quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A campanha por uma alimentação melhor e saudável


No decorrer da vida você é o que come. Isso já serve de alerta.

Quando a medicina convencional ignorou a campanha por uma alimentação mais saudável e contra aditivos em alimentos, prestou um desserviço ao bem estar público. Depois que as indústrias de carne e de laticínios começaram a adicionar hormônios massivamente para acelerar a produção de carne e aumentar massivamente a quantidade de leite que as vacas leiteiras dão, houve mudança suspeita na saúde pública, como o início precoce da menstruação em meninas e o aumento de caso de câncer de mama.

O governo monitora o uso de pesticidas e inseticidas por lei, mas raramente persegue ou processa violações e forças mercadológicas imensas promovem o fast food, carnes preparadas, alto teor de açúcar e uma grande variedade de conservantes. Mas ninguém tem que esperar os estudos para detectar qual o aditivo é exótico e qual não é. Uma alimentação rica em gordura e açúcar já é um risco. Ter cautela é a melhor atitude; uma dieta natural faz mais sentido. Por que não diminuir o máximo a toxidade em sua alimentação?

Toxina é uma palavra assustadora, mas uma abordagem equilibrada é melhor que uma pureza total motivada pelo medo.

Pesticidas e inseticidas são legalmente obrigados a se decompor até o momento em que o alimento chega ao mercado, e são lavados quando o produto é processado para a venda, de qualquer maneira lavar frutas, legumes e verduras em casa deve ser uma prática padrão.
É sensato não confiar totalmente na indústria alimentícia, que garante que não ingerimos conservantes, aditivos e pesticidas em grau suficiente para fazer mal. No decorrer da vida você é o que come. Isso já serve de alerta.

A campanha por uma alimentação melhor faz parte da tendência geral de buscar maior concorrência (se pelo menos se espalhasse mais rápido), e os maiores problemas são as toxinas invisíveis que degradam o bem estar. Extraído do Livro Super Cérebro página 251/252 – Deepak Chopra/ Rudolph E. Tanzi

sábado, 12 de outubro de 2013

Culinária Sustentável

Culinária sustentável une saúde, economia e responsabilidade ambiental, mais encontra-se atrapalhada, em função de tantos encargos sociais, o pequeno agricultor, tem que ser um malabarista, um sonhador, lutador e dedicado... só assim, juntamente com sua família, comunidade, associação, enfim... consiga driblar tanta demagogia e exploração em relação a sua produção.

Nota fiscal eletrônica, emissor de cupom fiscal, contador, os trabalhadores são informais (familiares e amigos), sem carteira assinada, sem INSS ou FGTS, etc. ... são alguns pedras no caminho do pequeno produtor.

Andrea Vialli, Afra Balazina - O Estado de S.Paulo
No prato, ingredientes orgânicos, sazonais e cultivados nas redondezas - de modo que não sejam transportados por grandes distâncias e emitam gases de efeito estufa. Carne, só de fazendas com rastreabilidade e de peixes que não estejam ameaçados de extinção. Na hora de cozinhar, aproveitamento integral dos alimentos para evitar desperdício.
Esses são alguns ingredientes da chamada gastronomia sustentável, um movimento que vem crescendo e ganhando adeptos entre chefs de renome no Brasil.

A conexão entre a comida do dia a dia e seus impactos ambientais está levando os chefs a repensarem seus cardápios. Um exemplo é o paranaense Celso Freire, que está à frente de um movimento para popularizar a gastronomia verde que envolve 15 restaurantes em Curitiba.
Dentro do programa Gastronomia Responsável, o chef propôs a cada um dos restaurantes convidados que elaborassem pelo menos um prato seguindo os preceitos da sustentabilidade, com preço máximo de R$ 30 - a cada prato, R$ 1 é convertido para programas de pesquisa e conservação da biodiversidade apoiados pela Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, parceira do projeto.

