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quinta-feira, 30 de junho de 2011

PORTUGAL MEETING - Degustar o melhor da enogastronomia em Fortaleza


 

PORTUGAL MEETING

WINE AND FOOD


PROGRAMAÇÃO


SEXTA-FEIRA (08/07)

15:00 – Abertura com palestro de convidado do Governo

16:00 – Início de atividades dos expositores
                        Salão Caelius – R$ 80,00/pessoa
16:00 – Palestra com Chef Rui Paula
                        Salão Magna – R$ 100,00/pessoa (desconto 50% p/ estud. e profiss.)
17:00 – Degustação Técnica p/ escolha do melhor vinho
                        Salão Argentea – R$ 60,00/pessoa
18:00 – Sorteio para melhor sommelier (Portugal Wine Expert)
                        Salão Senatus – R$ 90,00/pessoa – Degustação inclusa
21:30 – Jantar enogastronômico com Rui Paula
                        Rest. Mucuripe - R$ 180,00/pessoa + 10%
22:00 – Encerramento

SÁBADO (09/07)
21:30 – Jantar Enogastronômico com Chef Rui Paula
Rest. Nostradamus - R$ 500,00/casal

DOMINGO
09:30 – City tour beach park e fortaleza
11:00 – Aquiraz Riviera Golf Resort
12:30 – Partida de Golf
14:00 – Almoço no Hotel Dom Pedro Laguna
16:00 – Retorno e embarque


MENU

Queijo Brie com compota de 3 pimentas, salada e vinagrete de framboesa

Creme de lagostin com lagosta e croutons de pão

Robalo no seu habitat

Filé Mignon e sua isca de Foie Gras

Crepe de leite creme crocante com frutas exóticas (Kiwi, abacaxi, cajú, cajá, manga, etc.)

Café e chá

Aquisição de ingressos, palestras e jantares:
Restaurante Nostradamus –  (85) 3263.7300.





sábado, 29 de janeiro de 2011

Ipojuca é a terceira cidade que mais gera empregos no Brasil


Ipojuca é a terceira cidade que mais gera empregos no Brasil
Do Jornal do Commercio

Com o saldo total de 1.376 empregos gerados, a cidade de Ipojuca ocupou o terceiro lugar na geração de empregos com carteira assinada em dezembro último, perdendo apenas para Fortaleza, capital do Ceará, e Santos, no litoral paulista, segundo os dados do Ministério do Trabalho e Emprego. A primeira abriu 2.602 postos, enquanto o segundo lugar gerou 1.462 empregos. A classificação do município pernambucano chama ainda mais atenção quando se compara a população das três cidades que foram destaque. Enquanto Ipojuca tem 80 mil habitantes, Santos soma 419 mil e Fortaleza totaliza 2,4 milhões.

Os empregos novos estão sendo gerados pelas empresas que estão se implantando em Suape. “Houve um tempo em que Suape não trazia repercussão para Ipojuca. Hoje, estes empregos estão aquecendo a economia do município. O comércio está incluindo produtos mais caros e existem mais serviços especializados, como consultórios médicos, odontológicos, reprografia, entre outros”, diz a assessora especial da Prefeitura de Ipojuca, Simone Ozias.

Na opinião do professor de Economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Raul da Mota Silveira, o empecilho no aquecimento da economia de Ipojuca é a baixa escolaridade. “Os novos empreendimentos de Suape exigem mais qualificação do que a população economicamente ativa de Pernambuco tem. Por isso, nem todos os contratados em Ipojuca são da Região Metropolitana, havendo muitas pessoas de fora”, afirma. Menos de 40% da população economicamente ativa do Estado possui mais de 11 anos de escolaridade.


Leia mais no JC

Leite rastreado

Por meio de um código impresso na embalagem, o consumidor terá acesso – via internet – às informações de procedência
por Sebastião Nascimento


Trabalhador aciona maquinário na sala de industrialização do leite longa vida da marca Aurolat 

A Coopercentral Aurora, de Chapecó, no norte de Santa Catarina, uma das maiores indústrias de alimentos do Brasil, lançou no mês passado um tipo de leite longa vida rastreado que é uma inovação mundial. Batizado de P.A.R. (Produto Aurora Rastreado), o leite traz na embalagem informações desde a produção dentro da fazenda até a industrialização final. A tecnologia foi desenvolvida pela empresa Tetra Pak e exigiu mais de um ano de trabalho. “Por meio de um código impresso na embalagem, o consumidor terá acesso, via internet, às informações”, explica Mario Lanznaster, presidente da Aurora, ressaltando que a empresa já realiza a rastreabilidade de todos os seus produtos. A diferença, segundo ele, é que essa é ativa, ou seja, automatizada.

