terça-feira, 25 de setembro de 2012

Produção do Whisky Escocês


O Whisky é produzido em 4 etapas: Maltagem, mahing, Fermentação e destilação. Dizem os especialistas em bebidas que o bom Whisky não dá dor de cabeça, aquela dorzinha no outro dia que chamam de ressaca. A boa bebida é feita seguindo rigorosamente os padrões de qualidade e etapas pré-estabelecidas, usando a melhor matéria prima.
Na produção do Whisky escocês, quando feito a partir da cevada maltada, as suas sementes são germinadas para que as enzimas possam preparar o amido presente para a sua conversão em açúcar. Depois as sementes são enxutas para que a germinação se interrompa. Antes da germinação a cevada é misturada e peneirada para remover os corpos estranhos. Posteriormente, é submersa em tanques especiais durante dois ou três dias e espalhada numa ampla área para que se dê início à germinação. Esta demora de 8 a 12 dias, dependendo da região, sendo interrompida quando as sementes germinadas alcançam o tamanho de uma polegada. Este malte verde é posteriormente seco em estufas ou com fornos aquecidos com turfa (os chamados kilns) de forma célere. A qualidade e características do Whisky escocês dependem da turfa utilizada, uma vez que esta concede ao Whisky um sabor a fumaça. A história completa e modelos de alambiques está no site Copper-alembic.com

As primeiras destilarias em que se tem registro são datadas do ano de 1640 nos Estados Unidos e trazidas pelos escoceses e irlandeses.  


PROCESSO DE FABRICAÇÃO DO WHISKY
PURO MALTE GRAIN WHISKEY (CEREAIS) BOURBON WHISKEY
Matéria Prima Matéria Prima Matéria Prima:
1- cevada 1- cereais (milho) 1- cereais (milho) 51 %

2- água (água da primavera highland) 2- água (highland) 2- outors cereais (trigo/ cevada/centeio)

3- leveduras (fungos agentes da fermentação) 3- leveduras 3- água

4- turfa (combustível esponjoso do pântano) 4- leveduras

5- carvão vegetal

PROCESSO PROCESSO PROCESSO:

1- cevada é tratada e armazenada 1- cozimento do cereal 1- malteação do milho

2- molhagem e germinação 2- mosto (resfriamento mais água) a) cozimento

3- secagem e defumação com turfa 3- fermentação (mosto mais levedura) b) mosto (resfriamento mais água)

4- separação do malte verde do não-germinado 4- destilação (patent still uma destilação)

5- mosto (moagem da cevada com água) 5- retificação (baixar o teor do álcool) 2- malteação dos cereais

6- fermentação (mosto mais levedura) 6- envelhecimento a) molhagem

7- decantação b) germinação

8- destilação (pot still duas etapas) c) secagem

9- retificação (baixar o teor do álcool) d) mosto (moagem mais água)

10- envelhecimento

3- junção dos mostos 1 e 2

4- fermentação

5- destilação (pot still + duas etapas)

6- retificação

7- filtragem (carvão vegetal)

8- envelhecimento

PROCESSO DE FABRICAÇÃO DO WHISKY

RYE WHISKEY CANADIAN WHISKEY

Matéria Prima Matéria Prima :

1- centeio 51% 1- centeio

2- água 2- água

3- leveduras 3- leveduras

4- carvão vegetal 4- carvão vegetal

PROCESSO PROCESSO I (malte do centeio) :

1- malteação do centeio malteação do centeio

a) molhagem a) molhagem

b) germinação b) germinação

c) secagem c) secagem

d) mosto (moagem mais água) d) mosto (moagem mais água)

e) destilação (pot still duas etapas)

2- malteação do milho

a) cozimento PROCESSO II (grain whisky de milho)

b) mosto (resfriamento mais água) a) cozimento do milho

b) mosto (resfriamento mais água)

3- junção dos mostos 1 e 2 c) fermentação (mosto mais levedura)

4- fermentação d) destilação (patent still uma destilação)

5- destilação (pot still + duas etapas) e) filtração em carvão vegetal

6- retificação PROCESSO III (mesclagem)

7- filtragem (carvão vegetal) a) mistura: malte de centeio e grain whisky com água

8- envelhecimento b) envelhecimento por sete anos

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Garfo e a Faca Surgiram Durante o Século XV

O TALHER
Até o século XV, não havia tanta dificuldade para comer. Era só colocar as mãos no prato e pegar uma porção de qualquer comida. O garfo e a faca surgiram durante o século XV, sendo utilizados apenas pelas grandes personalidades burguesas.

No século XVI foi que contemplou-se o talher, definitivamente, mas ainda com um caráter de raridade, de luxo e ridículo para todos que ainda não confiavam nas suas próprias mãos.

Hoje, encontramos o talher em mais de 20 formas diferentes e nos mais variados tipos de materiais.
ELES SÃO CLASSIFICADOS EM 3 GRUPOS

1. Talheres Simples Garfo grande

Faca grande

Colher grande

Grafo pequeno

Faca pequena

Colher pequena

Garfo de peixe

Faca de peixe

Colher de sobremesa

Colher de cafezinho

2. Combinação de talheres T. grande: garfo e faca grande

T. Médio: garfo e faca média

T. para servir: colher e garfo grande

3. Taleres especiais Colher de caranguejo

Faca de Caranguejo

Faca de caviar

Faca de "steak"

Garfo de ostra

Garfo de lagosta

Garfo de "escargots"

O TALHER E SUA FINALIDADE

Faca de Carne ou Faca Grande

Junto com o garfo para todos os pratos quentes servidos como prato principal.

Exceção de peixe.

Garfo de Carne ou Garfo Grande

Junto com a faca grande para todos os pratos quentes servidos como prato principal.
Ou junto com a colher grande para o macarrão que é servido em prato fundo

Colher de Sopa ou Colher Grande

Para sopas cremosas, peneiradas ou "consommé", que são servidas em prato fundo de sopa.

Com o garfo grande para o macarrão que é servido em prato fundo.

Faca de Sobremesa ou Faca Pequena

Usada como faca de pão para o café da manhã.

Acompanhado do garfo de sobremesa para queijos ou frutas.

Junto com o garfo de sobremesa para a maioria dos pratos frios como entrada.

Garfo de Sobremesa ou Garfo Pequeno

Com a faca de sobremesa para a maioria dos pratos frios.

Com a colher pequena para a entrada de "cocktails".

Com a faca de sobremesa para queijos ou frutas.

Com a colher de sobremesa para sobremesas doces.

