quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Brasil está entre os melhores para viajar em 2011



Brasil está entre os melhores para viajar em 2011

O guia ressaltou o novo momento que o País vive ao ser escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016

Brasília (09/12) – A Lonely Planet, uma das principais publicações de turismo do mundo, elegeu o Brasil como o 2º melhor destino para viajar em 2011. O guia ressaltou o novo momento que o País vive ao ser escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, com uma enxurrada de novos projetos, investimentos em infraestrutura e hotelaria. A lista de destinos indicados pela Lonely Planet é liderada pela Albânia.

A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) espera receber de 500 mil a 600 mil turistas no Brasil durante a Copa de 2014 e 380 mil durante os Jogos Olímpicos no Rio em 2016. Acredita-se que 25% dos turistas que virão para a Copa visitem outros destinos turísticos no País. Também é meta da Embratur aumentar em 204% a entrada de divisas geradas por turistas estrangeiros no Brasil de 2010 a 2020 (17,6 milhões de dólares) e em 113% o turismo internacional no mesmo período (11,1 milhões de turistas).



ASCOM

Fonte:

http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20101209-2.html

GT discute licenciamento ambiental para turismo náutico


GT discute licenciamento ambiental para turismo náutico

Garagens e clubes, bases de charter, entrepostos, terminais pesqueiros e empreendimentos aquícolas – como píeres, decks e trapiches – terão legislação unificada e específica

Santos, SP (24/11) – O Brasil terá normas específicas para regularização e licenciamento ambiental de empreendimentos de apoio náutico. A proposta de resolução, que disciplina a implantação de marinas, garagens e outras estruturas náuticas, foi apresentada hoje ao Grupo de Trabalho (GT) de Turismo Náutico, reunido em Santos (SP).

“Existem várias leis disciplinando esta mesma matéria. A novidade é que estamos tratando especificamente de empreendimentos relacionados ao turismo náutico”, explica a coordenadora geral de Serviços Turísticos do Ministério do Turismo, Rosiane Rockenbach. Segundo ela, o GT tem importantes contribuições para o aperfeiçoamento da legislação, já que congrega entidades relacionadas com a atividade, como a Marinha, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Associação das Empresas de Cruzeiros Marítimas (Abremar).

A minuta de Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que receberá sugestões do GT Náutico, é fruto de trabalho coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente. Para efeito da resolução, são considerados empreendimentos de apoio náutico as marinas, garagens e clubes náuticos, bases de charter, entrepostos, terminais pesqueiros e empreendimentos aquícolas como píeres, decks, trapiches e flutuantes utilizados como apoio às embarcações.

O GT Náutico, coordenado pelo MTur, é composto por representantes de órgãos federais como os ministérios da Marinha, Meio Ambiente, Trabalho, Justiça, Relações Exteriores, Transportes, agências reguladoras, secretarias de turismo, empresas e entidades do segmento náutico. A reunião prossegue até quinta-feira (25).


ASCOM

Fonte:

http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20101124-1.html

Abav Nacional não apóia o fim do faturamento das diárias

Carlos Alberto Amorim Ferreira
(foto: Fernando Chirotto)


Abav Nacional não apóia o fim do faturamento das diárias

O fim do faturamento das diárias de hotéis, que começará a ser implantado no início de janeiro, foi colocado em questão em carta enviada por Carlos Alberto Amorim Ferreira, presidente da Abav Nacional, para Rafael Guaspari, presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb).

Kaká destaca que a Abav é contra e que nunca foi consultada a respeito do assunto. Ainda de acordo com ele, a medida prejudicará os agentes de viagens, que são maioria no mercado nacional.

"O fim do faturamento é de interesse de algumas entidades e empresas do mercado corporativo, o que não sobrepõe os interesses da grande maioria - os agentes de viagens de todo o país -, que poderão ser prejudicados. Além disso, nem tudo que é bom para outros países é bom para o Brasil", ressaltou.

Os interessados podem conferir o documento na íntegra, acessando o portal da Abav.
(Rhaiane Sodré)

Serviço
www.portalabav.com.br

Fonte:

http://hoteliernews.com.br/hoteliernews/hn.site.4/NoticiasConteudo.aspx?Noticia=47509&Midia=1

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Para entender a classificação hoteleira

O diretor da Secretaria de Políticas do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch, fez exposição sobre o sistema durante o seminário Inovações em Políticas Públicas de Turismo: avanços e desafio


Para entender a classificação hoteleira
Ajudar o turista nas suas escolhas, criar critérios para concorrência e atualizar a classificação brasileira, já defasada, foram alguns dos fatores que motivaram a adoção de um novo sistema

Brasília (09/12) – O Ministério do Turismo lançou nesta quarta-feira (8), em Brasília, cartilha com orientações básicas sobre sistema de classificação hoteleira. A publicação está dividida em capítulos que apresentam o histórico, tipologias, requisitos e procedimentos para adesão ao sistema, que começa a ser implantado ainda este ano. As cartilhas com as instruções estarão disponíveis para download no portal do MTur (www.turismo.gov.br) a partir da próxima semana.

O lançamento da cartilha precede a publicação da portaria ministerial que instituirá o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem. A partir da divulgação no Diário Oficial da União, prevista para os próximos dias, os empreendimentos interessados poderão se inscrever no sistema, que é de adesão voluntária. 

O diretor da Secretaria de Políticas do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch, fez exposição sobre o sistema durante o seminário Inovações em Políticas Públicas de Turismo: avanços e desafios. Ele abordou o caráter participativo e os modelos internacionais observados na elaboração do sistema. Disse que a necessidade de auxiliar o turista em suas escolhas, de possibilitar a concorrência e de atualizar a classificação brasileira, já defasada, foram alguns dos fatores que motivaram a adoção de um novo sistema.

“Tínhamos uma matriz rígida, custos elevados para a classificação e apenas uma matriz para todos os tipos de alojamentos”, explicou o diretor. Segundo ele, o sistema de classificação é mais um passo no esforço de qualificar produtos e serviços turísticos do país. O sistema prevê sete tipos de meios de hospedagem – Hotel, Pousada, Hotel-Fazenda, Hotel Histórico, Cama & Café, Flat e Resort. 