“A ideia do leite rastreado já tinha uns seis anos. Deu certo agora porque a Aurora manifestou interesse em fazer uma experiência inédita mundialmente”, afirma Eduardo Eisler, diretor de marketing da Tetra Pak. Ele detalha como funciona a tecnologia. “Consiste de um conjunto de softwares que carrega informações acerca da origem e do processo de produção. Elas são armazenadas em um banco de dados. Este, por sua vez, contém informações como data de produção, unidade de processamento, validade, início e fim da produção, cooperativas fornecedoras do leite, análise de qualidade da matéria-prima e tabela nutricional.”

Segundo Lanznaster, o consumidor poderá checar as informações acerca da procedência do leite no site da Coopercentral. “É necessário informar o código de rastreabilidade impresso na caixinha do leite longa vida.”

Lanznaster informa que a Aurora investiu R$ 600 mil na instalação do sistema. “Trata-se de um diferencial competitivo importante e que agrega valor às nossas marcas de leite longa vida.” Ela possui duas marcas, a Longa Vida Aurora e a Aurolat. Numa primeira fase, o produto rastreado será comercializado somente nas regiões Sul e Sudeste. Lanznaster informa ainda que a inovação é uma urgência de mercado: “Na sociedade moderna e globalizada, os consumidores se mostram cada dia mais exigentes e interessados em conhecer e entender a origem dos alimentos que compram. No caso do leite longa vida, o acesso é a todo o histórico do produto”. O dirigente adianta que a consulta será feita no hotsite http://www.auroraalimentos.com.br/par
Fonte:
http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI201139-18287,00-LEITE+RASTREADO.html

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Grupo Equipotel visita Recife e dá início à organização do evento em PE

Kátia Castro, Vital Brazil e Sandra Luck, diretora da Luck Viagens/Fernanda Acioly


 

Grupo Equipotel visita Recife e dá início à organização do evento em PE
Equipotel Nordeste acontece em maio e espera público superior a seis mil pessoas

A diretora superintendente do Grupo Equipotel, Kátia Castro, cumpriu esta semana uma agenda na capital pernambucana ao lado do diretor comercial, Marcelo Vital Brazil. A empresária paulista, líder da bandeira que há 49 anos promove uma das maiores feiras de hotelaria e gastronomia do mundo, anunciou em Recife que a Equipotel Nordeste está praticamente fechada, com 96% dos espaços comercializados. Ela revelou ainda que, pelo menos até 2015, o evento será sediado em Pernambuco. "A proximidade para com os outros estados e o cenário econômico promissor foram as razões pelas quais optamos pelo estado", explica Kátia.

Com investimentos da ordem de R$ 5 milhões, a versão nordestina do evento celebra apoios expressivos e participações de empresas modelo no setor. “Além da parceria com os órgãos estaduais, como secretarias e turismo e entidades ligadas ao trade, iremos contar com o apoio receptivo da Luck Viagens, uma das mais fortes agências da região. Eles nos darão todo o suporte na área, visto que iremos reunir profissionais de todos os estados, inclusive do exterior”, afirma a diretora confirmando a participação de empresas de mais de 60 segmentos da economia nacional. Teka (cama, mesa e banho), Engefood (alimentos), Nagem (informática), Thonart (móveis) e Macom (cozinhas industriais) são alguns dos expositores confirmados.

Segundo o diretor comercial da feira, Marcelo Vital Brazil, mais de 90 companhias dos mais variados segmentos e de todos os cantos do Brasil já fecharam contrato com a Equipotel Nordeste. “As regiões Sudeste e Nordeste representam juntas 77% dos expositores (54% Sudeste e 23% do Nordeste), enquanto o Sul do Brasil fica com 21% e o Norte, apenas 2%. “Esse pequeno índice se dá em função das características e composição do parque industrial nortista”, explica Brazil.

Prevista para acontecer entre 25 e 27 de maio no Centro de Convenções de Pernambuco, na região metropolitana do Recife, a Equipotel Nordeste reunirá mais de 150 empresários do ramo de foodservice de todo Brasil. O formato nordestino surge com a promessa de impulsionar o desenvolvimento econômico da região, sobretudo em tempos que antecedem a Copa do Mundo. A ideia é levar à região o que há de mais novo no setor de hospitalidade e capacitar os profissionais com estratégias de mercado atualizadas e focadas, por exemplo, na Copa do Mundo. A expectativa é de que a Equipotel Nordeste atraia público superior a seis mil pessoas.

“Ficamos felizes em atingir os empresários do Norte/Nordeste. Este projeto já existe há bastante tempo. A decisão de agendar a sua realização para este momento tem a ver com a consolidação de Pernambuco enquanto polo de novos e grandes investimentos”, comemora. Para a diretora, a Copa do Mundo exigirá bastante profissionalismo por parte do trade nordestino e por isso, a Equipotel Nordeste oferecerá uma série de workshops e conferências.