Colher de Sobremesa ou Colher Média

Para sopas (consomé ou bouillon) que sejam servidas em xícara de sopa, quando não se tem a colher de sopa consome ou "bouillon".

Junto com o garfo de sobremesa para sobremesas doces.

Colher de Café ou Colher Pequena

Para café, chá ou chocolate que são servidos em xícara ou copo.

Para marmelada ou mel, quando são oferecidos em pote aberto.

Para alguns temperos que são servidos na mesa.

Para sobremesas como: cremes, metade de um "Grapfruit".

Colherzinha  Para cafezinho.

Para escargots em seu próprio casulo.

Faca de Peixe

Junto com o garfo de peixe para todos os pratos de peixe. Com o garfo de peixe para crustáceos.

Para separar a carne do peixe da espinha na hora do serviço (filetieren).

Garfo de Peixe

Com a faca de peixe para todos os pratos de peixe.

Com a faca de peixe para crustáceos.

Para separar a carne da espinha na hora do serviço (filetar).

Colher Gourmet

Para todos os pratos da "Nouvelle cuisine" que são servidos no seu próprio molho.

Garfo de Ostra

Para o serviço de ostra fresca servido sobre o gelo. Para "cocktail" de crustáceos como entrada.

O garfo deve ser levado a boca.

Faca de Caviar

Para colocar o caviar sobre a torrada.

A lâmina deve ser de marfim, madeira ou plástico. Só não deve ser de metal ou prata.

No caviar existe muita proteína, que em contato com o metal pode resultar uma oxidação, prejudicando e alterando assim, o seu gosto.

Espátula de Caviar Para retirar o caviar que é servido no pote de vidro sobre o gelo.

A parte côncava deve ser de marfim, madeira ou plástico. Só não deve ser de metal ou prata.

Pinça de Escargots

Para escargots, que são servidos em seus próprios casulos.

Garfo de Escargots

Para escargots que são servidos com ou sem casulo.

O garfo não deve ser levado a boca.

Pinça de Aspargo

Para aspargo fresco e quente servidos em quantidade.

Servidor de Aspargos

(espátula) Para servir aspargos frescos em quantidade.

Faca de Pão Para passar a manteiga no pãozinho acompanhando o prato principal.

Colher de Ovo

Para o ovo do café da manhã, seja ele cozido ou a la coque.

É oferecido uma colher de plático.

Faca de Steak Para todas as carnes como costeleta, steak, entrecote, etc.

Geralmente para cortar carne assada.

Colher de Sorvete

Para sorvetes e sobremesas de sorvete.

Garfo de Bolo

Para tortas e bolos.

Faca Para Abrir Ostra Para abrir ostras frescas que foram servidas imediatamente.

Alicate Para Lagosta Para quebrar as patas e juntas da lagosta e caranguejo para que sejam comidas em porções.

Garfo de Lagosta

Para lagostas. Ele serve para separar a carne da carcaça.

Não deve ser levado à boca.

Faca de Lagostinho

Junto com o garfo de lagostinho, somente para quebrar e separar a carne da carcaça

Garfo de Lagostinho

Junto com a faca de lagostinho, somente para quebrar e separar a carne da carcaça.

Garfo de Fondue de Carne

Para "foudue" de carne.
Garfo de Foudue de Queijo

Para "fondue" de queijo e chocolate.

Segurador de Milho Para segurar o milho quente, quando ele for levado a boca.

Concha de Sopa Para servir a sopa da sopeira para o prato ou para a xícara de sopa.

Faca de Tranchier

Junto com o garfo tranchier para fatiar assados.

Garfo de Tranchier

Junto com a faca tranchier para fatiar assados.

Faca Longa de Tranchier

Para cortar presuntos e salmão defumado em fatias finas.

Colher de Molho

Para colocar o molho da molheira que está na mesa no prato onde foi servida a comida.

Colher e Garfo Para Servir Salada Para misturar a salada na tigela grande.

Para servir a salada.

Faca de Queijo Para cortar e colocar o queijo sobre o pão.

Pinça de Pastéis ou Doce Para servir pastéis, doces e pedaços de torta e bolo.

Pinça de Torta Para servir pedaços de torta ou bolo.

Quebrador de Nozes Para quebrar nozes

Tesoura de Uva Para cortar pequenos cachos de uva

Pinça de Açúcar

Para pegar o açúcar em cubinhos do açucareiro.

Faca de Grapfruit Para fatiar a "grapfruit".

Garfo de Grapfruit Para pegar e levar o pedaço da "grapfruit" à boca.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Maracujá Está Repleto de Antoxidantes

Bastante vesátil, o maracujá está repleto de antoxidantes poderosos, como as vitaminas A e B, curativas, que retardam o aparecimento de sinais de envelhecimento.

Com o teor elevado de antoxidantes laranja, a vitamina A e o betacaroteno do maracujá ajudam a manter a pele jovem e saudável. Além de apreciar o sabor da frta, você também vai se proteger contra os danos causados pelos raios solares, como alterações pigmentares e rugas.

O sol é benéfico para nossa saúde, ajudando a melhorar o humor, a restaurar o sono e a manter a saúde, ajudando a melhorar o humor, a restaurar o sono e a manter a saúde dos ossos, porém, os raios UV são prejudiciais à nossa pele.

Muitas frutas, principalmente as tropicais como o maracujá, que recebem grandes quantidades de luz solar, cvontêm vitamina A e antioxidantes carotenoides para assegurar a proteção contra os raios UN durante o período de amadurecimento.

Ao consumir essas frutas, tiramos proveito das mesmas propriedades que asseguram a proteção contra a luz solar, além de ingerirmos as necessidades diárias de vitamina C.

Níveis elevados de potássio, fibras e vitamina C, que se associa para prever doenças cardíacas.Altamente alclina, ajuda na desintoxicação e no equlíbrio do nível dos líquidos, essenciais para manter a aparência jovem, Vitamina C ajuda a fundir o colágeno, que mntém a pele elástica, viçosa e sem rugas.

Dicas de consumo – Maracujá

A primeira referência ao maracujá no Brasil foi em 1587 no Tratado Descritivo do Brasil como “erva que dá fruto”. Maracujá é uma denominação indígena, de origem Tupi, que significa “alimento em forma de cuia”.

O maracujá é originário da América Tropical, com mais de 150 espécies nativas do BrasilNa década de 70, a comercialização do produto baseava-se apenas no mercado “in natura”. Nos anos 80, as indústrias extratoras de suco estimularam a expansão da cultura e o mercado do produto industrializado.