ASCOM

Fonte:

http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20101209.html

MTur lança cartilha sobre a nova classificação hoteleira


MTur lança cartilha sobre a nova classificação hoteleira 

O Ministério do Turismo (MTur) lançou nesta semana uma cartilha com orientações básicas sobre sistema de classificação hoteleira. A publicação está dividida em capítulos que apresentam o histórico, tipologias, requisitos e procedimentos para adesão ao sistema, que começa a ser implantado ainda neste ano. A cartilha foi entregue às entidades representantes do trade e estará disponível no portal do MTur para download a partir da próxima semana.

O diretor da Secretaria de Políticas do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch, falou sobre o sistema durante o seminário Inovações em Políticas Públicas de Turismo: avanços e desafios. Ele disse que a necessidade de auxiliar o turista em suas escolhas, de possibilitar a concorrência e de atualizar a classificação brasileira, já defasada, foram alguns dos fatores que motivaram a adoção de um novo sistema.

"Tínhamos uma matriz rígida, custos elevados para a classificação e apenas uma matriz para todos os tipos de alojamentos", explicou o diretor. Segundo ele, o sistema de classificação é mais um passo no esforço de qualificar produtos e serviços turísticos do país. O sistema prevê sete tipos de meios de hospedagem - Hotel, Pousada, Hotel-Fazenda, Hotel Histórico, Cama & Café, Flat e Resort.
(Redação)

Serviço
www.turismo.gov.br

Fonte:

http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20101209.html

Por que um hotel precisa de um profissional na área de compras?


Por que um hotel precisa de um profissional na área de compras? 
Por Flávio Bastos*



Devido à alta competitividade no mercado hoteleiro, profissionais preparados para atuarem na área de compras estão sendo cada vez mais requisitados. E essa situação já chegou ao Brasil, pois hoje os proprietários querem que seus projetos sejam mais competitivos e otimizar o potencial de ganho.



Outrora o processo era repetitivo de cotações por telefone, com controles e relatórios feitos manualmente. Atualmente os softwares desenvolvidos para a área de hotelaria fornecem ferramentas com precisão e controle e agilizam todas as questões até sua final aprovação, tais como banco de dados de produto e fornecedor, avaliação e controle de preços, cotações, custo, relatórios e budget por departamento, liberando o profissional de compras para encontrar soluções e opções para maximizar o operacional e a rentabilidade.



Porém, alguns proprietários acham que eles próprios podem gerenciar as compras com a idéia que estão economizando custos. O que ocorre é o oposto. No dia-a-dia eles têm que lidar com questões específicos e não têm tempo ou o conhecimento e experiência necessários para resolver ou evitar problemas.


Com tudo isso em vista, contratar um profissional da área de compras é mais econômico e eficaz. As vantagens que ele pode proporcionar à empresa incluem receita departamental (rebates), redução de custos, padronização e fornecimento de serviço aos outros setores do hotel, fazendo com que estes tenham tempo para exercer suas reais funções. Além disso, o colaborador procurará as melhores soluções visando obter maximização do custo-benefício e confiabilidade da entrega dos produtos adquiridos.

O comprador é o xerife dos padrões adotados pelo hotel. Cabe a ele fazer respeitar estes padrões e ser um prestador de serviços imparcial a todos departamentos do hotel, sempre tendo em mente o funcionamento perfeito do empreendimento como um todo. Algumas solicitações podem solucionar um problema numa área, mas criar um problema em outra. O comprador tem que estar atento a isto, alertando os envolvidos e propondo soluções alternativas.



Um profissional com essa função, além de ser um negociador, precisa implementar a padronização, desenvolver mecanismos de controle de qualidade e atuar também com os departamentos de marketing e vendas. No Canadá, o procurement - como é chamado o setor - está diretamente ligado às finanças.



O ato comprar exerce um papel muito importante dentro de uma organização, pois bem administrado pode realizar grandes economias, controles, evitar desperdício, trazer outras receitas para a organização, promover o nome do hotel e aumentar as vendas.



Considerando o corporativismo, padrões e standards devem ser implementados para serem utilizados e seguidos por todos os departamentos dos hotéis da rede, visando a uma economia de escala e harmonização no padrão de qualidade a ser oferecido ao hóspede.

Alimentos & bebidas

Na área de alimentos, o comitê da rede, composto por chef executivo, subchef, gerente de A&B e gerente geral, pode escolher os produtos sem serem influenciados por marcas ou outros motivos. A partir de então é possível negociá-los para períodos de longo prazo, estabelecendo um relacionamento durável com os fornecedores. Contratos, então, são elaborados, evitando assim flutuações do mercado e garantindo preço e disponibilidade dos produtos.


A responsabilidade nas compras de alimentos é muito grande, pois é necessário estar muito atento à confiabilidade dos fornecedores, pois um alimento deteriorado pode causar danos imensos, como a perda de vidas e a credibilidade do hotel.

No Canadá todos os fornecedores regulares devem assinar contratos com os empreendimentos hoteleiros. Neles são estabelecidos e acordados detalhes, incluindo aumentos de preço, dias e horários de entrega, back orders, responsabilidades de qualidade e rebate.



No país norte-americano se trabalha muito com parcerias com os fornecedores, nas quais unem-se forças e são desenvolvidos acordos. Em troca da fidelidade criada e do volume obtido aplica-se o rebate. Trata-se de premiação que os fornecedores oferecem ao hotel em função da quantidade de compras efetuadas no decorrer de um certo período. Estes prêmios podem, por si só, pagar os custos do departamento de compras.



Outra opção de atividade conjunto é a participação em programas de caridade nos quais os fornecedores entram com mercadorias e os meios de hospedagem coordenam a consolidação dos mesmos.



* Flavio Bastos morou por 11 anos no Canadá, onde fez curso de Hotel management, e atuou no departamento de compras da Avendra Procurement Company, pertencente ao mesmo grupo que a Fairmont & Delta Hotels, e da Vintage Inns Hotels.