O presidente do Recife Convention & Visitors Bureau, José Otávio de Meira Lins, diz que o acontecimento já é visto como uma vitória. “ Certamente, após a Equipotel Nordeste estaremos preparados para marcar um gol placa no que consiste ao atendimento e aos serviços de hospitalidade para o turista. O evento oferecerá diversos tipos de capacitação e os debates favorecerão a nossa estratégia de ação durante o mundial de 2014”, diz.

CONSCIENTIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

A programação técnica acontecerá paralelamente à feira, dividida entre o Equipotel Conference, espaço voltado para o aprendizado e a discussão de tendências na hotelaria e gastronomia; e o Equipotel Food&Drinks composto pela Arena Gastronômica, onde haverá aula-show com grandes chefs e bartenders nacionais e internacionais.

O temário do Equipotel Conference está sendo desenvolvido em parceria pelos grupos Equipotel e Kronberg, uma das mais tradicionais empresas do País na área de gestão mercadológica e de recursos humanos. A união de forças buscará a qualificação de profissionais e gestores ligados aos mais variados setores de atuação da Equipotel. Nas discussões, conteúdos inovadores e diferenciados, remetendo às mais novas necessidades do mercado nas áreas de competência, vendas, atendimento e liderança.

Já está no ar um hotsite com informações mais completas sobre a feira e os eventos simultâneos, formulário para reserva de estandes e, a partir de março, espaço para cadastro de visitantes. Acesse: http://www.equipotelnordeste.com.br.

A Equipotel Nordeste conta com o apoio do Recife Convention & Visitors Bureau, ABIH-PE, ABAV-PE, Secretaria de Turismo do Estado de Pernambuco, da Secretaria Municipal de Turismo do Recife e de demais órgãos oficiais e entidades de classe de todo Nordeste e Norte do Brasil. Além da edição 2011 da Equipotel Nordeste já foram fechadas também as datas para os quatro anos seguintes: de 23 a 25 de maio de 2012, de 22 a 24 de maio de 2013, de 21 a 23 de maio de 2014 e de 20 a 22 de maio de 2015.

Fonte:

http://www.revistahotelnews.com.br/2009/noticia.php?req_url=006&id_noticia=758

Investimentos estrangeiros diretos atingem recorde de US$ 48,4 bilhões em 2010


Investimentos estrangeiros diretos atingem recorde de US$ 48,4 bilhões em 2010
Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil


Brasília - Os investimentos estrangeiros diretos (IED), que somaram US$ 48,462 bilhões em 2010, o maior resultado nominal da série histórica, iniciada em 1947, foram suficientes para cobrir o déficit em transações correntes de US$ 47,518 bilhões do ano. Só em dezembro, segundo o Banco Central, a conta financeira apresentou ingresso líquido de US$ 6,4 bilhões, com destaque para os investimentos estrangeiros diretos de US$ 15,364 bilhões, também o maior da série histórica para meses de dezembro.

Parte desse resultado se deve a algumas operações esperadas para o início de 2011, mas que terminaram se materializando em 2010. Desses US$ 15,364 bilhões, aproximadamente US$ 7,1 bilhões fazem parte da venda do capital da empresa de petróleo Rapsol para a chinesa Sinopec, confirmou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes.

“Essa operação trouxe um montante expressivo de recursos. Mesmo excluindo essa operação, há ainda um montante significativo de investimentos estrangeiros diretos que durante o ano fluiu bem”, disse.

Outros setores que contribuíram para a elevação dos investimentos estrangeiros diretos foram o extrativo mineral, no valor de US$ 1 bilhão, e a metalurgia, com US$ 1 bilhão.

“Temos alguma concentração, ao longo do ano, em petróleo e gás, petroquímicos e extração de minerais metálicos, mas o restante está muito difuso setorialmente”, enfatizou Altamir Lopes.

Ele destacou que a expectativa do BC era de um volume de US$ 38 bilhões em investimentos estrangeiros diretos. Os números, entretanto, ficaram US$ 10 bilhões acima dessa estimativa.

Para 2011, a expectativa é que o investimento estrangeiro direto some US$ 45 bilhões com um déficit em transações correntes de US$ 64 bilhões. A estimativa para janeiro é que o IED feche em US$ 2 bilhões e o déficit em transações correntes em US$ 5,5 bilhões.

Altamir Lopes anunciou ainda que a entrada de moeda estrangeiros no país continua significativa em 2011. Segundo o balanço divulgado por ele, o fluxo cambial até o dia 21 estava positivo em US$ 9,2 bilhões.




Edição: Lílian Beraldo

sábado, 22 de janeiro de 2011

Ministra: Dilma vai criar secretaria de infraestrutura de aeroportos


Ministra: Dilma vai criar secretaria de infraestrutura de aeroportos

Agência Brasil
“A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reafirmou nesta quinta-feira a disposição da presidenta Dilma Rousseff em criar uma secretaria especial para os aeroportos. A estrutura seria semelhante à da Secretaria Especial dos Portos, que é vinculada à Presidência da República e cuida da infraestrutura do setor.