Na década de 90, a cultura apresenta sua maior expansão em terras paulistas, já que tem sido a alternativa agrícola mais atraente para a pequena propriedade cafeeira. Representa uma boa opção, pois o retorno do capital investido é rápido e permite ao produtor, dispor de um capital de giro durante quase o ano todo, variando esse período de acordo com o local de produção, podendo ser de doze meses no Estado do Pará, dez meses na Bahia, sete a nove meses em São Paulo e assim por diante.

O Brasil é um grande produtor e exportador da fruta, destacando-se o Estado do Pará, com mais de um terço da produção nacional. Em seguida, vem a região Nordeste, onde os Estados da Bahia, de Sergipe e do Ceará, juntos, alcançam também quase um terço da produção total e, depois, a região Sudeste, com um quarto da produção, onde o Estado de São Paulo é o líder.

Variedades:
• Maracujá amarelo ou azedo é o mais conhecido. Esta é a espécie mais cultivada e comercializada no Brasil, tanto para a indústria quanto para consumo “in natura”, por ser mais vigorosa, mais adaptada aos dias quentes, apresentar frutos de maior tamanho, com peso entre 43 e 250g, maior acidez total e maior rendimento de suco. Seu cultivo é indicado para regiões tropicais e subtropicais. O suco produzido com a fruta é muito apreciado e representa pelo menos 90% do mercado consumidor.

• Maracujá doce tem a sua produção e comercialização limitadas pela falta de hábito de consumo. Os frutos são ovais, de casca alaranjada, que lembram o mamão papaia, e pesam de 80 a 190 g. É menos rico em suco, é adocicado e de aroma agradável. É quase exclusivamente consumida como fruta fresca, pois a polpa adocicada, com forte e agradável odor, é até mesmo enjoativa quando processada na forma de suco. Pode ser destinado para exportação, pois os frutos por suas características agradam os consumidores, principalmente aos europeus, mercado ainda pouco conquistado.

Curiosidades:
O Brasil é o maior exportador de suco de maracujá do mundo. O suco de maracujá é comercializado, principalmente, como suco integral ou concentrado, sendo este vendido também congelado. Encontra-se também suco de maracujá nas formas de refresco, néctar, ou ainda, em mistura com outros sucos, principalmente laranja e abacaxi, sendo freqüentemente encontrados na forma “prontos para beber”.

O maracujá pode também ser utilizado para produzir bebidas (vinho, licor e batidas), laticínios (sorvetes e iogurtes), geléias, doces cristalizados e também em confeitaria (bolos, mousses, doces, recheios, etc).

Aspectos Nutricionais:

Devido as suas propriedades terapêuticas, tem valor medicinal: as folhas e o suco contêm passiflorina, que é um sedativo natural e o chá preparado com as folhas tem efeito diurético. Possui valor ornamental, devido as suas belas flores. Seu uso principal, no entanto, está na alimentação humana, na forma de sucos, doces, geléias, sorvetes e licores. É rico em vitamina C, cálcio e fósforo.

O suco do maracujá oferece ao organismo que o ingere, entre outras coisas, boa quantidade de vitaminas, especialmente A e C, além de sais minerais, como cálcio e ferro, e fibras.

Cada 100 ml de suco contém, em média, 53 calorias, variando conforme a espécie utilizada.
Como é um calmante natural e refrescante, a polpa de maracujá é ideal para os momentos de tensão. Rica em potássio, ferro, fósforo, cálcio carboidrato e vitaminas A, B2 e C.

Uso Medicinal:

O uso medicinal do maracujá, talvez uma das plantas medicinais mais conhecidas do Brasil, baseia-se nas propriedades calmantes, um sedativo natural encontrado nos frutos e folhas.

Tem propriedades depurativas, sedativas e antiinflamatórias. Suas sementes atuam como vermífugos, ou seja, que tem a finalidade de eliminar vermes. Por essas características, está incluído na monografia da Farmacopéia Brasileira.
O Maracujá, na culinária, pode ter vários usos a polpa, que envolve sementes de algumas espécies (principalmente maracujá-amarelo, maracujá-roxo e maracujá-doce) pode ser consumida ao natural ou usada no preparo de refrescos, pudins, sucos, sorvetes, batidas, musses e molhos (para acompanhar carnes, aves e peixes); industrialmente, produzem-se sucos concentrados. A polpa branca (aderente à casca) pode ser usada no preparo de maracujada, geléia de maracujá e compota de maracujá. O maracujá-açu, que pode chegar a pesar 3 quilos, é mais empregado no preparo de musses,

Fonte:
Livro:100 Receitas para Permanece Jovem
nplantas.com/maracuja
http://www.suapesquisa.com/frutas/maracuja.htm http://www.maracuja.com.br http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/maracuja/maracuja-2.php

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sherry - Produzido em Sanlucar de Barrameda

O "sherry" é produzido em um solo calcário nas cidades de Jerez de la Frontera e Sanlucar de Barraneda na região da Andaluzia na Espanha. A uva principal usada na sua produção é a Palomino(90%), Pedro Ximenez, Mantúo, Albillo e Canocaza.

A colheita da uva é feita na primeira semana de setembro. Elas são colocadas sobre uma esteira exposta ao sol e sobre elas é espalhado um tipo de pó de giz que provoca a perda de umidade, diminuindo a acidez e aumentando o teor alcóolico.
Depois que a uva é espremida, começa a primeira fase da fermentação que dura em média uma semana e segue os mesmos princípios da fermentação do vinho. Durante a fermentação, é adicionado aguardente de vinho. Em seguida, o mosto é colocado em barris de carvalho com capacidade para 600 litros, por um período de 3 meses. Depois, ele é filtrado, classificado os vinhos leves com bouquet que possuem a bactéria FLOUR será usado para a produção do "Sherry Fino e Amontillado” (que depois de misturado com álcool de vinho contém até 16% Vol.). E o vinho novo mais pesado, sem bouquet que não produz a bactéria FLOR será usado para a produção do "Sherry Oloroso” (que depois de misturado com álcool de vinho contém de 17 a 18% Vol.). O "sherry" deve ter no máximo 24% vol. de álcool, então o vinho é colocado para amadurecer por mais 3 anos nos barris de sherry chamados de CRIADEIRAS.

Na segunda fase da preparação do "sherry" , é usado o sistema SOLERA. Esse sistema, é a transferência do barril do sherry novo para o barril criadeira que contém o "sherry amadurecido”.

