudo, é o molho de tomate o mais conhecido e usado nas receitas com as pastas.
O tempo de cozinhar depende do tipo de cada pasta. Ele é marcado no momento em que a água com o sal e o óleo começam a ferver novamente, após a pasta ter sido colocada cuidadosamente dentro dela. O importante para a pasta é que sua consistência não fique mole, e sim al dente, firme.

Parpadelle com aspargos e camarões



Ingredientes:

400 g. Parpadelle
300 g. camarões limpos e 100g de Rosa)
400 g de aspargos
200 ml de creme de leite fresco
30 g de manteiga
sal e pimenta a gosto
200 ml de vinho branco
1 taça de vodka
1 cebola pequena picada
2 colheres de sopa de cebolinhas picadas

Modo de Preparo:
Limpe os aspargos e os camarões - retire a casca da haste dos aspargos e corte a extremidade oposta a flor que costuma ser mais rígida e os camarões maiores (rosa) retire a cabeça e a casca e deixe a cauda, para enfeitar o prato, os menores podem ser adquiridos já limpo
. Cozinhe os Aspargos até deixá-los "al dente".
. Derreta a manteiga em frigideira à fogo brando com fio de
. Azeite branqueie as cebolas.
. Acrescente os camarões, tempere com sal e pimenta do reino e deixe
Refogá-los até dourá-los levemente, Junte a Vodka e flambe os camarões
. Acrescente o vinho e deixe evaporar todo o álcool.

A pasta para cozinhar precisa em média:
• Pasta de sopa entre 4 e 5 minutos;
• o espaguete entre 11 e 12 minutos;
• o macarroni grande 15 minutos.

Como servir e comer o Espaguete com molho
Servir ele é servido num prato fundo quente, com queijo parmesão a gosto e comido com garfo e colher grandes.
Comer segurando com a mão direita, enfia-se o garfo entre o espaguete, depois levanta-se uma pequena porção e separa-se, cuidadosamente, da porção maior com ajuda da colher na mão esquerda. Em seguida, vai girando o garfo para enrolar o espaguete apoiado na colher. Quando estiver enrolado no garfo, o espaguete é levado à boca e comido. Acompanha pão branco, com ou sem manteiga.

Bebida
Com molho branco, é servido um vinho branco da região Soave ou Frascati e com molho escuro, um vinho tinto da região Chianti ou Valpolicelia.

Montagem da Mesa
1. Garfo grande do lado direito;
2. Colher grande do lado esquerdo;
3. Prato de pão do lado esquerdo;
4. Faca de manteiga sobre o prato de pão;
5. Copo de vinho branco ou tinto, 1 cm acima do garfo;
6. Pimenteiro e saleiro;
7. Tigela pequena com queijo parmesão ralado e colher média;
8. Cesta com pão;
9. Guardanapo sobre o prato de pão.


Fabrico das massas alimentícias
As formas de massas alimentícias vão desde lâminas como para lasanha, a canudos como o macarrão, fios de diferentes espessuras, como o spaghetti ou a aletria ou ainda pequenas figuras como letras, pevides, conchas, espirais e muitas outras. Para fazê-las, a massa pode ser “estendida” com um rolo da massa até ficar da espessura desejada e depois cortada de várias formas; as formas cilíndricas são geralmente feitas numa máquina parecida com a máquina de picar, em que se faz passar a massa por uma placa com orifícios de diferentes tamanhos e formas. Depois de preparada, a massa pode ser imediatamente cozinhada – a massa fresca – ou seca num forno pouco quente, para lhe retirar a maior parte da água, sem modificar o amido – esta massa seca pode ser guardada sem se estragar durante vários meses.
Para além da massa básica, composta apenas de farinha, água e sal, as massas alimentícias podem também ser coradas, quer com corantes artificiais, quer adicionando à massa básica puré de espinafre ou de cenoura, podem ser enriquecidas com ovo e podem ainda ser recheadas, como nos raviolli.

Referências
Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil. Resolução da CNNPA sobre “Massas” cessado a 18 de maio de 2009.
Revista "Nature" - Reino Unido, outubro de 2005
Ligações externas
Gastronomia do Italiaoggi - Massas, um Sucesso com Berço Incerto (artigo assinado com indicação da possível origem do termo maccherone)
Partes do texto extraídos do "http://pt.wikipedia.org/wiki/Massa_aliment%C3%ADcia"

domingo, 4 de abril de 2010

Rótulos de Vinhos


Apresentamos os detalhes
contidos nos rótulos dos vinhos de Portugal, Espanha e Califórnia

Portugal
Vinhos de mesa:
Casa, Palácio ou Solar = podem indicar vinhos de um único vinhedo.
Garrafeira = somente para vinhos safrados e envelhecidos por um número obrigatório de anos.
Reserva = termo para qualificar somente vinhos de safras excepcionais.
Vinho verde = vinho com 2ª fermentação não completada (branco ou tinto)
Vinhos regionais = equivalente à vin de pays na França

Vinhos do Porto:
Ruby = o mais jovem e simples de todos. Não melhora na garrafa.
Tawny (básico) = envelhecido acima de 3 anos em tonéis.
Tawny 20, 30 ou 40 anos = mistura de várias safras e quintas, de acordo com um padrão.
Tawny (colheita) = proveniente de uma única colheita declarada no rótulo.
Vintage = proveniente de uma única colheita, num ano excepcional. Maturação lenta na garrafa, necessitando decantação.
Espanha