Contato
flaviobastosneto@gmail.com




Hotéis Símbolos - Décadas de glamour e hospitalidade

Hotéis Símbolos - Décadas de glamour e hospitalidade 
Por Ari Giorgi*

Ari Giorgi

Hotéis símbolo. Na linguagem atual, hotéis ícones. Em sua maioria hotéis de luxo, independentes e com glamour que sobrevive ao tempo, cuja marca e nome estão fortemente ligados à uma época da história e à cidade onde se localizam, passando até a simbolizá-las, tornando-se um marco internacional. Alguns exemplos: Plaza Athénée Paris (desde 1911); Claridge's em Londres (desde 1812); Waldorf Astoria em Nova York (desde 1893); The Plaza também em Nova York (1907); Copacabana Palace no Rio (desde 1923); Alvear Palace em Buenos Aires (1932); Country Club Lima Hotel, em Lima (1927); Hassler Hotel em Roma (1947); alguns mais novos como o Beverly Hills Hotel em Holywood (1955) e o Fontainebleau em Miami (1954); Hotel Cipriani em Veneza (1958).

Muitos continuam em operação até hoje, como os aqui citados e ainda conseguem manter a glória do passado. Outros decaíram da época do glamour para uma aceitável existência à sombra do turismo global. Mas muitos outros sucumbiram. Fato é que muitos entraram em decadência e de repente ressurgiram fortes, mediante aquisições e parcerias comerciais, atraindo hóspedes e recuperando a imagem do passado. Um exemplo é o The Plaza em Buenos Aires, inaugurado em 1909, e que incorporou a bandeira Marriott há 10 anos, conhecido hoje como Marriott The Plaza Buenos Aires. Como esses hotéis legendários conseguem ainda estar com as portas abertas e disputando o mercado?

Lendo um pouco sobre as suas histórias observamos alguns fatores. Um deles, a preservação da área urbana onde se localiza o hotel, evitando a sua deterioração, quer por competência das prefeituras das cidades, quer por meio de parceria entre o hotel e a administração pública. Outro ponto, uma administração eficiente que se renova, fazendo o hotel se atualizar nas suas instalações e serviços, de acordo com as necessidades e a evolução do mercado, na manutenção da qualidade, na estratégia de comunicação e nas novas formas de distribuição eletrônica - isso sem perder o glamour e a hospitalidade dos velhos tempos. E mais uma coisa muito importante: buscar sempre ser o palco de parte da história recebendo eventos políticos, sociais e empresariais, e promovendo tudo isso por meio de uma permanente visibilidade na mídia.

No Brasil, o Copacabana Palace é o nosso ícone maior. O grupo Orient Express não permitiu que entrasse em decadência e recuperou o produto e a imagem do hotel. Pode correr risco apenas com a visível deterioração da área onde se localiza: Copacabana, que infelizmente já não é mais a "princesinha do mar". Perdemos recentemente o outro hotel-símbolo, encerrando as atividades, o Grand Hotel Ca'd'oro, localizado em São Paulo, fundado em 1953, notável pela exuberante decoração clássica e alta gastronomia, internacionalmente reconhecido, onde se hospedaram reis, rainhas e presidentes. Um excelente "case" mostrando de um lado a deterioração da área e do outro a administração do hotel, que por algum motivo, não acompanhou a evolução do mercado. Outro hotel em São Paulo que começou a despontar como símbolo no final dos anos 70 e na década de 80, mas que perdeu o fôlego no meio do caminho foi o Maksoud Plaza. A arquitetura arrojada, uma excelente estrutura de eventos e variadas opções de gastronomia, além do famoso Clube 150, fizeram do Maksoud um marco de hotelaria no Brasil ao longo de 20 anos.

Cabe perguntar até quando esses hotéis-símbolos irão ainda sobreviver mantendo o glamour e a alta hospitalidade. Dificilmente serão substituídos.

*Ari Giorgi - profissional na indústria hoteleira. Administrador de empresas formado e pós-graduado pela FGV SP, com curso de especialização em administração hoteleira na Cornell University - USA. Atualmente Gerente Comercial do CMNet Reservas.

Contato
arigiorgi@hotmail.com

Fonte:

http://www.hoteliernews.com.br/HotelierNews/Hn.Site.4/NoticiasConteudo.aspx?Noticia=62179&Midia=1

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Hotéis e meios de hospedagem ganham sindicato próprio

Alfredo Lopes é o presidente da nova entidade

Hotéis e meios de hospedagem ganham sindicato próprio

Em uma assembléia convocada em Diário Oficial e realizada em 29 de novembro, no Hotel Novo Mundo, foi criado oficialmente o Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagens do Município do Rio de Janeiro. Estiveram presentes proprietários do patrimônio hoteleiro e demais meios de hospedagens cariocas que, após a leitura do estatuto na íntegra, aprovaram, por maioria esmagadora, a criação de uma entidade focada exclusivamente na defesa dos interesses da categoria.

O Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagens será presidido por Alfredo Lopes - atendendo ao pedido dos representantes presentes na assembléia, tendo Sônia Chami como vice-presidente e Alexandre Sampaio, presidente licenciado do SindRio (Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro) e atual presidente da FBHA (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação) na diretoria, o que fortalece ainda mais a iniciativa.
Hotéis, pousadas, albergues, apart-hotéis, motéis, entre outros, estarão representados e assumirão definitivamente voz ativa nas negociações sindicais da categoria, que conta com funcionários com perfil e qualificação distintos dos que trabalham no segmento de restaurantes e bares - antes regidos por um mesmo sindicato, o SindRio.
O Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagens é criado em um momento histórico, quando a hotelaria protagoniza o crescimento turístico da cidade e alcança representatividade econômica. Neste cenário, as questões logísticas e tributárias exigem abordagem exclusiva para a categoria.

A fundação de um sindicato específico para o segmento de hospedagem é uma aspiração da classe há mais de 20 anos e representa um marco para o diálogo em diversos níveis da Federação, em especial junto ao Ministério do Trabalho e às Delegacias Regionais do Trabalho.