SISTEMA SOLERA: é uma sequência de três a cinco fileiras de barris uma em cima da outra. O "sherry" mais velho fica no barril-criadeira “de baixo” e já está pronto para ser engarrafado. Ele é engarrafado até que o barril atinja a metade de sua capacidade; com o "sherry" mais novo no barril de cima é dado início ao processo solera: O "sherry" do barril da segunda fileira de baixo é transferido para o barril da última fileira; o da terceira fileira é transferido para o da segunda e assim por diante até chegar ao barril da fileira de cima.
• Para manter a qualidade do "sherry" , depois que a garrafa for aberta, ele deve ser bebido no período máximo de 10 dias.

• Como na preparação do "sherry" são usados vinhos de safras diferentes, o ano não é colocado no rótulo da garrafa.

Tipos de "Sherrys":

Fino é a qualidade de "sherry" mais seco (extra dry), tem uma cor ouro-claro, possui um aroma delicado e definido lembrando a amêndoa. É servido frio como aperitivo. Possui entre 15 e 17% de vol. álcool.
Amontillado é um derivado do Fino porém, não tão seco e sua cor é mais forte. É servido frio como aperitivo. Possui 24% de vol. álcool.
Manzanilla é produzido em Sanlucar de Barrameda, possui uma cor ouro-claro, é seco e seu gosto lembra um pouco o sal. É servido frio como aperitivo. Possui 17% de vol. álcool.
Oloroso com o gosto meio doce (médium), este "sherry" é bem aromático e tem uma cor dourada-forte. Possui entre 18 e 20% de vol. álcool.
Cream ou Milk "sherry" derivado do oloroso, bastante doce e com a cor ouro-escuro. É servido com a temperatura ambiente como digestivo.

Marcas mais conhecidas:

Tio Pepe, Royal Permatin, El Cid, Bristol Cream, Dos Cortodos, Rio Viejo, Don Zoilo.

Como servir o "Sherry"?
Ele é servido no copo espanhol para "sherry" COPITA com a medida de 5 cl ou no copo pequeno com pé para aperitivos.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Hotel Gran Marquise - Wine Dinner 21 de Setembro

Wine Dinner com César Santos e João Leme
César Santos
Alta gastronomia harmonizada com os melhores vinhos: essa é a proposta do Wine Dinner, promovido pelo Hotel Gran Marquise. O sucesso dos eventos anteriores fez o Hotel repetir o projeto pela quinta vez. A edição deste ano acontece dia 21 de setembro e conta com o chef César Santos (Pe) e o chef João Leme (SP). O sommelier é Marco Ferrari. O jantar acontece às 20h no restaurante Mucuripe, localizado no piso M do 5 estrelas.

César Santos já conquistou diversos prêmios como um dos melhores chefs da cozinha brasileira e participou de festivais gastronômicos em várias partes do mundo. A trajetória do chef no restaurante pernambucano Oficina do Sabor ganhou destaque pelas receitas exóticas, que apresentavam a mistura de frutos do mar com ervas e frutas.

João Leme
iniciou sua carreira em um restaurante japonês, onde aprendeu noções básicas de cortes e cocções. Trabalhou durante seis anos com culinária oriental até procurar nos cursos franceses uma formação profissional que atendesse suas ambições no universo gourmet. O chef conquistou prêmios internacionais de gastronomia e, em 2009, foi eleito presidente da Associação Brasileira da Alta Gastronomia (ABAGA)
Veja o cardápio:

Entrada:
Ceviche de atum (João Lemos)
Queijo Coalho Arretado de Bom (César Santos)

Principal:
Magret de Pato na Cerveja Preta (João Lemos)
Camarão, Lagostins e Jerimum ao Molho de Pitanga (César Santos)

Sobremesa:
Cestinha de Peras ao Cabernet e Roquefort (João Lemos)
Marco Ferrari, eleito o Sommelier do Ano

Na edição 2012 do evento Prazeres Da Mesa em Fortaleza tivemos a grata confirmação (não poderíamos chamar de surpresa) da premiação de nosso Diretor Marco Ferrari, eleito o Sommelier do Ano. Trata-se de uma grande honra trabalharmos juntos na Associação Brasileira de Sommeliers e tê-lo à frente de várias degustações com sucesso realizadas.
Esta combinação de trabalho constante e largo conhecimento compartilhado transforma o Marco Ferrari neste profissional completo.
Mais uma vez, em nome de toda a diretoria da Associação Brasileira de Sommeliers, o parabenizamos pela honrosa conquista.
Diretoria ABS-CE.
Serviço:
Wine Dinner com César Santos e João Leme
Sommelier  Marco Ferrari

Dia 21 de setembro (sexta-feira), às 20h. No Restaurante Mucuripe - Piso M.

Endereço: Hotel Gran Marquise – Av. Beira Mar, 3980, Mucuripe.

Preço por pessoa: R$ 137,00 + 10%.

Informações: 4006.5210 – tratar com Lorena Ximenes

domingo, 9 de setembro de 2012

ACEROLA Introduzida no Brasil em Pernambuco meados do século XX


ACEROLA
Introduzida no Brasil, em Pernambuco, em meados do século XX, a acerola é, das frutas conhecidas, a que apresenta maior teor de vitamina C. Em cem gramas de sua polpa há 3.400mg de vitamina C ou ácido ascórbico, contra apenas cinqüenta miligramas na laranja ou no limão, trinta miligramas na manga e quinze miligramas na maçã.

A acerola é um fruto altamente perecível (conserva-se apenas 3 dias após a colheita) e contém altos teores de vitamina C, superando em 25 a 100 vezes a quantidade contida na laranja, em uma mesma quantidade de polpa. É uma fruta atrativa pelo seu sabor que pode ser doce ou ácido, além de ser fonte de vitamina C possui também outros diversos nutrientes, como: vitamina A, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B (Tiamina, Riboflavina e Niacina).

A fruta é bastante utilizada por pessoas com gripe, afecções pulmonares, doenças do fígado, doenças nasais e gengivais.Pode ser consumida tanto in natura como industrializada, sob a forma de sucos, sorvetes, geléias, xaropes, licores, doces em caldas entre outras.

A acerola, além de possuir as vitaminas A, B1 e B2 em grande quantidade, é uma excelente fonte de vitamina C. É rica em cálcio, fósforo e ferro. Pode ser consumida ao natural, na forma de sucos, refrescos, sorvetes, doces, geléias e compotas.