"Dilma continua com intenção de criar (a secretaria para aeroportos) e vai fazer isso no momento que achar adequado", afirmou Miriam, depois de reunião do fórum de infraestrutura, que reuniu 17 ministros.

Questionada se, no encontro, foi discutido o corte a ser feito no Orçamento deste ano, ela negou e afirmou que os investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão poupados.

Na primeira reunião ministerial do governo Dilma, ocorrida no último dia 14, a presidenta dividiu os ministérios em quatro grupos temáticos, sendo um deles o de infraestrutura, que está sob a coordenação do ministério do Planejamento.”

Compra coletiva e clube de descontos cativam o brasileiro

 Compra coletiva e clube de descontos cativam o brasileiro

Muitas vezes deixamos de ir a algum lugar interessante por falta de “tempo” ($) ou por não conhecer e não ter certeza se o serviço é bom mesmo. Pense como seria legal se pudéssemos ir a restaurantes para experimentar seus pratos pagando menos do que o habitual, ou ainda ir a peças de teatro ou testar procedimentos estéticos para ver seus resultados, por um preço bem menor. Gostou da ideia? Então conheça os sites de compras coletivas e os clubes de desconto na web.

Oferecendo produtos e serviços com até 90% de desconto em diversos estabelecimentos (famosos ou não) como restaurantes, salões, spas, cinemas e teatros, entre muitos outros, esses sites estão ganhando milhões de clientes, ávidos por poder economizar – e muito – e aproveitar lugares diferentes.
Sites de Compras coletivas


O funcionamento dos sites de compras coletivas é simples. Uma oferta é anunciada e tem um número mínimo de compradores para ativá-la em um determinado período de tempo (geralmente 24 horas). Caso esse número não seja atingido, a promoção é cancelada e o pagamento devolvido. Por isso a denominação “compra coletiva”, e a necessidade de divulgação que demanda – estimulada pela integração com redes sociais e por descontos extras (ou outros prêmios) a cada amigo que participar.

Mas raras são as ofertas canceladas. Em alguns casos, mais de mil compras de um mesmo produto são feitas, causando inclusive transtornos para os comerciantes, com clientes lotando estabelecimentos – que não trabalham com horários agendados ou reservas, derrubando linhas telefônicas, entre outros problemas. Os ganhos, porém, compensam. Usando a internet, mobiliza-se o consumidor para conhecer fisicamente o estabelecimento. Com alguma diminuição calculada da margem de lucro, é possível trazer um público enorme – por um preço baixo de divulgação, se comparado com as propagandas tradicionais – que pode se tornar fiel, caso tenha boas experiências.

Na maioria das vezes é o que acontece, já que se paga muito abaixo do normal para desfrutar serviços interessantes. Por outro lado, também é possível se decepcionar ao gastar mais do que o esperado quando se ultrapassa os limites das promoções, ou ao descobrir que o salão ou restaurante nem era lá grande coisa. Mas o objetivo é experimentar, então mesmo as experiências ruins podem ser edificantes.

As compras são feitas geralmente por cartão de crédito, mas alguns sites oferecem a possibilidade de débito em conta e a utilização de serviços online para pagamento. Após a compra ser aprovada, é enviado um cupom por e-mail com um código para ser utilizado na hora de aproveitar o desconto nos estabelecimentos – com validade variando entre três e seis meses.

Esse modelo de comércio eletrônico, que virou febre no mundo todo, inegavelmente seduziu uma grande massa de consumidores brasileiros. Espera-se que, até o final deste ano, o segmento chegue oito milhões de usuários. Seu faturamento também está crescendo: em junho, foi de R$ 1 milhão; em julho, R$ 4 milhões e R$ 6 milhões em agosto. Para 2011, a previsão é de um ganho de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões. Nos EUA, os sites de descontos movimentaram US$ 250 milhões em 2009.

Para conhecer as ofertas diárias que os sites de compras coletivas oferecem, preparamos uma lista com serviços brasileiros já em operação:

Peixe Urbano – www.peixeurbano.com.br – Um dos pioneiros e mais famosos do país, o Peixe Urbano acaba de completar 1 milhão de usuários, em cinco meses de existência. Seus clientes já economizaram cerca de R$ 20 milhões com as ofertas divulgadas. Uma das grandes vantagens é o pagamento por cartão de débito ou parcelado.

Oferta Única – www.ofertaunica.com.br – Em apenas dois meses de atuação, o site bateu a marca de R$ 1,2 milhão economizado aos usuários – já são mais de 150 mil cadastrados. Ele não exige a formação de grupos com número mínimo de interessados em adquirir as ofertas do dia, basta acessar o site e adquirir imediatamente os serviços desejados pelo cartão de crédito.