Confira a chapa completa:

ALFREDO LOPES (Rede Protel)
Presidente

SONIA LEITE CHAMI (Sol Ipanema)
1ª Vice-Presidente

GERARD R. JEAN BOURGEAISEAU (Rede Windsor)
Vice-Presidente de Redes Hoteleiras;

PAULO DIAS (Pestana Rio Atlântica)
Vice-Presidente de Hotéis de Luxo;

JOSE MANUEL CAAMAÑO MOREIRA (Hotel Regina)
Vice-Presidente de Hotéis e outros Meios de Hospedagens

ALEXANDRE SAMPAIO (Hotel Copa Sul)
Vice-Presidente de Hotéis

ANTONIO DE OLIVEIRA CERQUEIRA (Hotel Villa Reggia)
Vice-Presidente de Motéis

PAULO MICHEL (Golden Tulip)
Diretor de Redes Hoteleiras

CARLOS WERNECK (Hotéis Marina)
Diretor de Hotéis de Luxo

JOSE DOMINGO GONZALEZ Y BOUZÓN  (Mar Palace)
1º Diretor de Hotéis e outros Meios de Hospedagens

BERNARDO SCHNEEBELI (Hotel Novo Mundo)
2º Diretor de Hotéis e outros Meios de Hospedagens

JOSÉ PAREDES JERPE (Hotel Vina Del Mar)
Diretor de Motéis

CARLOS ALBERTO CANEJO DE FRANÇA MIRANDA PINHEIRO DA CUNHA (Rede Protel)
Diretor Financeiro

JUAN RAFAEL CARDOSO RUIZ VIDAL (HOTEL ACAPULCO);
JOAO ANTONIO VIEITES MOUZO (HOTEL VERMONT) e
ANA HELENA FETT (HOTEL EVEREST)
Conselho Fiscal

MANOEL SANSHINO MANEIRO (HOTEL SCORIAL)
Suplente do Conselho Fiscal



Fonte: ABIH-RJ

Extraído do http://www.ideias.org.br/informativo/hoteis-e-meios-de-hospedagem-ganham-sindicato-proprio

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sustentabilidade é tema do Equip Gastronomia

Sustentabilidade é tema do Equip Gastronomia


O último dia do Equip Conference Gastronomia, e também da Equipotel, foi marcado por dois temas: legislação destinada aos estabelecimentos de alimentos & bebidas e sustentabilidade.

Em sua apresentação Conhecendo a legislação de manuseio de alimentos em restaurantes, Silvia Nogueira, docente de Nutrição e Alimentação Institucional e consultora em Administração de Serviços de Alimentação da Sunrise Consultoria, apresentou as principais portarias e demais regras oficiais destinadas ao setor, citando como mais importantes a portaria de âmbito federal 1.428 de 1993; a CVS-6, de âmbito estadual, lançada em 1999; e a municipal (São Paulo) 1.210. Os empresários ainda podem consultar como leis complementares a portaria 275 de 2002, sobre procedimentos operacionais padronizados, e a 326 de 1997, que apresenta condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de fabricação para estabelecimentos produtores e industrializadores de alimentos.

“Durante o trabalho de auditoria interna, os consultores contribuem com a realização de diagnósticos no que tange a legislação e norteia a manipulação de alimentos, pesquisam e propõem alternativas que respondam às solicitações da Anvisa e orientam e auxiliam o desenvolvimento da equipe para alcançar os objetivos propostos pela legislação pertinente”, explica Silvia.

Cozinha verde

Não é novidade dizer que sustentabilidade é o assunto do momento, mas você sabe como este conceito pode ser aplicado no mercado de bares e restaurantes? Roberta Bertoni, gerente de Projetos em empresas do segmento de alimentação para humanos e animais e consultora especialista da Key Associados, explicou, durante a última palestra do Equip Conference Gastronomia, o conceito e deu dicas de como proceder.

“Devemos consumir hoje preocupados com o amanhã, gerenciando resíduos e agindo de maneira consciente. Ser sustentável envolve práticas ecologicamente corretas, economicamente viáveis, socialmente justas e culturalmente aceitas”, afirma a executiva.

Uso de bagaço de cana-de-açúcar na fabricação de argamassa e concreto, utilização de tijolo ecológico, tinta de soja, água e terra e de energia gerada pelo vento ou resíduos industriais e desenvolvimento de um relatório de sustentabilidade são algumas das dicas. “O pão que não será mais consumido, por exemplo, pode ser vendido para um criador de peixes. Também podem ser juntados papelão e garrafas plásticas e vendidos para reciclagem”, conta Roberta, acrescentando resumidamente que as ações são contempladas em 3 Rs: reduzir, reutilizar e reciclar.

Turismo de Pernambuco receberá US$ 125 milhões em cinco anos


Turismo de Pernambuco receberá US$ 125 milhões em cinco anos
Recursos do BID, com contrapartida do Ministério do Turismo, vão beneficiar litoral, agreste e semi-árido

Pernambuco vai receber US$ 125 milhões do Ministério do Turismo e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) nos próximos cinco anos para investir no turismo. O empréstimo foi assinado hoje, em Brasília, pelo ministro do Turismo, Luiz Barretto, o governador Eduardo Campos, e o representante do BID no Brasil, Fernando Carrillo-Flores. Do total, US$ 50 milhões sairão dos cofres do ministério como contrapartida ao empréstimo internacional, no âmbito do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur). “A decisão do governo federal de bancar a contrapartida foi fundamental para o crescimento do Prodetur”, afirmou Campos.
Criado nos anos 1990, o programa ganhou abrangência nacional a partir de 2008. Pernambuco recebeu recursos nas duas fases anteriores, que ficaram restritas ao Nordeste. As obras de infraestrutura e as ações de qualificação de produtos e pessoal iniciadas a partir de agora serão parte importante da preparação do Brasil para a Copa de 2014. “Essa coincidência não foi proposital, mas muito bem-vinda”, disse Barretto. Além dos estados, municípios com mais de 1 milhão de habitantes e cidades-sede da Copa, independentemente do tamanho de sua população, podem pleitear os recursos do BID.
Para o ministro, o sucesso do programa pode ser medido tanto pelo avanço da atividade turística no Nordeste quando pela adesão de estados e municípios à fase nacional. “Hoje, 16 estados e municípios já tiveram seus projetos aprovados e aguardam apenas a autorização do Senado para a contratação de empréstimo internacional”, afirmou Barretto. Somados aos convênios assinados por Pernambuco e pelo Ceará (na semana passada), os projetos aprovados chegam a US$ 1,6 bilhão, sendo US$ 931 milhões do BID e US$ 672 milhões em contrapartida do MTur. Outros 14 estados e municípios aguardam a análise de suas propostas.
“Essa demanda demonstra a compreensão dos administradores públicos sobre a capacidade do turismo de alavancar a economia, com o emprego intensivo de mão-de-obra, e de promover a preservação dos patrimônios natural, histórico e cultural”, disse Carrillo-Flores. Os recursos destinados a Pernambuco serão investidos em três pólos: Costa dos Arrecifes, beneficiando o litoral e a ilha de Fernando de Noronha, Agreste e Vale do São Francisco. “Enquanto o Prodetur ganha abrangência nacional, em Pernambuco, o programa deixa de beneficiar apenas o litoral e chega à região central e ao semi-árido”, destacou o governador.