Eficaz contra reumatismo e para acelerar processos de cicatrização de feridas. Fortalece o organismo como um todo e é eficiente no tratamento de anemia. Tem sido recomendada como ingrediente indispensável na dieta de lactentes, crianças e adolescentes, de gestantes e nutrizes e de pacientes desnutridos, convalescentes e em processo de desgaste físico.
O fruto é uma drupa de superfície lisa e dividida em três gomos, com tamanho variando de 3 a 6 cm de diâmetro. A coloração externa do fruto varia do alaranjado ao vermelho intenso quando maduros com polpa carnosa e suculenta. Levam aproximadamente 22 dias desde a floração até a maturação.

Os frutos carnosos têm como característica comum sua riqueza em açúcares e acidez relativamente elevada. O tamanho varia em função do potencial genético da planta, tratos culturais e do número de frutos por gema reprodutiva. Em geral pesam de 3 a 16 g.
Planta
A aceroleira é uma árvore de 2 a 4 metros de altura, com ramificação compacta ou espalhada. Adquiriu importância mundial devido ao alto teor de vitamina C, além de ser boa fonte de vitamina A (caroteno), ferro, cálcio e tiamina.

As variedades de acerola são classificadas em doce ou ácida. Deste modo, os clones disponíveis para plantio foram selecionados levando-se em consideração o teor vitamínico. Nesta classificação, os frutos que produzem mais que 1.000 mg de ácido ascórbico (vitamina C) por 100 g de suco é que são considerados satisfatórios.

Cultivo:
O climaideal para o cultivo é caracterizado por temperaturas médias em torno de 26 ºC e 1.200 mm a 1.600 mm de chuvas.

Dependendo da fertilidade do solo e dos tratos culturais, o espaçamento indicado varia de 5,0 x 5,0 m a 6,0 x 6,0 m. Espaçamentos menores também são possíveis, dependendo do terreno e tratos culturais, adotando-se 4,0 x 4,0 m. Com esse espaçamento e irrigação pode-se obter melhor produtividade, com 625 plantas por hectare e produção de até 100 kg de frutas por planta por ano.

Em relação às doenças e pragas, a aceroleira apresenta poucos problemas, mas é freqüente o aparecimento de cochonilhas e pulgões atacando os ramos e folhas. Deve ser feito o controle da mosca-das-frutas, evitando-se seus prejuízos. As doenças mais comuns são cercospora ou Mancha-das-folhas, verrugose e antracnose.

Abelhas da família Apidae, especialmente dos gêneros Centris e Epicharis, são relatadas como principais polinizadores da aceroleira. Esses insetos têm vida solitária e constroem seus ninhos, geralmente, em cavidades no solo. As abelhas Irapuá (Trigona spp.) também são observadas visitando as flores da aceroleira com certa freqüência, porém sua eficiência na polinização não está comprovada. As abelhas melíferas (Apis mellifera) não são eficientes na polinização da aceroleira devido à baixa atração das flores, possivelmente pela ausência ou baixa concentração de néctar.

A colheita dos frutos da aceroleira destinados ao consumo “in natura” ou ao processamento do suco deve ser feita de maneira bastante criteriosa. Os colhedores devem ser adequadamente treinados para o trabalho de colheita. As acerolas destinadas a mercados distantes devem ser colhidas "de vez". Deve-se evitar que os frutos sofram pancadas ou ferimentos durante a colheita, seleção e embalamento, pois isso acelera sua deterioração.

Deve-se ter cuidado no acondicionamento dos frutos, principalmente os maduros, que devem ser colocados nas caixas de colheita em poucas camadas, pois o peso das camadas superiores pode provocar o rompimento da casca dos frutos das camadas de baixo.

Usos
A produção de polpa e suco é, ainda, a principal destinação da fruta, dada sua perecibilidade e acidez. Os frutos da aceroleira apresentam rendimento de suco entre 49% e 75% do seu peso, com elevada acidez (pH 3,3). O teor de água nos frutos é, em média, de 90%.

Fonte: www.sebrae.com.br

O Quiabo um Caviar Vegetal.


O quiabo foi trazido para o Brasil pelos escravos – estudiosos confirmam que o vegetal tem origem na África ou na Ásia. A safra ocorre principalmente de janeiro a maio, mas você encontra o legume em qualquer época do ano nos hortifutris. Para escolher o mais saborosa, opte pelos que estejam bem verdes, firmes e sem manchas. O único “porém” do consumo do quiabo é que, ao cozinhá-lo, ele forma uma “baba”‘ e há quem não gostei disto. Uma dica: algumas gostas de limão ajudam a minimizar o efeito desta baba. Mas o lado bom é que o quiabo é saborosíssimo e tem bastante vitamina A e C e tem poucas calorias.
Na Culinária
Durante muito tempo quiabo,chuchu e jiló estiveram entre os alimentos deixados de lado na culinária brasileira. Eram até vistos com preconceito e desconfiança pela maioria dos consumidores. Agora, com a ajuda da ciência, os três ganharam status de alimentos funcionais e estão conquistando espaço nos cardápios das famílias e restaurantes. Além de serem nutritivos e alimentos de baixa caloria, os chefs badalados redescobriram esses frutos e estão criando receitas diferenciadas

Com o uso do quiabo em pratos refinados, chefs de São Paulo e do Rio mostram que o desafio da moderna culinária brasileira mora em se conectar às raízes e às coisas simples do dia a dia

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Mesmo figurando em pratos tradicionais da culinária brasileira, o quiabo sempre foi vítima de preconceito: porque ele baba, porque tem pelo, porque não é propriamente... assim... um galã.

Cheio de estilo e personalidade, ele finalmente dá a volta por cima. E agora pode ser visto (e saboreado) na companhia de ingredientes de peso, como o foie gras, brincando de ser caviar e até invadindo receitas francesas.

A chef Roberta Sudbrack, que foi cozinheira da Presidência da República no governo Fernando Henrique Cardoso por sete anos e que, no mês passado, entrou para a lista dos melhores restaurantes do mundo da revista inglesa "Restaurant", estuda o quiabo há tempos.

Ela usa as sementes, "escondidas" durante séculos, quase envergonhadas dentro do fruto verde e alongado, para preparar um caviar vegetal. "O quiabo é um ícone. Foi um dos primeiros ingredientes que escolhi para uma pesquisa mais profunda", conta.

Outro entusiasta do quiabo é o chef Alex Atala -considerado, na mesma lista, o quarto melhor do mundo.

Atala inventou o papel de quiabo. Simplificando muito, ele bate, no liquidificador, quiabo, pimenta, sal e glicose. Depois, esparrama a mistura em uma folha de silicone e leva ao forno.