"É fundamental que os restaurantes se envolvam, porque o setor impacta significativamente o ambiente, seja na geração de lixo ou no uso de matérias-primas de origem animal e vegetal", diz Freire, um dos chefs mais premiados do País, que já comandou a cozinha da embaixada do Brasil em Londres.

"Não há como não se preocupar com o fato de que há peixes que estão ameaçados de extinção, como alguns tipos de atum. Ou mesmo o palmito-juçara, também em perigo no Brasil", diz Freire, que é dono do Guega Ristorante, em Curitiba.

Em São Paulo, o chef Alex Atala, dos restaurantes D.O.M. e Dalva e Dito, também é um adepto da tendência, especialmente na busca por fornecedores. "O trabalho lado a lado com pequenos fornecedores e pequenas comunidades é um fato recorrente no nosso cotidiano nos restaurantes", diz Atala.

De acordo com ele, "o comércio justo dos ingredientes brasileiros, principalmente os vindos de comunidades extrativistas ribeirinhas ou ainda os cultivados pelo pequeno agricultor, fomenta a cultura e o benefício econômico e social". Atala avalia que na gastronomia "existe grande potencial de conversão desse mercado em ferramenta de conservação da natureza".
O chef participou recentemente do maior evento de gastronomia sustentável do mundo, o Cook It Raw (mais informações nesta página).

Slow food. Quando abriu o restaurante Julia, há dois anos e meio, a chef Anayde Lima achou prudente não alardear que era adepta do slow food - movimento que faz oposição à comida industrializada. Ela temia assustar os clientes e ficar estigmatizada. "Ainda havia muito preconceito", conta.

O estabelecimento se preocupa em ter alimentos sempre frescos e de origem orgânica. Por causa dessa preocupação, já aconteceu de ficar sem bife ancho para servir. Foi preciso explicar ao cliente que não compra a carne de qualquer fornecedor.

Mas ela diz não ter perdido público - em vez disso, ganhou mais respeito. Hoje, quase metade das pessoas vai ao lugar por causa da proposta diferenciada. Outra preocupação que Anayde tem é com o lixo - ela recicla os resíduos desde o início do restaurante. "O mundo não dá conta, está sendo sugado. Precisamos fazer a nossa parte", diz.

O chef João Belezia, que tem serviço de buffet, diz que muitas empresas têm pedido cardápios mais sustentáveis para eventos. Ele também criou pratos que são servidos nos quiosques da BioGourmet (um deles fica no shopping Market Place, na zona sul de São Paulo) com produtos orgânicos e integrais, como o arroz vermelho.

João Eugênio Martins do Amaral, sócio do bar e restaurante Pé no Parque (próximo ao Parque do Ibirapuera), acredita que a preocupação com uma alimentação sustentável seja uma "tendência irreversível".

O local serve "porções saudáveis", como palitos de legumes, e usa ingredientes orgânicos. "Temos boa aceitação, principalmente entre o público jovem", diz.

ALGUNS PRINCÍPIOS

Orgânicos
São alimentos produzidos da maneira mais natural possível, sem insumos químicos, fertilizantes e pesticidas.

Produtos regionais
Os alimentos produzidos perto do local de consumo não precisam se transportados por longas distâncias. Com isso, a emissão de poluentes é menor.

Risco de extinção
Evite fazer pratos que utilizem espécies ameaçadas de extinção, como o palmito-juçara.

Aproveitamento total
O aproveitamento integral dos alimentos, como talos e raízes, minimiza reduz o
desperdício e a geração de lixo.

Agredir o animal, compromete a qualidade da carne


Bons tratos tanto na fazenda quanto no transporte evitam situações de estresse e ferimentos nos animais, propiciando sem dúvida produtos de melhor qualidade.