ASCOM

Fonte:

http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20101202-2.html

Educação nas veias do turismo

Maurício Werner

Educação nas veias do turismo
Nesse campo, ela precisa ser pensada para muito além do que se estuda na escola

Estamos vivendo uma época notável para o empreendimento do ensino de Turismo. O Brasil revelou-se, afinal, com essa vocação plena a partir de um desenvolvimento econômico promissor.

O turismo moderno pôs termo à solução de continuidade que, até bem pouco tempo, era admitida entre a matéria (o guia) e o movimento (a viagem). O turismo equilibrou-se dentre as muitas disciplinas formadoras de conhecimento, a desdobrar-se em aspectos educativos absolutamente amplos e diversificados.

Em educação, o Turismo que se quer ver prevalecer é o que concatena e se transforma mutuamente, a mercê de determinadas e especificas exigências de mercado.

A educação que imagina poder gozar de repouso total porque forneceu, nos bancos escolares, instrumentos educacionais básicos modestos está equivocada. Não há equilíbrio absoluto, diz a Física. Só o movimento -- forma de existência da matéria_ é absoluto e, por analogia à Física, o turismo requer o impulso interior que reside, justamente nas contradições, na unidade e na luta dos contrários.

O turismo passeia pelo ecológico, religioso, étnico, social, aventura e muitos outros . Agrega povos e instrui sobre os costumes.

A educação turística precisa ser pensada para muito além do que se estuda na Escola. Em termos educacionais, cada fenômeno da aprendizagem deve ser considerado em seu movimento contínuo e dinâmico, em favor da aplicabilidade funcional de desenvolvimento e da transformação, ao longo do processo universal, eterno e irresistível de complexidade crescente em seus infinitos desdobramentos.

Claparède já dizia em Genebra, em 1926, que a educação é um processo de adaptação progressiva do indivíduo ao seu habitat, visando a melhor forma de integração. Toda educação, em vários níveis e modelos, está submetida ao princípio da dependência em relação à estrutura social, seja a da sociedade, seja a do Estado, que, por sua vez, está condicionado ao nível das forças produtivas e à dinâmica das relações de produção, historicamente determinadas.

Cada formação social tem um caráter peculiar que impõe uma forma adequada de educação. Educar é, numa palavra, socializar, enquanto fenômeno social. Em consequência, não podemos falar de educação se ela não for entendida como o esteio da estrutura política- econômica- social.

O turismo é interdisciplinar bem antes de formar-se técnicos profissionais que pretendam atuar nas áreas dessa atividade.

Para manter-se o vigor de um processo educacional eficiente é necessário reconhecer que toda profissão se tornará mais fortalecida quando se compuser de profissionais formados por orientadores, com maestria plural.

Toda educação é propedêutica e serve de introdução ao Turismo, como o entendemos hoje. Ela deve ser propiciadora do despertar de habilidades intelectuais que reúnam forma, conteúdo e uso, pois só se constrói a teoria de aquisição de conhecimento com base no foco desse conteúdo.

Ora, o conteúdo, em nossos dias, evoca as demandas de mercado e dentre essas necessidades, o turismo, por excelência, requer, dada sua abrangência, conhecimentos vastos e aprofundados do mundo.

Não se pode esperar que um educando atinja a um Curso de Turismo na Faculdade para que então, haja a iniciação do pensamento turístico. Se o aluno optou por este curso, os estudos preliminares ligados à sua formação, desde a infância, precisariam implementar, ainda que informalmente, noções que estão intrinsecamente ligadas ao Turismo.

Quando uma criança do pré-escolar chega à casa exibindo uma estrela dourada no peito porque foi a que mais recolheu resíduos no pátio da escola, ela não sabe ainda, mas os pais deveriam sabê-lo, que essa iniciativa escolar acertada vai contribuir para o turismo ecológico, por exemplo.

O estudo do Turismo é, sem sombra de dúvida, cultura indispensável, quando aliada e alinhada às robustas noções técnicas de planejamento, de marketing, de informática, de indústria, de comércio, assim como a um extenso e sedimentado conhecimento geral que inclui desde as tendências modernas hoteleiras até a terminologia técnica ligada ao Turismo.

Por isso, antes de tudo, com absoluta prioridade, o profissional desta área precisa reunir na sua bagagem intelectual a expressão verbal perfeita, tantas vezes negligenciada por muitos profissionais que desprezam a importância do bom uso da língua materna para a comunicação.

O profissional de Turismo legalmente habilitado poderá atuar em múltiplos setores do mercado de trabalho. Justamente porque a atividade turística faz-se transdisciplinar, ela exige, em consequência, um aculturamento sedimentado que o auxilia no exercício da profissão, em qualquer situação em que seja cabível sua atuação.

O grande desafio é o de formar profissionais do Turismo atrelados às entidades governamentais que possam apoiar e incrementar grandes eventos capazes de contribuir para a economia e para a criação de empregos diretos ou indiretos.

Esta década é sem dúvida a maior esperança do setor turístico no Brasil, segundo Peter Drucker, a melhor forma de imaginarmos como será este futuro, será construindo ele!


Mauricio Werner é o professor da UniverCidade e diretor da empresa de consultoria Planet Work (www.profmauriciowerner.com.br)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

BID e Governo do Ceará iniciam programa de fortalecimento à gestão do turismo


BID e Governo do Ceará iniciam programa de fortalecimento à gestão do turismo

Iniciativa vai apoiar o planejamento turístico, a valorização e a preservação dos recursos naturais e culturais do Estado
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Governo do Ceará assinaram ontem o contrato de empréstimo do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo do Ceará (PRODETUR Ceará). Este é o primeiro empréstimo assinado com um Estado no contexto do Prodetur Nacional.
O programa tem o valor total de US$ 250 milhões, sendo US$ 150 milhões correspondentes a recursos do Banco. O objetivo do PRODETUR Ceará é contribuir para o aumento do emprego, da renda e das divisas geradas pelo setor, mediante a consolidação e diversificação da oferta turística do Estado.