CityBest – www.citybest.com.br – Com opções de ofertas também em Brasília, Goiânia e Minas Gerais – e promessa de outras, em breve, é uma boa opção para quem não mora no Estado de SP e se sente órfão de ofertas.

Imperdível – www.imperdivel.com.br – Traz um bom número de cidades, incluindo Santos, no litoral paulista, mas ainda peca por não ter nenhuma cidade do Nordeste com ofertas válidas.

ClickOn – /www.clickon.com.br – Outro nome famoso no ramo, é um dos mais acessados e já tem cerca de 600 mil clientes fieis. É parceiro do clube de compras Brandsclub, e anuncia promoções de créditos para serem utilizados no site. O ClickOn está disponível para os moradores das cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Brasília, Salvador, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Vitória, Joinville e ABCD-Paulista, e promete expandir seus descontos para outras cidades, em breve.

Groupalia – www.groupalia.com.br – Além do Brasil, também atua no México, Itália e Espanha, mas com pouca abrangência em todos.

Regateio – www.regateio.com.br – Por enquanto apenas com ofertas para Recife, mas com pretensões de atender diversas capitais do Nordeste. Se o site “pegar”, será um dos principais sites de compras coletivas da regiao.

Comprado – www.comprado.com.br – Este é um site que, diferente dos outros, concentra-se em apenas uma cidade: oferece opções para a capital gaúcham, Porto Alegre, somente.

Clube Urbano – www.clubeurbano.com.br – Com cerca de 30 cidades listadas, ainda não oferece o serviço a todas, mas está fazendo especial sucesso em São Paulo, com ofertas bem interessantes.

Outros sites de compras coletivas para acompanhar são o ClickCupom (www.clickcupom.com.br), Coletivar (www.coletivar.com.br), OfertaDia (www.ofertadia.com.br), SuperOFF (www.superoff.com.br), Click Club (www.clickclub.com.br), Grup Ofertas (www.grupofertas.com.br), Oferta X (www.ofertax.com.br), WeGo (www.wego.com.br), Clube do Desconto (www.clubedodesconto.com.br), Agrupe (www.agrupe.com.br) e o VcVai (www.vcvai.com/cupom/), que ainda está em fase de crescimento.
Clubes de Desconto


Outra modalidade de superofertas que a internet apresenta são os clubes de desconto – com funcionamento de certa forma invertido em relação aos sites de compras coletivas, que reúnem compradores até que a cota seja preenchida e, só aí, o produto ou serviço é encomendado. Os clubes de desconto, pelo contrário, funcionam mais como lojas tradicionais, em que o produto já está disponível e o cliente vai apenas “abastecendo o carrinho”.

Reunindo produtos – principalmente roupas e acessórios, mas às vezes trazendo eletrodomésticos e gadgets como iPods e o Nintendo Wii – de marcas famosas com preços bem abaixo do mercado, as empresas atraem consumidores que desejam os objetos de grife, mas nem sempre têm condições de comprá-los em condições normais. Ou que são fãs de promoções, mesmo.

Um dos truques para conseguir baixo preço é oferecer aos clientes produtos de marca que ainda são novos mais já estão fora de linha. Esses produtos são arrematados em grandes quantidades dos fabricantes ou seus distribuidores, que estão interessados em limpar as prateleiras para oferecer os modelos da estação. Nem todos os produtos oferecidos pelos clubes de desconto são de modelos fora de linha, entretanto.

Estes sites são como “outlets” virtuais, e trabalham como os e-shops convencionais: escolhe-se o produto desejado (que pode esgotar rapidamente, em alguns casos) que é colocado no carrinho de compras, pagando com cartão de crédito. São diversas marcas simultaneamente, com tempo de permanência determinado no site (ao seu término, entra uma nova marca). Os clubes enviam produtos para todo o país, sem restrição – porém com fretes às vezes um tanto salgados.

Os clubes de desconto também oferecem a possibilidade de “apadrinhar” amigos, recebendo bônus a cada compra que estes realizarem.
Os cinco clubes brasileiros mais conhecidos

Privalia – www.privalia.com.br – O mais famoso dos clubes de descontos é também um dos mais “acessíveis”. Seus preços são bons e traz sempre marcas conhecidas. A maioria dos produtos anunciados é de roupas, sapatos e acessórios, mas também há utensílios domésticos e roupas de cama. Pena o alto custo do frete, um balde de água fria para o ímpeto consumista dos internautas.

Brandsclub – www.brandsclub.com.br – e BCBlue – www.bcblue.com.br – Ambas do mesmo grupo, apresentam marcas menos populares, com joias e gadgets entre seus produtos. Já anunciaram a venda de iPods e acessórios para o Nintendo Wii e dizem ter mais de 2 milhões de usuários cadastrados e parceria com mais de 600 marcas nacionais e internacionais.