O manejo inadequado do rebanho na fazenda compromete a qualidade da carne de duas formas, a primeira está relacionada a lesões físicas sofridas pelo animal por agressão direta, e a segunda está associada a situações de desgaste a que o gado é submetido, provocando stress (COSTA, 2008, p. 4).

O stress que acomete o gado também interfere na qualidade da carne. O problema decorre de desgaste intenso do animal, principalmente no transporte por longas distâncias. Pode haver stress hídrico e o animal não se recupera até o abate. O stress deixa a carne dura e de cor escura. O desgaste físico afeta, ainda, a “acidificação da carne”, que protege contra bactérias. Sem essa acidificação, o tempo de prateleira da carne cai significativamente (MARTINS, 2006, p. 3).

Cortes e hematomas além de desvalorizarem a carne na indústria representam perdas quantitativas para o criador, pois a parte lesionada é retirada, e podem até tornar o produto impróprio para o consumo. ”Quando se retira um pedaço de carne com hematoma, há ruptura de vasos sanguíneos. Esse sangue vasa para as fibras musculares e altera o sabor da carne” (COSTA, 2008, p. 4). “Mesmo que seja um hematoma leve, fica um gosto anormal de sangue. Se a lesão atingir a picanha, quem consumir esta carne sentirá gosto de fígado”.

Gritar ou agredir o animal resulta em carne sem qualidade. Em uma fazenda, em vez de “ferrões” para cutucar o gado, devem ser usadas “bandeirolas”, sinalizadores que chamam a atenção do gado e facilitam seu deslocamento, comenta Martins. Em um curral ideal, não deve haver risco de ferimentos por pregos, parafusos ou cerca de arame farpado. Um animal manso (sinuelo) servirá de guia para o resto do rebanho. O transporte, que é a continuação do manejo na fazenda, deve ser cuidadoso para não pôr a perder tudo o que já foi feito. Assim, o criador poderá evitar o estresse do animal, separando e deixando-o pronto para o embarque, orientando o motorista para que ele possa tomar os cuidados necessários ao transportar os animais. Machado (2008)

O “foie grãs” os gansos são submetidos a uma alimentação forçada, com a introdução de tubos que injetam forçosamente o alimento “goela abaixo”, para que o seu fígado alcance um aumento absurdo, é considerado um dos métodos mais cruéis de tratamento induzido para obtenção de produtos comerciais. E em alguns casos os funcionários colocam um anel elástico apertado no pescoço da ave para o caso de ela tentar regurgitar a ração. Isso ocorre de três a cinco vezes ao dia.

Depois de quatro semanas de alimentação forçada, os patos e gansos são abatidos. Na maior parte das vezes, seus fígados estão inchados de 6 até 12 vezes o tamanho normal, formando massas pálidas e inflamadas do tamanho de melões em vez de órgãos firmes, pequenos e sadios. Os animais assim ficam com dificuldades de andar e respirar.

Os métodos de alimentação e os aditivos alimentares que causam lesões, angústia ou doença nos patos (e nos gansos) ou que podem levar ao desenvolvimento de condições físicas e fisiológicas que prejudicam a sua saúde e o bem estar não devem ser autorizados (TOUITOU, 2007, p. 1).

Não precisa de muita imaginação para perceber que toda essa alimentação forçada pode causar outros danos físicos também, onde em um estudo realizado em uma granja de produção quase 10% de todas as aves morriam com o estômago rompido, com o alimento entrando no pulmão ou morriam por doenças e infecções causadas pelos tubos de alimentação sujos. Sendo essas aves normalmente de aspecto doentes e estressadas.

A produção de fígado de ganso deveria ser banida, porque o “foie grãs” nada mais é do que uma lipidose hepática, uma doença do fígado, constituindo-se uma evidente crueldade animal.
A produção de patê de fígado de ganso foi banida na Alemanha, Dinamarca, Noruega e Polônia, sendo que a França é o maior produtor mundial, com quase 80%, depois vem a Hungria, Espanha, Israel e outros países como a Bélgica, EUA, Bulgária e Romênia produzindo o restante. No Brasil ela é proibida por lei, apesar de existir.