O programa vai estruturar os pólos turísticos do Litoral Leste, Maciço de Baturité e a Serra da Ibiapaba buscando diversificar a oferta e proporcionar a melhoria da qualidade do turismo cearense.

As ações de apoio ao programa também vão contribuir para aumentar a inserção competitiva dos produtos turísticos no mercado nacional e internacional, além de promover o desenvolvimento local de forma sustentável e apoiar a recuperação e a adequação da infraestrutura e da preservação dos recursos naturais e culturais do Ceará.

O contrato foi assinado pelo Governador do Ceará, Cid Gomes, e o Representante do BID no Brasil, Fernando Carrillo-Flórez. A cerimômina de assinatura do contrato aconteceu na sede do governo do Estado, em Fortaleza, e contou com a presença do Secretário de Estado de Turismo, Bismarck Maia.

Prodetur Nacional

O PRODETUR Nacional foi concebido com o apoio do BID como um “programa guarda-chuva” que compreende operações de crédito estaduais ou municipais. Uma vez aprovadas pela União e pelo Diretório Executivo do BID, as operações são objeto de contrato de empréstimo entre o BID e cada mutuário, de forma individual.

A proposta é contribuir para o fortalecimento da capacidade de competição dos destinos turísticos do país, consolidando a política nacional de turismo, por meio da gestão pública descentralizada e cooperativa.

As linhas de ação do PRODETUR incluem desenvolvimento de produto turístico; comercialização; infraestrutura e serviços básicos; gestão ambiental; e fortalecimento institucional. Além da operação que foi contratada hoje, existem até o momento 12 operações com cartas consultas aprovadas, em diferentes fases de preparação com o BID no âmbito do programa.


Fonte:

http://www.revistahotelaria.com.br/hotelaria/noticia.php?cd_noticia=2174

Investimentos na hotelaria devem crescer 40% em 2011


Investimentos na hotelaria devem crescer 40% em 2011 

O volume de investimentos na hotelaria global cresceu em 2010 após registrar o menor nível da década em 2009. De acordo com a Jones Lang LaSalle Hotel, no ano que vem o incremento continua, atingindo de 30 a 40%.

"O mercado em 2011 apresentará incremento novamente, já que oferece boas oportunidades para os investidores", afirma Arthur de Haast, CEO global da empresa de consultoria.

(Redação) 

Serviço

www.joneslanglasalle.com

Fonte:

Café pode aliviar sintomas da asma, indica pesquisa


Café pode aliviar sintomas da asma, indica pesquisa 
ANAHAD O'CONNOR
DO "THE NEW YORK TIMES"


A cafeína é conhecida mais como uma bebida estimulante do que um remédio caseiro, mas por anos os cientistas se perguntam se a cafeína pode trazer benefícios para pessoas com asma. 

A suspeita deriva em parte de sua estrutura química, que se parece com a da teofilina, um remédio comum para a asma que relaxa os músculos das vias aéreas e alivia a respiração ofegante, falta de ar e outros problemas respiratórios. De fato, quando a cafeína é ingerida e decomposta pelo fígado, um derivado são pequenas quantidades de teofilina.
Num estudo de 2007 publicado no "Cochrane Database of Systematic Reviews", os pesquisadores coletaram e analisaram os resultados de meia dúzia de testes clínicos, observando os efeitos da cafeína sobre os asmáticos. Eles descobriram que a cafeína produzia pequenas melhoras na função das vias aéreas por até quatro horas, em comparação a um placebo, e que até mesmo uma pequena dose --menos que a quantidade presente numa xícara de café do Starbucks-- poderia melhorar a função pulmonar por até duas horas.
Em outras palavras, uma xícara de café ou chá forte pode oferecer algum alívio momentâneo.
Mas as melhorias são muito leves, como mostram estudos --certamente não suficientes para que a cafeína substitua a medicação. O outro problema é que, devido a suas similaridades químicas, consumir cafeína demais pode aumentar qualquer efeito colateral da teofilina. Como resultado, os médicos recomendam que as pessoas que tomam a medicação prestem atenção ao seu consumo de café, chá, chocolate e outros alimentos com cafeína.
Conclusão: os benefícios da cafeína para a asma são reais, porém mínimos. 

Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Festas típicas da Alemanha alavancam vendas de salsicha




Mix de salsichas do restaurante Weinstube
Eduardo Anizelli/Folhapress


Festas típicas da Alemanha alavancam vendas de salsicha
LUIZA FECAROTTA
RAFAEL BALSEMÃO
DE SÃO PAULO

"O que é indigesto não é gastronômico", respondeu o maître Dunand a Napoleão Bonaparte quando o imperador perguntou-lhe por que diabos nunca lhe serviam linguiça de porco.



Segundo os relatos do escritor francês Alexandre Dumas, ele insistiu. No dia seguinte, então, estava sobre a mesa do palacete a linguiça. De carne de perdiz. E Bonaparte se esbaldou.

Da mesma família, as salsichas (mais macias) são típicas nas ruas na Alemanha, dificilmente encontradas em restaurantes. E é em outubro que a venda do embutido é alavancada por conta das festividades.

No próximo domingo, aquele país celebra os 20 anos de sua reunificação, que ocorreu em 3 de outubro de 1990, um ano após a queda do muro de Berlim.

Ao longo dessas duas décadas, muita coisa mudou, mas, quando o assunto é comida, a salsicha ainda é a grande marca da região. Os mais entusiastas chegam a contabilizar cerca de 1.500 variedades do embutido.

A Berna, empresa que comercializa salsichas, estima um aumento de demanda de cerca de 20% nesse mês.

A cervela (salsichão bovino), a schüblig (salsichão suíno, levemente defumado) e a weisswurst (salsicha branca com carne de vitela e suína) são as mais consumidas, segundo José Vidal de Barros, gerente de vendas.

Considerada a mais tradicional, a kalbsbratwurst (salsichão de carne de vitela) é encontrada nas ruas da Alemanha, geralmente servida com um molho feito à base de ketchup e curry, adaptado do americano barbecue.

Já a frankfurter, defumada, come-se com pão, como um cachorro-quente. "Na hora em que se morde, tem que fazer 'ploc'; é sinônimo de qualidade", diz Vidal.

Ambas brancas, aqui fazem sucesso na comunidade alemã --os brasileiros preferem as vermelhas, do clássico sanduíche americano.