O papel de quiabo é servido com quiabo salteado, caviar de quiabo e quiabo frito. Não à toa, o prato, servido no seu restaurante D.O.M., em São Paulo, recebeu o nome de "quiabo quiabo quiabo".

No Dalva e Dito, o chef serve ratatouille -o prato francês que, numa releitura "brasuca", virou ratatouille do sertão- feito com ingredientes inusitados, como quiabo, maxixe, banana-da-terra e manteiga de garrafa.

O uso de ingredientes brasileiros com sotaque francês virou moda quando chefs gauleses vieram para cá nas duas últimas décadas.

Um deles é Emmanuel Bassoleil, chef do Skye, no hotel Unique de São Paulo. Ele incorporou ingredientes nacionais aos seus pratos e diz que "hoje, as pessoas estão mais curiosas, abertas e preparadas para consumir produtos que há 20 anos nem pensariam em provar".

Ousadia não falta também ao chef Diego Belda, do restaurante Rothko, em São Paulo. Ele criou uma terrine de foie gras, quiabo e pequi. "Sempre gostei de quiabo, principalmente por causa das várias texturas e das possibilidades de leituras", diz.

VOLTA ÀS RAÍZES

Para a chef Roberta Sudbrack, o quiabo está ressurgindo. "A cozinha moderna brasileira não pode estar desconectada dessas raízes, das coisas simples do dia a dia."

Para ela, "ainda não chegamos nem perto de descobrir tudo o que esse ingrediente tem a nos oferecer".

No restaurante Xapuri, em MG, dona Nelsa defende que não é preciso mais que uma boa receita para conferir o potencial e o sabor do quiabo.

Ali, o quiabo verdinho recebe o tratamento "original". Ele é lavado com esmero, cortado em pedaços de quatro centímetros e levado à panela. O segredo dela? Respeitar o "jeito de ser" dele. "Deixe o quiabo quietinho, na dele. Se mexer, ele solta a baba." Questão de personalidade.  (JULIANA SAAD) .
segunda-feira, 26 de março de 2012QUIABO, UM VEGETAL INJUSTIÇADO - FOLHA DE BOA VISTA 24/03/2012

QUIABO, UM VEGETAL INJUSTIÇADO

Hoje em dia ele é estrela na cozinha dos grandes chefes brasileiros.

Denise Rohnelt de Araujo


Quiabo, maxixe, jiló, entre outros vegetais, são completamente injustiçados no prato do brasileiro. Uns são considerados amargos, sem graça e muito pegajosos, mas são vegetais muito apreciados pelos mineiros, goianos e baianos, onde a culinária tem inúmeras receitas com eles.
Mas vamos falar sobre o quiabo. Para que ele serve?

Foto Denise
O quiabo é um vegetal de cor verde, formato alongado e fino, é um alimento pouco calórico, cada 100g tem aproximadamente 35 calorias. Possui vitaminas A, C e B1, B2 e B5, além de sais minerais como: fósforo, ferro e cálcio.
É um ótimo laxante e previne doenças nos rins, bexiga e intestinos, pois é eficaz contra as infecções nesses órgãos. É um fruto de fácil digestão e tem ação terapêutica, uma das vantagens desse vegetal tão desprezado.

O que causa rejeição no quiabo é o liquido viscoso que ele solta, a chamada baba do quiabo. Que é facilmente resolvido, basta pingar limão ou vinagre na hora de cozinhar.


Esse vegetal de origem africana pode ser consumido de diversas formas, em saladas, sopas, refogados, ensopados, na farofa, acompanhando carne de vaca, camarão, frango ou simplesmente frito.  

Quiabo cortado bom para salada e para uma farofa.

Para escolher bem o quiabo, é bom pegar os verdes mais claros, quebrar a ponta para verificar se está muito fibroso e não pegar os que estão muito escuros e duros.


A chef Roberta Sudbrack e a descoberta do quiabo

A chefe de cozinha Roberta Sudbrack, fez do quiabo um dos seus carros-chefe no restaurante que leva seu nome no Rio de Janeiro.

Ela estudou o vegetal por um ano e escreveu um texto na revista GULA chamado “Quiabos me mordam!” (http://robertasudbrack.com.br/blog/) sobre sua fascinação e seu encontro com esse vegetal.

retirada do site BasilEla fala no seu texto: “Como explicar, por exemplo, a minha relação com as sementes de quiabo?

Tão louca, mas tão louca, a ponto de sonhar com a utópica possibilidade de transformá-los em… Caviar?” Pois é, hoje, as sementes do quiabo juntamente com a baba, considerada como uma gelatina natural do quiabo, são Foto

conhecidas como caviar vegetal, depois que a chefe Roberta pôs em prática nas suas receitas as sementes do quiabo e utiliza nos pratos de seu restaurante no Jardim Botânico – RJ. 

Prato de quiabo da Chef Roberta Sudbrack

foto Denise
E então, lá em casa pelo menos uma vez por semana tem quiabo na mesa. Deixo com vocês a receita predileta da família, que é um prato mineiro muito conhecido: Frango com quiabo e angu. Espero que gostem. Até o próximo sábado.

Frango com quiabo na travessa. Deve ser servido com angu de milho e arroz branco .

PRATO FEITO - Frango com quiabo e Angu

Foto Denis
Também pode servir o frango com quiabo empratado individualmente.

INGREDIENTES:

01 kg de sobre-coxa de frango

03 colheres de sopa de azeite de oliva

01 kg de quiabo

04 dentes de alho

02 cebolas bem picadas

450 ml de molho de tomate pronto. Ou tomate pelatti.

01 colher de chá de cúrcuma ou açafrão da terra

04 colheres de molho de soja (shoyo)

Sal e pimenta a gosto

Pimenta biquinho para enfeitar

Para o Angu:

02 xícaras de fubá de milho

05 xícaras de água fervente

01 tablete de caldo de frango

02 colheres de sopa de manteiga ou margarina
MODO DE FAZER:

Limpe o frango, retire a gordura e a pele de alguns.

DICA 1- Colocar o frango de molho na água com uma colher de sopa de álcool para tirar o “pitiú” por 15 minutos.

Retire a água com álcool do frango e deixe marinando no molho de soja e no cúrcuma. Frite o frango temperado no azeite. Quando estiver dourado o frango, coloque a cebola, o alho e o molho de tomate. Deixe cozinhar no molho por uns 15 minutos. Antes de servir, coloque os quiabos já cozidos e deixe por cinco minutos.

QUIABOS: Lave bem os quiabos com uma escovinha, deixe inteiros. Depois que água ferver, cozinhe por 10 minutos, apague o fogo e reserve.