Hoffman (2000) fala que: “apenas patos machos são usados para fazer o patê, pois eles produzem fígados maiores e são considerados mais capazes de resistir às quatro semanas de tortura”. As patas fêmeas são tratadas como lixo, literalmente. Normalmente os funcionários entulham as patas em sacos de nylon, as matando em tonéis com água escaldante.

As aves de postura ou galinhas poedeiras ficam abarrotadas em um espaço mínimo, onde ficam em média de quatro a seis aves (figura 2 e 3), são incapazes de realizar comportamentos naturais, como fazer ninhos, ciscar, esticar as asas, empoleirar, se movimentar, hábitos extremamente importantes para as aves, e devido ao stress muitas aves bicam até a morte as mais fracas. Essas aves, que no final de sua vida produtiva, tem como único destino à morte (abate), soando como um alívio após algumas semanas em um espaço minúsculo.

Desse modo, o sistema de criação em gaiolas tornou-se uma das maiores polêmicas acerca do bem estar animal, pois com todas estas restrições a que as aves são submetidas, elas ficam mais suscetíveis a problemas de saúde, incluindo a osteoporose e fraturas, enfim, esses animais são tratados como máquinas em “linhas de produção”.

sábado, 5 de outubro de 2013

Marketing de Serviços


“O termo e-marketing descreve os esforços da empresa para informar, comunicar, promover e vender seus produtos e serviços pela internet”
Kotler

Marketing de Serviços Hoje em dia, com o acirramento da concorrência no setor de restauração, percebe-se que uma grande parcela do sucesso dos restaurantes está ligada às estratégias de marketing que os mesmos utilizam. A Revista Bares e Restaurantes (2006) apresenta algumas estratégias de marketing que podem ser adotadas nesse setor, sendo mostradas a seguir.

•Marketing boca-a-boca – é uma das formas mais eficazes de propaganda, possuindo
um custo quase nulo. Quando o cliente é bem atendido e fica satisfeito, o mesmo
não só volta ao restaurante, como deverá recomendá-lo aos amigos. Quando
acontece o contrário, além de não voltar, o cliente pode passar a divulgar uma
imagem negativa da empresa;

•Mala direta – é a veiculação da mensagem por meio de uma carta, que é entregue diretamente aos clientes que estão cadastrados no banco de dados do restaurante;

•Divulgação por folhetos – é uma forma clássica de propaganda, em que são
entregues às pessoas papéis contendo as principais informações sobre o restaurante;

•Preço justo – é comum quando os restaurantes apresentam preços menores que os
da concorrência, não deixando de oferecer serviços e produtos de qualidade aos
clientes;

Além dessas estratégias, a Revista Bares e Restaurantes (2006) apresenta outras como:
divulgação da empresa na rádio local, promoções relâmpagos, divulgação televisiva,
investimentos em melhorias no estabelecimento, fixação da marca, elaboração de um cadastro informatizado dos clientes e programas de parcerias com outras organizações, como por exemplo, hotéis e agências de viagem.

Segundo Castelli (2003), para a garantia do sucesso de um restaurante, é necessário
que o mesmo possua um plano de marketing definido e formalizado. Esse plano deverá
abranger aspectos como: a localização do estabelecimento, devendo ser de fácil acesso ao
público; e a organização do ambiente, levando em consideração aspectos como iluminação,
temperatura, ventilação, layout, decoração e mobília. Librizzi (2007) complementa essa idéia, afirmando que os clientes estão valorizando cada vez mais a ambientação, a arquitetura e a decoração dos restaurantes, uma vez que têm percebido que freqüentar bons lugares agrega status cultural e social aos mesmos.