TRIPAS

Na Antiguidade, era comum encher tripas, peles e estômagos de animais com água para utilizá-los como recipiente. Eram "confiavelmente impermeáveis e bastante elásticos", diz Felipe Fernández-Armesto em "Comida - Uma História".

Segundo ele, as salsichas são resquícios desse estilo culinário --"as melhores são produzidas recheando-se tripas de animais", outrora usada pelos nômades para transportar sangue de animais, caso sentissem sede.

Embutidos vieram depois disso para que fosse possível aproveitar todas as partes do animal. "Nas aulas de cozinha na Alemanha, a gente precisa desossar os animais e aproveitar cada peça de forma que não haja sobra", diz o chef alemão Tassilo Drosdek, do Lukullus.

Na Grécia Antiga, vender salsichas significava comercializar o que sobrava da carne de primeira, que era vendida por açougueiros.

Lá atrás, o chanceler alemão Otto Von Bismarck (1815-1898) disse que "leis são como salsichas; é melhor não saber como são feitas".

Em comum entre as variedades do prato são os recortes e as partes menos nobres do animal. "São utilizados peles, cartilagens, medula, cérebro, carcaça de frango etc", explica o engenheiro de alimentos Alfredo Walter.

Para embalar esse patê, hoje há tripas artificiais, de celulose, usadas nas grandes indústrias. Mas a tripa natural ainda resiste.

Alan Davidson ressalta, aliás, que estas são levemente porosas e isso permite que a "salsicha seque facilmente" e cozinhe "sem estourar".



Fonte: Folha de São Paulo

Funcionários com valores diferentes geram conflitos em empresas



Funcionários com valores diferentes geram conflitos em empresas

O profissional que valoriza a experiência, o Baby Boomer, muitas vezes enfrenta problemas com a geração Y, jovens de até 30 anos com ideias novas e muita energia. Isso tudo pode deixar os mais velhos inseguros, principalmente a geração X, aquela que fica no meio das duas.
Fábio Turci São Paulo, SP


Quem vê o gerente de marketing da Boehringer Ingelheim, Sérgio Pacheco, trabalhando, pensa em quê? “Para mim, é um menino ainda”, diz o consultor de vendas da Boehringer Ingelheim, Carmelo Locateli.

Mas o "menino" chegou pra ser o chefe. “E aí aquele choque, poxa vida, eu, 47 anos, ter um gestor com 29, 28, como é que é isso?”, questiona Carmelo. “Isso é um nó, quando um Y chefia até um Baby Boomer”, afirma a presidente do Grupo Foco, Eline Kullock.

Sérgio é da geração Y, aquela dos jovens com 30 anos, ou menos, que têm pressa pra conseguir reconhecimento e crescimento profissional e que mudam de emprego com facilidade quando não estão satisfeitos. Carmelo faz parte dos "Baby Boomers", a geração de quem tem mais de 45 e valoriza a experiência, o tempo de empresa.

“É claro que é mais complicado você ter um rapaz mais jovem, uma moça mais jovem te chefiando, você fica meio frustrado. Gente, lembre-se que o Baby Boomer, o poder para ele é importante, o saber é tudo. Isso está na cabeça do mais velho, que tem certa dificuldade de aceitar”, fala Eline.

Quando existe conflito de gerações numa empresa, normalmente a geração Y está no meio. Esses caçulas do mercado de trabalho têm energia, desenvoltura, intimidade com a tecnologia. E isso tudo pode deixar os mais velhos inseguros, principalmente a geração X, aquela que fica no meio das outras duas. É a geração das pessoas com mais de 30 e menos de 45 anos, que viu os pais enfrentarem as crises da década de 80 e, por isso, trabalhou duro para ter segurança financeira.

“O X foi treinado, ele foi talhado a trabalhar e esperar um momento que seria o reconhecimento dele onde ele sobe um degrau. Ele tem medo de perder o emprego justamente pra pessoas que aparentam ter mais energia do que ele, que podem eventualmente trazer mais inovação e energia do que ele”, diz o presidente da Bridge Research, Renato Trindade.

Alessandro Lima, presidente de uma empresa, já viu isso com funcionários dele. “A gente já observou casos na empresa de pessoas da geração X que não aceitavam que uma ideia melhor, uma inovação surgisse da geração Y”, conta. O próprio Alessandro é um X, geração que valoriza muito a carreira, mas que vê os tempos mudarem.

“O que vai definir realmente promoção, ascensão na carreira, é a competência. Então, não é mais tempo de casa. Tempo de casa não garante mais nada”, explica o diretor de desenvolvimento humano da Serasa Experian, Milton Pereira. “Os X que abra o olho, porque os Y tão chegando com diploma atualizadíssimo”, completa

Alessandro reconhece que, na empresa, os contemporâneos dele perderam a briga. “A gente prefere trabalhar com a geração Y por ela estar mais aberta a novos modelos de trabalho”, diz Alessandro.

Abertura é o que a Y gerente de projetos Roberta Rossatti espera do Alessandro, chefe dela. “Eu sinto essa necessidade de aprender junto com a empresa e de passar pra empresa tudo aquilo que eu consigo aprender. Mais do que a história da estabilidade, eu quero poder participar dos processos”, avisa.

O problema é quando essa participação vem de uma forma que os mais velhos não assimilam direito. Por exemplo: o jovem Y senta na mesa de trabalho e fica ouvindo música, navegando em redes sociais na internet. Um colega da geração X pensa que ele está só enrolando e não acha justo.

Na verdade, a geração "Y" é assim mesmo: faz várias coisas ao mesmo tempo, inclusive o trabalho. “Ele nasceu, cresceu, com estímulos, de música, internet, com amigos no colégio, isso vem para organização, é a extensão do dia a dia. É o que faz ele ter prazer, então ele está trabalhando aqui, é lógico, no seu local de trabalho, mas escutando uma música, escutando um som que ele gosta e isso só colabora, só estimula”, afirma o gerente executivo da Serasa Experian, Elcio Trajano.

Outra característica da geração Y é a pouca paciência para reuniões muito longas. O jovem tira o celular do bolso e começa a mexer, para passar o tempo. O pessoal mais velho acha falta de educação.