DO = Denominação de Origem. Região de qualidade oficialmente controlada.
DOC = Denominação de Origem Qualificada. Reservado para os vinhos da mais alta qualidade desde 1988. Rioja foi a primeira região a ser promovida a esse status.
Vino joven = elaborado para consumo imediato. Similar ao nouveau francês.
Crianza = tintos envelhecidos em madeira por, no mínimo, 12 meses. Os brancos e rosados envelhecem apenas 6 meses.
Reserva = tintos maturados por 3 anos na bodega e brancos maturados por 2 anos. Os tintos ficam no mínimo 1 ano no carvalho e os brancos e rosados, 6 meses.
Gran reserva = aplicado somente para vinhos dos melhores anos. Os tintos permanecem 2 anos em barricas e 3 na garrafa, ou vice-versa. Os brancos são raros.
Cava = vinho espumante DO produzido pelo méthode champenoise
Jerez = vinho fortificado nos estilos Fino, Manzanilla, Amontillado, Oloroso e Cream.
Malaga = região demarcada, produzindo vinhos de sobremesa.
Califórnia
Reserve = indica o melhor vinho do produtor
Table Wine = um vinho com baixo nível alcoólico
Estate Bottled = engarrafado na propriedade
Private Reserve ou Proprietor Reserve = termos opcionais indicando vinho de melhor qualidade
Bottle Fermented = vinho espumante com 2a. fermentação na garrafa
Contains sulfites = informação obrigatória para alertar asmáticos contra reações alérgicas
Póxima aula: 11/10
Aprenda a acondicionar vinhos
Ennio Federico é especilaista em vinhos e fundador e ex-presidente da SBAV (Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho)
e-mail: ennio@basilico.com.br

DEGUSTAR VINHO


Veja a temperatura ideal para servir um vinho e a importância de se ter um bom saca-rolhas


Antes de se degustar um vinho, é importante saber abri-los e servi-los corretamente. A rolha é um componente importantíssimo do vinho: por isso, a importância do uso de um saca-rolhas eficiente. Quanto ao serviço do vinho, fornecemos abaixo uma tabela com as temperaturas ideais para cada tipo da bebida. Consulte para saber um pouco mais sobre os copos corretos para cada tipo de vinho.

A importância da rolha
A cortiça, matéria-prima da rolha, é um tecido vegetal, compressivo e elástico, proveniente da casca do sobreiro, árvore encontrada principalmente em Portugal e na Espanha.
Como qualquer outro produto, a rolha é desenvolvida em diversos níveis de qualidade e preços proporcionais. Na prática, quanto melhor o vinho, melhor a qualidade, maior o comprimento e mais informações ela contém.


Ao contrário do rótulo, sujeito a controle legal rigoroso com relação às informações nele impressas, as rolhas não. Num grande Bordeaux, por exemplo, na rolha está impresso o nome do vinho, a região e até a safra. Nos vinhos comuns, encontra-se normalmente apenas o nome da região ou local onde foi engarrafado. Já no Champagne, a qualidade da rolha é fundamental. O formato de cogumelo é criado quando a rolha é inserida na garrafa. A parte que fica em contato com o vinho é constituída de camadas laminadas superpostas; o cogumelo é feito de fragmentos colados.
Para abrir a garrafa
A garrafa de vinho deve ser aberta da forma mais simples possível, utilizando um saca-rolha correto. Existem diversos modelos no mercado, porém somente alguns têm essa qualidade. Dezenas de engenhosos dispositivos já foram inventados para reduzir a força de extração da rolha, ou simplesmente para chamar a atenção pelo exotismo.
Saca-rolhas recomendados
Os recomendados são aqueles que possuem espirais bem espaçadas e extremidade pontiaguda. Devem permitir a penetração na rolha em posição perfeitamente vertical, causando o menor dano possível. A espiral precisa ter pelo menos 7 cm de comprimento para prender com segurança as longas rolhas dos grandes vinhos.
Screwpull - O modelo denominado "screwpull" é um dos mais eficientes, pois além de preencher essas condições oferece pouca resistência para extrair a rolha.


Sommelier - Nos restaurantes, os saca-rolhas "sommelier" é o mais utilizado. Tem a vantagem de incorporar uma lâmina para cortar a cápsula. Porém, rolhas muito longas são arqueadas quase ao ponto de ruptura.
É preciso muita prática para evitar que isso ocorra. Uma forma curiosa de desarrolhar vinhos do Porto antigos é utilizar uma tenaz aquecida ao rubro, que corta o gargalo abaixo da rolha. Na prática, não deixa também de ser um saca-rolha.
A temperatura do serviço
De uma maneira geral, vinhos tintos precisam ser bebidos numa temperatura suficientemente quente para que o aroma e o bouquet se volatilizem, enquanto que os brancos devem estar suficientemente frios para serem refrescantes.
As temperaturas mostradas na tabela abaixo são recomendadas. Porém, a variação de 1 ou 2 graus de cada lado não faz muita diferença. Uma consideração importante é a temperatura ambiente:

—- Se estiver muito quente, os vinhos devem ser resfriados abaixo da temperatura indicada, pois eles se aquecem rapidamente e atingem a temperatura ideal.

—- Na falta de uma adega climatizada, os vinhos podem estar acima da temperatura ideal. Por isso, a maneira mais prática de resfriá-los é colocá-los num balde de gelo ou na porta da geladeira (na posição vertical), com tempo suficiente para atingir as temperaturas recomendadas.





Vinhos Temperaturas (ºC)
Espumantes 4-6
Brancos doces 5-7
Champagnes 6-8
Brancos secos e Jerez fino 8-10
Tintos leves (Beaujolais) 12-13
Brancos encorpados e Porto 14-16
Tintos médios 16-17
Tintos encorpados 17-18




Ennio Federico é especialista em vinhos e fundador e ex-presidente da SBAV (Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho)
e-mail: ennio@basilico.com.br