Nesse contexto, observa-se que as estratégias de marketing têm como meta conquistar
um número cada vez maior de consumidores, proporcionando à organização um
posicionamento privilegiado no mercado e possibilitando que os clientes identifiquem de
forma clara e eficiente as vantagens competitivas que a mesma oferece.

Estratégia de Marketing de Serviços
 Refere-se à posição que a empresa deseja alcançar no futuro e o que deve fazer para a conseguir, considerando-se determinado ambiente de atuação.
 “Muitos empresários brasileiros desconhecem os destinos de sua organização, pois, apesar de terem certos objetivos em suas mentes, são incompatíveis com o meio ambiente em que atuam. Além disto, poucas empresas realizam planejamento estratégicos em nível formal”
Las Casas

Vantagens do Planejamento Formal
 Racionalização de recursos
Pensando no que fazer e como fazer,
realizamos uma análise de recursos mais eficiente e racional.

 Forma de comparação
Comparação com vários planos utilizados
de acordo com determinado meio ambiente e com Atenção

Atento e consciente do caminho escolhido
ou a ser percorrido.

 Maior participação
Maior envolvimento e responsabilidade dos
indivíduos, propiciando-lhes condições para
motivação.

 Justificativas
Ações determinadas com base sólida.
os resultados obtidos.
Processo de Planejamento
 Levantamento de informações;
 Determinação de objetivos;
 Desenvolvimento de estratégia;
 Determinação de orçamento;
 Projeção de vendas e lucros.

Análise e diagnóstico
 É o passo inicial do planejamento;
 As informações ambientais englobam uma análise das variáveis incontroláveis, como situação econômica, política, social, legal, concorrentes etc.
 Fazer análises para descobertas mercadológicas. Por exemplo: Na análise percebe que o mercado está exigindo profissionais mais qualificados.
 As informações coletadas, portanto, servirão para determinar as ameaças e as oportunidades que existem no mercado.

Exemplo:

Eventos
Economia Inflação reduzida em torno de 1%

Ameaça
Clientes podem adiar decisão de compra.

Oportunidade
Melhora do poder aquisitivo; Maior conscientização do preços

Análise Interna

 Completa a análise ambiental, devem-se considerar aspectos internos da empresa para verificar se há condições de atender determinado mercado.
 Consiste normalmente em uma descrição dos pontos positivos e negativos de uma empresa e sua relação em função dos concorrentes, além das demais condições de mercado.

Método - FOFA
Força - Oportunidade
Fraqueza - Ameaça

Determinação de Objetivos

Os objetivos são importantes determinantes para o planejamento estratégico. Eles representam o fim que a empresa deseja atingir.

 Em seguida determinar as metas no curto, médio e longo prazo.
Desenvolvimento da Estratégia
 É a parte do planejamento em que o profissional de marketing de serviços determina como atingir as metas e objetivos estabelecidos.
 Como diz Kotler envolve escolha das principais direções para alcançar metas e alocação de recursos.
Importante!!!!
 Identificar quais serviços devem ser mantidos na comercialização é um dos passos que acompanham as decisões estratégicas.
 As mudanças no ciclo de vida do serviço afetam o marketing. Os serviços passam por várias fases e em cada uma delas é necessário ter uma estratégia diferenciada.
Determinação do Orçamento
 Orçamento é o plano traduzido em números. Todo planejamento deve ser convertido em termos financeiros.

EXEMPLO
Quanto custa para executar as tarefas, passo a passo? Qual a verba que deve se alocada para desenvolvimento de produtos, para distribuição ou para promoção?

Projeção de Vendas e Lucros

 No final do planejamento, deve ser incluída completa projeção de vendas, lucros e custos. Essas informações são importantes para avaliação do retorno que o programa de marketing proposto e suas respectivas despesas podem proporcionar.