Valem ser conferidos também o Superexclusivo(www.superexclusivo.com.br/) e o Coquelux (www.coquelux.com.br), bastante semelhantes nos produtos e funcionamento.
Agregadores


Já são tantos os sites de compras coletivas e clubes de desconto que agora existem páginas criadas especialmente para reunir todas as ofertas, evitando uma enxurrada de e-mails diários em sua caixa e economizando incontáveis minutos.

São elas a ValeJunto (www.valejunto.com.br), apenas para as compras em grupo e a Zipme (www.zipme.com.br), para ambos os serviços.

Fonte: E-Commerce News

Boa notícia. Votoratin vai reabrir fábrica em Pernambuco


Boa notícia. Votoratin vai reabrir fábrica em Pernambuco
O repórter Felipe Lima nos traz uma boa notícia no JC deste sábado.

A Votorantim retomará a produção do Cimento Poty em Pernambuco. A empresa vai aplicar R$ 80 milhões e criar 100 postos de trabalho diretos para reativar as operações da unidade de Paulista, que interrompeu a fabricação do produto em 1989. Desde então, a planta concentrava apenas o processamento de pozolana – insumo de menor valor agregado utilizado na composição do cimento. O motivo para a retomada é o mercado de construção civil aquecido em Pernambuco. Praticamente todas as 700 mil toneladas por ano que a indústria será capaz de entregar terão como destino final os canteiros de obras públicas e imobiliárias espalhados pelo Estado. Em ritmo acelerado, a perspectiva do grupo empresarial é que as atividades tenham início já em abril deste ano.

A fábrica de Paulista é a primeira da Votorantim Cimentos no Nordeste, tendo mais de 60 anos. Segundo contou o gerente geral do grupo para a região, Elísio Alcântara Neto, a fabricação do produto foi interrompida em uma época de mercado consumidor encolhido. Cenário bem diferente do atual. O Nordeste comprou, em 2010, 17% mais cimento que em 2009, sendo Pernambuco o maior consumidor da região. E diversas empresas anunciaram investimentos. Entre elas estão: a Brennand Cimentos e a Meira Lins que vão aplicar R$ 400 milhões na construção de uma unidade em Caaporã, na Paraíba; o grupo M.Dias Branco vai colocar R$ 350 milhões em uma unidade no Ceará; e a empresa espanhola PG&A anunciou R$ 80 milhões em uma moagem no Complexo de Suape. Tudo isso fez com que a Votorantim acelerasse o projeto.

A reformulação na fábrica começou a ser pensada em julho do ano passado e, em dezembro, as obras já haviam começado. Esse foi o tempo também de negociação com a Prefeitura de Paulista, que concedeu diversos benefícios, como isenção de 65% no Imposto Sobre Serviços (ISS) e de 55% de desconto no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), conforme citou o secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, Emanuel Souza, comemorando o investimento que vai gerar ainda 300 empregos indiretos.

“É uma fábrica muito bem localizada, dentro da Região Metropolitana do Recife, em um terreno próprio. Será equipada com máquinas novas, de última geração. Quando começar a operar plenamente, aumentará em 10% o faturamento da Votorantim no Nordeste proporcionando ganho de mercado”, comentou Alcântara Neto. A planta manterá a produção de 400 mil toneladas anuais de pozolana, cuja utilização será abastecer a própria produção de cimento. Receberá ainda o clínquer (derivado do calcário e matéria-prima do cimento) da fábrica de Aracaju, em Sergipe.

A reativação da produção de cimentos em Paulista faz parte de uma atualização do plano de investimentos da Votorantim, iniciado em 2007 e que termina em 2013 e prevê R$ 5 bilhões na reforma e construção de 22 indústrias no País. Para o Nordeste estão previstas unidades em Aratu (BA), Baraúnas (RN) e em Pecém (CE).

Fonte:

http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2011/01/22/boa_noticia_votoratin_vai_reabrir_fabrica_em_pernambuco_89942.php?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Hotelaria da região serrana do RJ contabiliza prejuízo de US$ 30 milhões

Hotelaria da região serrana do RJ contabiliza prejuízo de US$ 30 milhões

Área mais abalada pelas chuvas reúne 271 meios de hospedagem e oferta de quatro mil leitos
ABIH-RJ, Turisrio, região serrana do Rio, Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo A queda no fluxo turístico para a região serrana do Rio de Janeiro ocasionada pelo excesso de chuvas e deslizamentos de terra que vitimaram mais de 600 pessoas já contabiliza para a hotelaria local um prejuízo de US$ 30 milhões no faturamento. A estimativa é da Secretaria de Turismo do Estado (Turisrio) e da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ).

Os municípios mais afetados, Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis, totalizam 271 meios de hospedagem e oferta aproximada de quatro mil leitos. A Serra Verde Imperial é considerada pelo governo do Estado e pelo Ministério do Turismo como uma das seis regiões prioritárias e tem o município de Petrópolis como Destino Indutor de Desenvolvimento Turístico.