DICA 2- Colocar os quiabos na água com vinagre branco e/ou limão e cozinhar em fogo baixo. Deixando o quiabo inteiro, na água com vinagre, ele não irá babar.

ANGU: Coloque as cinco xícaras de água para ferver, tempere com o caldo de frango industrializado, coloque a manteiga, baixe o fogo e aos poucos vá colocando o fubá, batendo sempre com um batedor (fouet) para não formar grumos. Servir o frango com quiabo, angu e arroz branco.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

12 Alimentos que você deve comer em 2012

É tradição de algumas grandes marcas lançar, a cada novo ano, um calendário com paisagens paradisíacas ou cobiçadas top models. Inspirados nessa mania, mas moldando-a aos padrões de SAÚDE, decidimos buscar 12 alimentos que ganharam recentemente os louros da ciência para estampar uma reportagem com o que merece ser convidado à mesa em 2012. Eles não foram alinhados com meses específicos para não passar a ideia equivocada de que seu consumo precisa ficar restrito àquele período. Esses 12 itens, que englobam desde frutas até carnes, podem integrar o cardápio ao longo de todo o ano. Então, está na hora de apreciar as curvas do pêssego, que esbanja vitaminas, o bronzeado do feijão, uma belezura em fibras, os cortes suínos mais esbeltos — quanta proteína! — e até a polpa volumosa da melancia, que vai fazer seu coração bater mais forte. Bom apetite e um saudável 2012!   
1. Kiwi: O domador da pressão

De origem chinesa, o kiwi cruzou terras e mares até ser colocado à prova em um comparativo feito com a população escandinava. Pesquisadores do Hospital Universitário de oslo, na noruega, recrutaram 118 pessoas na faixa dos 55 anos com a pressão arterial levemente alterada e as dividiram em dois grupos: o primeiro comia uma maçã por dia — seguindo aquela velha máxima de que uma unidade diária da fruta é suficiente para manter distância do médico — e o segundo ingeria três kiwis. dois meses depois, avaliaram os voluntários e descobriram que a turma do chinês verdinho exibia uma pressão mais próxima do ideal. essa vantagem parece estar nos seus altos níveis de luteína, uma substância antioxidante que, além de proteger os olhos, reduziria a inflamação nos vasos sanguíneos. "o consumo de kiwi sozinho não vai controlar a hipertensão, mas ele pode ser incluído na dieta como um lanche ou sobremesa", diz a nutricionista Camila Gracia, do Hospital do Coração, em São Paulo.

2. Carne de porco: Mais magra e saudável

Nas últimas décadas, os porcos passaram por uma espécie de dieta e seu teor de gordura caiu. os cuidados com a criação se aperfeiçoaram e hoje é difícil comprar um corte no supermercado correndo o risco de pegar um parasita. nessa onda contra o preconceito, a carne suína mostra que às vezes é uma melhor opção para quem quer manter o peso ou as taxas de colesterol adequadas. Basta lembrar que o lombo, por exemplo, carrega menos gordura que uma picanha bovina. "Cortes suínos magros são ricos em proteína e em vitaminas do complexo B, que zelam pela pele, fígado e sistema nervoso", conta a nutricionista Mirella Pasqualin, da rG nutri, em São Paulo.

Dicas de consumo
Há cortes suínos magros e outros bem gordos. Se deseja manter a linha, prefira a bisteca e o lombo ao pernil e à costela. Assim você leva menos calorias e gordura saturada, aquela que faz mal ao coração, para o prato. E, em vez da fritura, opte pelo preparo no forno.

3. Rúcula: Folha antigastrite

A rúcula é cultuada há séculos pelos povos do mediterrâneo por seus poderes digestivos e até afrodisíacos. Pois em matéria de estômago a hortaliça merece mesmo o crédito. Cientistas da Universidade King Saud, na Arábia Saudita, testaram o extrato do vegetal em ratos e notaram que ele tem um potente efeito contra gastrites e úlceras. Isso sugere, especialmente a quem sofre daquela queimação, que a rúcula ajuda a apagar o problema. Segundo os árabes, a folha trabalha modulando a inflamação no estômago. "Além de vitaminas e minerais, ela tem ômega-3, gordura de atividade anti-inflamatória", diz a nutricionista Mariana Excel, do Hospital Samaritano de São Paulo. Aproveite a rúcula em saladas de uma a duas vezes ao dia. "Só evite picá-la, porque assim ela perde mais rápido suas propriedades", orienta Mariana. A quem bate o pé para o seu gosto forte, que tal degustá-la sobre uma pizza?

4. Acerola: Pequena guardiã de genoma

A acerola é famosa por ser um reduto de vitamina C e outros compostos que fazem a segurança das nossas células. Em laboratório, uma equipe da Universidade Luterana do Brasil, em Canoas, no rio Grande do Sul, decidiu mensurar seus componentes e seu efeito sobre o nosso dna comparando as frutas verde e madura. "Embora a verde tenha mais vitamina C, encontramos mais flavonoides, que também são antioxidantes, na madura", conta a bióloga juliana da Silva. "Essas substâncias protegem o genoma de alterações causadas pelos radicais livres", diz. Isso se traduz, em tese, em menor risco de uma série de doenças ligadas ao envelhecimento. Como ninguém come acerola verde, aposte na vermelha especialmente nos sucos — uma forma de driblar a acidez. Também dá para lançar mão da polpa congelada, já que as doses de vitamina C não caem muito.

5. Aveia: Ceral multiprevenção

A aveia foi catalogada como um dos primeiros alimentos funcionais da história, porque, além de dar energia ao organismo, fornece substâncias capazes de evitar doenças. o grande diferencial desse grão é ser carregado de uma fibra solúvel, a betaglucana, que reduz o colesterol ruim, auxilia a controlar a carga de açúcar no sangue e até diminuiria o risco de alguns tumores. Com o objetivo de maximizar esse poder preventivo, estudiosos da Universidade Federal do rio Grande do Sul estão modificando o alimento para elevar a quantidade desse nutriente. "Queremos ampliar o teor de betaglucana de 4,5 para 8%, sem afetar os demais componentes nem alterar seu sabor", esclarece o agrônomo luiz Carlos Federizzi, responsável pelo projeto. assim, será possível comer menos aveia no dia a dia para conquistar seus múltiplos benefícios.

Dicas de consumo
Esse cereal é extremamente versátil. Pode ser misturado a frutas, iogurtes e vitaminas, assim como incorporado a receitas de pães, tortas e bolos. Dá para salpicá-lo não apenas sobre doces mas também em saladas e pratos salgados. Está disponível nas formas de farinha, farelo e flocos.