“...muitas falhas nos programas de marketing são devidas à determinação de objetivos irreais que dificilmente poderiam ser atingidos, ou então à análise indevida da situação ambiental.”
Las Casas

“A irritação representa estado de desequilíbrio da alma, a dificultar soluções. Em momento algum a irritação é boa conselheira. A calma é antídoto eficaz gerador de lucidez e discernimento(...)”
Marta

Serviços são ações, processos e atuações.

Serviços são ações, processos e atuações. O conceito de serviço surge na generalidade dos casos como oposto ao conceito de produto. A dictomia Serviços versus Produtos carece de sentido, pois ambos os conceitos são interdependentes e se apoiam mutuamente, na medida em que são necessários produtos para que se ofereçam serviços, como serviços para que se ofereçam produtos.

No modelo molecular de desenvolvimento e gestão de serviços apresentado por Shostack (1982),é defendida uma análise fundamentada no continuum produto-serviço, identificando os componentes tangíveis e intangíveis no serviço, bem como classificá-los em função do predomínio relativo das duas dimensões no seu conteúdo.

Esta natureza hibrída só pode ser esclarecida quando investimos mais na compreensão das características que são comuns aos produtos e serviços, do que numa abordagem isolada e contraposta.

A realidade evidencia uma crescente permeabilidade entre serviços e serviços, produtos e entre produtos e serviços, tendo em vista a satisfação complementar, alternativa das mesmas necessidades, motivações e desejos. Daí que se depreenda que o debate entre produtos e serviços deve restringir-se à sua relevância de um ponto de vista de marketing.
Wikipédia, Enciclopédia Livre.

O mercado desejava / deseja cada vez mais trocar dinheiro por tempo e comprar serviços em vez de gastar tempo realizando atividades por conta própria.
“Todo mundo se aperfeiçoou no desenvolvimento de produtos. Uma área em que você pode se destacar é no serviço que você presta”.
Henkoff

Imperativo do serviço
 Se destacar no mercado;
 Aumentar lucros e alcançar crescimento;
 Importante fonte de trabalho;
 Base de estratégia competitiva;

DEFINIÇÃO DE SERVIÇOS

Constituem uma transação realizada por uma empresa ou por um indivíduo, cujo objetivo não está associado à transferência de um bem.

Rathmell considera BEM => objeto,
artigo, material. SERVIÇO => ação,
esforço, desempenho.

OUTRA DEFINIÇÃO

A associação americana de marketing define serviços como aquelas atividades, vantagens ou mesmo satisfações que são oferecidas à venda ou que são proporcionadas em conexão com a venda de mercadorias.
Segundo Kotler

“É qualquer atividade ou benefício que uma parte possa oferecer a outra, que seja essencialmente intangível e não resulte na propriedade de qualquer coisa.”

“Colocando a questão de maneira simples, um produto é algo que o consumidor compra e leva embora com ele ou consome, ou, de alguma outra maneira, usa. Se não é físico, se não é algo que se pode levar embora e consumir, então chamamos de serviço”.
James Schorr, vice-presidente de marketing Holiday Inns

CARACTERÍSTICA FOS SERVIÇOS
 Intangibilidade
 Inseparabilidade de produção e consumo
 Heterogeneidade
 Duração (perecibilidade)

INTANGIBILIDADE DOS SERVIÇOS

São intangíveis porque são desempenhos e não objetos, e não podem ser tocados ou vistos da mesma maneira que bens; em vez disso, são vividos, e os julgamentos dos consumidores sobre eles tendem a ser mais subjetivos do que objetivos”.

DURAÇÃO (perecibilidade)
Os serviços não podem ser poupados, não se pode reivindicar capacidade não empregada em serviços, e os serviços propriamente ditos não podem ser estocados.

BENEFICIOS E EXPERIENCIAS DO SERVIÇO
 Quando um consumidor compra um serviço, compra uma experiência criada pela prestação desse serviço.
 O pacote de benefícios deriva-se de um processo ou experiência interativos.
 Consumidores interagem com a parte visível do sistema e com outros consumidores