Fonte:

http://www.revistahotelnews.com.br/2009/noticia.php?req_url=006&id_noticia=753

Desembarques batem recorde histórico, em 2010


Desembarques batem recorde histórico, em 2010

Registros domésticos e internacionais superaram as expectativas do Ministério do Turismo para o período
Brasília, DF (19/01/2011) – Em 2010, os desembarques de passageiros de voos domésticos tiveram crescimento de 20,82% em relação ao total registrado em 2009, de 56 milhões. O acumulado no ano passado foi de 67,6 milhões, representando mais um recorde na série histórica, iniciada em 1993. Os dados são da Infraero.
Só no mês de dezembro, foram 6,4 milhões desembarques, o que significa um aumento de 20,83% na comparação com o mesmo período de 2009. O número registrado no mês passado é o novo recorde mensal da série histórica. Até o momento, a melhor marca havia sido a de outubro de 2010, com 6,1 milhões de desembarques.
Internacionais – Os desembarques internacionais também apresentaram aumento recorde no ano passado. A movimentação chegou a 7,8 milhões, sendo 20,90% superior aos 6,5 milhões de desembarques verificados em 2009. No mês de dezembro, o número de desembarques foi de 689.800, o que representa um crescimento de 16,23% em relação ao mesmo período em 2009.
Os acumulados de 2010 superaram as expectativas do Ministério do Turismo – tanto nos vôos domésticos, que eram de 65 milhões, quanto internacionais (7 milhões).

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Estudo da Amadeus aponta venda cruzada como oportunidade

 
Estudo da Amadeus aponta venda cruzada como oportunidade


Um estudo conjunto da Amadeus e da Forrester Consulting entitulado A venda cruzada: o caminho até o lucro, mostrou que as vendas de serviços complementares no turismo aumentarão 30% durante os próximos cinco anos.

Esta é uma oportunidade inexplorada para os intermediários, como as agências de viagens, cujos rendimentos em geral deverão crescer por conta de seus serviços regulares.

Marcos Isaac, diretor da Amadeus, explica que para cada bilhão de dólares em vendas, cerca de US$ 25 milhões serão por serviços complementares à passagem aérea, como aluguel de carro e hospedagem.

"A chave para o aumento da capacidade de um agente para aumentar as vendas auxiliares será o uso de ferramentas e tecnologias que cheguem ao cliente fora do ponto de compra do produto original", diz o executivo. "A venda por meio do celular antes, durante e depois de uma viagem se tornará uma estratégia cada vez mais importante", finaliza.

O estudo na íntegra está disponível no link http://www.amadeus.com/amadeus/cross-sell-for-profit.html?PRESS=115
(Redação)



Serviço

www.amadeus.com

Fonte:


http://www.hoteliernews.com.br/HotelierNews/Hn.Site.4/NoticiasConteudo.aspx?Noticia=63436&Midia=1

Recife CVB (PE) estima captar mais de 80 eventos em 2011

Recife CVB (PE) estima captar mais de 80 eventos em 2011


Praia da Boa Viagem, em Recife
(foto: pe.gov.br / Natanael Guedes)


De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Pernambuco (ABIH-PE), a ocupação hoteleira em Pernambuco alcançou picos de 95% entre os meses de agosto e novembro de 2010 devido à realização de feiras e congressos no Estado. Para manter o índice, o Recife Convention & Visitors Bureau lançou nesta semana o Calendário de Ações 2011, tendo a captação de eventos como a sua principal atividade.

José Otávio de Meira Lins, presidente do Recife CVB, afirma que pretende captar, apoiar e promover 82 novos eventos. A
expectativa, calculando-se com um número base de 1.500 participantes por evento, um gasto médio diário de R$ 359,50 e um tempo de permanência na cidade em torno de cinco dias, é que a vinda de novos visitantes injete na economia local um valor acima de R$ 221 milhões, gerando também mais de 635 mil diárias na rede hoteleira da região.


No Calendário de Ações 2011, o projeto ?Seja Um Anfitrião?, realizado em parceria com a Secretaria de Turismo do Recife e a Empetur, voltará este ano de cara nova, dividido em duas
etapas. No primeiro momento, serão visitadas as entidades médicas e de classe, universidades e representantes do mercado corporativo local.

A segunda fase será marcada por um encontro, em que o Recife CVB premiará os participantes que atuaram na captação dos maiores eventos nas categorias de pequeno, médio e grande porte. "Acreditamos que esta quarta edição repetirá o sucesso das anteriores, trazendo para o Recife eventos que movimentem a economia do Estado e garantam boa ocupação hoteleira", diz o secretário de Turismo de Pernambuco, Alberto Feitosa.