Quando o jovem Y quer falar com algum chefe, ele, muitas vezes, passa pelo gerente, normalmente da geração X, e vai logo à sala do diretor "Baby Boomer". O gerente X não gosta e reclama que o Y não respeita a hierarquia. “O X se apega um pouco na hierarquia, porque a hierarquia consolida o poder deles. Esse é um problema que tem que ser gerenciado, de insegurança da geração X”, explica Milton.

O conflito entre as gerações atrapalha a produção da empresa. O clima fica ruim. Chega ao extremo em que o jovem da geração Y é demitido ou pede demissão porque está insatisfeito. A empresa tem gastos, perde talentos e fica com a vaga aberta enquanto procura alguém para o lugar. E quem garante que a história não vai se repetir com o outro funcionário que for contratado?

“Tumultua e acaba fazendo com que o objetivo da empresa, que é olhar para fora, olhar para o mercado, olhar para o cliente, olhar o que está acontecendo, se transforme num conflito interno. Acho que a empresa que vai ser a empresa do futuro é a que conseguir conciliar todas as gerações no mesmo ambiente de trabalho”, diz Eline.

No caso de Sérgio e Carmelo, a conciliação veio com o tempo. Bastou que Carmelo visse o jovem chefe em ação. “O cara realmente tem capacidade, ele não está à toa no cargo que ele está”, fala Carmelo.

“A idade ela passa desapercebida quando você passa a olhar a competência técnica do profissional e aí a hierarquia não conta porque o objetivo é único”, diz Sérgio.

Sérgio também é chefe de outro Baby Boomer, Walmir, que ao mesmo tempo é quase um tutor para o jovem gerente. “Ele tem o arrojo, a impulsividade da juventude, e eu fico servindo como mais ou menos um guia ou um aparador da impulsividade dele. E nisso a gente acaba se completando”, fala o gerente de políticas de saúde, Walmir Guerra Caetano.

“Acredito que eu vou aprender muito com ele, e vice versa, também, acho que ele tem muito a aprender com a gente e a empresa só ganha com isso”. Fala Carmelo.

E o que as empresas estão fazendo pra que os conflitos entre as gerações tenham sempre um final feliz, assim? É o assunto da reportagem de amanhã.

Brasil precisa crescer mais com crédito privado, diz presidente do BNDES.


Brasil precisa crescer mais com crédito privado, diz presidente do BNDES.
Reuters/Brasil Online



SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil precisa elevar sua taxa de investimento para garantir um crescimento anual sustentado acima de 5% e o governo prepara medidas para que o setor privado tenha uma participação maior no financiamento de longo prazo já a partir de 2011, disse o presidente do BNDES.

Segundo Luciano Coutinho, a taxa que hoje gira em torno de 19% do PIB, precisa subir para algo em torno de 23% a 24%, sem que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social amplie sua participação nos empréstimos.

- Nossa (expectativa) é que todo incremento possa ser financiado pelo setor privado - afirmou durante entrevista no Reuters Brazil Investment Summit nesta segunda-feira, acrescentando que o banco está pronto para anunciar medidas nesse sentido.

Coutinho disse que o BNDES é hoje o "único financiador de longo prazo", mas mudanças sobre impostos e depósitos compulsórios podem ajudar a criar as condições para que o setor privado aumente seus financiamentos.

Poderiam ser concedidos benefícios fiscais para o investidor que o incentivassem a procurar aplicações de prazos mais longos, em detrimento dos papéis vinculados à Selic.

Os comentários ocorrem em meio a críticas de parte do mercado que vê um excesso do BNDES em sua ofensiva iniciada em 2008 para tentar conter os efeitos da crise, e que isso poderia causar distorções na economia.

Desde 2009, o governo já repassou cerca de R$ 200 bilhões em empréstimos ao BNDES para aumentar a capacidade do banco de conceder empréstimos.

Os investimentos de longo prazo no país mapeados pelo BNDES consumiram cerca de R$ 1 trilhão no período 2006-2009, disse, e esta conta deve subir para cerca de R$ 1,6 trilhão entre 2011 e 2014. Os desembolsos do BNDES, contudo, devem parar de crescer. Para 2011, a estimativa de Coutinho é de que o banco ofereça um volume de financiamento similar ao deste ano, de cerca de R$ 146 bilhões.

Presidente do BNDES desde 2007, Coutinho tem sido frequentemente citado como um dos prováveis membros do atual governo que permaneceriam com Dilma Rousseff, mas o banqueiro disse que ainda não foi consultado a respeito.

O eventual aprofundamento da apreciação do real frente ao dólar pode ter como consequência o esvaziamento em setores da indústria nacional, à medida que parte do processo produtivo passa a ser feita no exterior, disse ele.

- Permitir que a apreciação persista e se aprofunde é um coisa negativa para a economia - disse. - As importações em manufaturados estão se acentuando em vários setores.

Para Coutinho, algumas das ferramentas que devem ser usadas para amortecer os efeitos negativos desse quadro é reduzir os fatores de ineficiência da economia doméstica, como na infraestrutura, além de medidas tributárias, como a eliminação de incentivos hoje concedidos Estados para importações.

- Vários Estados no Brasil têm dado incentivos criando verdadeiros corredores de importação - argumentou.

Boa parte do incremento das inversões deve ser dirigida para infraestrutura, setor que segundo Coutinho será um dos principais desafios do próximo governo e que segundo ele deve ter alta prioridade por Dilma Rousseff.

- A presidente eleita vai dedicar atenção grande à logística brasileira - afirmou.

Para Coutinho, o segmento aeroportuário "tem um gargalo sério", mas considerou que o problema deve ser equacionado em tempo hábil para os grandes eventos esportivos que o país vai sediar nos próximos anos.

Além de seis arenas para a Copa de 2014 que já tiveram os projetos aprovados pelo BNDES, outras estão em análise. Além disso, deficiências na áreas de transporte e hotelaria já estão sendo resolvidas.

- Eu não vejo grandes problemas - afirmou.

O presidente do BNDES avalia que, além de aumentar significativamente a taxa de investimentos, impedir a continua valorização do real e enfrentar os problemas de infraestrutura, o país tem outros desafios importantes à frente.

Entre eles, melhorar a formação de mão de obra e sustentar o desenvolvimento regional e o processo de distribuição de renda. E conseguir tudo isso, acrescentou, com condições macroeconômicas estáveis.