6. Romã: Sorte para os vasos

Algumas famílias cultivam o hábito de saborear sementes de romã na virada do ano para serem abençoadas com sorte e fortuna na nova temporada. essa superstição pode ser levada a sério e adotada ao longo do ano se você quiser dar uma força ao controle da pressão e dos níveis de gordura no sangue. em um estudo israelense com pessoas em tratamento de insuficiência renal, o suco da fruta ajudou a relaxar os vasos e livrá-los de lesões. ao que tudo indica, a romã in natura apresentaria efeito parecido graças a seus antioxidantes. "notamos que ela diminui os triglicérides e aumenta o colesterol bom", conta Shema lilach, pesquisadora do Western Galilee Hospital, em israel.

7. Melancia: Vai uma fatia para o coração?

Um trabalho da Universidade de Kentucky, nos estados Unidos, revela que a melancia presta um belo serviço à circulação sanguínea. em um experimento com o seu suco administrado a cobaias, os especialistas perceberam que o preparo fez diminuir a massa gorda e a formação de placas nos vasos. "a própria fruta também deve exercer esse desempenho", diz o líder do estudo, Sibu Saha. ora, a melancia é rica em citrulina, substância que, dentro do corpo, aciona um mecanismo de relaxamento das artérias. de acordo com a nutricionista regina Pereira, da Sociedade de Cardiologia do estado de São Paulo, ela se encontra tanto na parte vermelha quanto na branca. "Como a fruta tem bastante açúcar, é melhor consumir entre as refeições para evitar picos glicêmicos", recomenda.

8. Feijão: Grão de fibra

O último vigitel — enquete telefônica realizada em todo o país pelo Ministério da Saúde — constatou que o brasileiro está comendo cada vez menos feijão. Se você é integrante desse movimento, trate de reconvid-lo à rotina. o grão — e isso vale para todas as variedades — guarda proteína, fibras e minerais como o ferro, que afasta a anemia. "Mesmo quem está de regime pode consumilo, uma vez que ele contribui para a saciedade e ajuda a preservar a massa magra", aconselha a nutricionista Carolina duarte, da clínica nutrício, em Belo Horizonte.

Dica de consumo
Para aproveitar melhor o feijão, deixe-o de molho por 12 horas, jogue a água fora, lave mais uma vez os grãos e cozinhe-os com água nova. "Isso elimina substâncias que atrapalham a absorção dos nutrientes e ainda ajuda, mais tarde, a reduzir os gases", diz Carolina. Há indícios de que botar folhas de louro na hora do cozimento também minimizaria flatulências.

9. Café: Goles que espantam o câncer

O cafezinho não afugenta só aquela preguiça. Bastante investigado nos últimos anos, ele vem demonstrando que defende o coração, afasta a depressão e, agora sim, lá vem notícia: até ajuda a impedir o surgimento de certos tumores. a chancela vem de um estudo da respeitada Universidade Harvard, que averiguou dados de cerca de 67 mil americanas. entre aquelas que bebiam mais de quatro xícaras por dia, observou-se um risco 25% menor de ter um câncer no endométrio, tecido que reveste o útero. Muito café? Pois saiba que as mulheres que tomaram duas xícaras tiveram um risco 7% menor. "a bebida tem um alto poder antioxidante e anti-inflamatório, o que justificaria sua proteção contra alguns tipos de câncer", afirma a nutricionista Youjin je, uma das autoras do trabalho, que não levou em conta o tipo de café nem o preparo.

Dica de consumo
Procure sempre tomar o café logo depois de pronto — e isso vale tanto para a bebida coada quanto para o expresso. Evite deixá-lo em garrafas térmicas, principalmente se estiver adoçado. Aliás, para tirar proveito dos seus compostos protetores, maneire no açúcar ou adoçante e nunca coloque cremes ou chantilly.

10. Pêssego: Bonito, não só na aparência

Quando a gente pensa em pêssego, vem à cabeça uma fruta linda e suculenta. Só que a realidade nem sempre é a mesma: por vezes deparamos com exemplares mirrados, sem cor, ácidos e que ainda estragam em pouco tempo. a empresa Brasileira de Pesquisa agropecuária desenvolveu novos cultivares com pêssegos mais vistosos, carnudos e doces, algo que ajuda a driblar de vez as resistências ao alimento. "essas mudanças são ótimas porque estimulam o consumo de uma fruta pouco calórica e repleta de antioxidantes e fibras", opina a nutricionista Carolina duarte.

11. Ovo: Da galinha para cuca

Os ovos já foram resgatados do ostracismo na culinária saudável, mas ganham ainda mais reconhecimento com uma descoberta da professora de neurologia Rhoda Au e colegas da Universidade de Boston, nos Estados Unidos. Eles decifraram um elo entre a ingestão de colina, substância encontrada sobretudo na gema, e uma maior proteção do cérebro contra o avançar da idade. "Ela é precursora da acetilcolina, essencial à transmissão dos impulsos nervosos", explica Rhoda. Sabe-se que portadores de Alzheimer possuem uma menor concentração desse mensageiro químico.

Dica de consumo
Pessoas com diabete ou alto risco cardíaco devem se limitar a três unidades de ovo por semana. Mas mesmo livre de problemas vale evitar o abuso no dia a dia, por causa do colesterol e da gordura. Em vez de fritar, dê preferência ao ovo cozido ou pochê, feito com água. No preparo de ovos mexidos e omeletes, use pouquíssimo óleo.

12. Iogurte: Hóspedes especiais

Não param de sair pesquisas esmiuçando a importância dos probióticos, bactérias benignas presentes em iogurtes e leites fermentados, na prevenção e no controle de males que vão de constipação a obesidade. Nessa linha, cientistas da Universidade de Washington, em solo americano, flagraram em ratos que o consumo de probióticos interfere no aproveitamento de nutrientes no intestino, o que pode ajudar a entender o impacto desses micro-organismos na regulação do corpo e na manutenção do peso. "Isso precisa ser avaliado em seres humanos, mas já sabemos que os probióticos melhoram a nossa flora e a imunidade", diz o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital e Maternidade São Luiz, na capital paulista.

Dica de consumo
Nem todo iogurte tem bactérias probióticas. Por isso, trate de verificar o rótulo dos produtos, que informa se eles pertencem ou não a essa categoria. Para obter seus benefícios, eles devem ser consumidos diariamente. saude.abril.com.br/.../alimentos-comer-2012-6660