Em paralelo às ações em captação de eventos, o Recife CVB também planeja também a realização de 40 famtours (visitas de familiarização) contemplando as mais importantes entidades
promotoras de eventos nacionais para que elas conheçam as potencialidades turísticas pernambucanas e infraestrutura local para eventos.
(Redação)


Serviço
www.recifecvb.com.br

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

No rastro do boi

No rastro do boi

Tão logo completou sete meses, Querida da Mombaça passou a ter todos os passos monitorados, numa espécie de Big Brother rural. Ao engolir um chip, a vaca da raça Canchim que vive nos arredores de Belo Horizonte (MG) ganhou nome e um RG eletrônico, que permite o registro de uma longa lista de informações sobre ela. Quando chegar ao frigorífico para o abate, os dados contidos no chip de Querida serão transferidos para etiquetas que acompanharão cada uma de suas partes nas prateleiras dos supermercados. Assim, os clientes que comprarem os pedaços de carne cuidadosamente distribuídos em bandejas terão a oportunidade de conhecer a história da sua vida. Rastrear o gado do pasto até o prato é o negócio da Safe Trace, empresa mineira criada em 2005 por dois jovens da Universidade Federal de Itajubá. Os empreendedores, universitários à época, desenharam nas salas de aula a ideia que usa tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) para informar ao cliente a procedência da carne. Quase cinco anos e R$ 5 milhões em investimentos depois, chegaram ao modelo final: nos primeiros meses de vida, o animal recebe um chip, que pode vir na forma de um brinco eletrônico ou do chamado bólus, uma cápsula de cerâmica de quase sete centímetros e 80 gramas que é engolida pelo boi. Ele passa, então, a ser rastreado por radiofrequência até a morte (veja quadro na pág. 88). Munidos de uma antena, os técnicos da Safe Trace vão a cada quatro meses às fazendas para fazer a leitura do gado. A tecnologia é semelhante à usada no sistema de pedágios Sem Parar, em que o chip do carro é lido antes de passar pela catraca. As informações são cadastradas e ficam disponíveis na internet. É possível saber muito sobre o animal: origem, sexo, peso, vacinas recebidas, donos, por onde pastou e até seus parceiros amorosos. No supermercado, o consumidor vai encontrar na bandeja de carne uma etiqueta com o código de barras e um número que remete ao animal que originou o produto. O cliente entra no site da empresa e pode descobrir em que fazenda o bife do seu prato viveu, em que dia foi abatido e em qual frigorífico. Os mais curiosos poderão checar, em listas de órgãos federais e ONGs, se as propriedades pelas quais o animal passou estão relacionadas ao trabalho escravo ou ao desmatamento.
Pasto na floresta

A motivação inicial da Safe Trace era oferecer um serviço que garantisse ao consumidor o bom estado de saúde do animal vendido nas gôndolas. Em 2005, quando a empresa começou a ser concebida, o mundo sofria com consecutivos surtos do mal da vaca louca, que restringiu a circulação de carne produzida em países acometidos pela doença, reduzindo sensivelmente o comércio internacional. Garantir a qualidade da carne continua sendo um dos objetivos da empresa, mas recentemente ela ganhou um propósito adicional: ajudar a proteger o meio ambiente. Segundo o governo brasileiro, 80% das árvores derrubadas na Amazônia dão lugar a rebanhos. A cada minuto, 1,4 hectare de floresta (o equivalente a quase um campo e meio de futebol) é convertido em pastagem. Assim, acompanhar a trajetória de vida dos animais é fundamental para garantir que os rebanhos não estejam destruindo árvores, o que interessa cada vez mais aos países importadores. “O trabalho desses empreendedores é o futuro”, afirma Pedro Felício, professor de tecnologia de alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e especialista em tecnologias para produtos de origem animal. “As grandes redes americanas vêm avisando seus fornecedores há pelo menos cinco anos para se prepararem, usando radiofrequência”, diz Felício. Neste ano, os alertas se tornaram realidade por aqui. Após a grande repercussão de um relatório divulgado pelo Greenpeace, em junho passado, várias companhias resolveram tomar uma posição. Batizado de A Farra do Boi na Amazônia, o levantamento listou grandes companhias que, por meio da cadeia de fornecedores, contribuem de forma direta para a derrubada da floresta. Foram citados nominalmente grandes frigoríficos nacionais, como JBS Friboi, Marfrig e Bertin. Compradores de carne e couro também não passaram incólumes. Grandes varejistas, como Walmart e Carrefour, além de marcas de renome como Adidas, Nike, Clarks, Timberland e Gucci estão no relatório. Diante da pressão, Bertin, Marfrig e JBS assinaram uma carta de intenções. Comprometeram-se – com o Greenpeace e os clientes – a não mais comprar gado de fazendas com desmatamentos ocorridos a partir da data do documento. “A pecuária existe na Amazônia há mais de 40 anos e as empresas sabem o trabalho que terão pela frente”, diz Márcio Astrini, coordenador da campanha da Amazônia do Greenpeace. “A sociedade vai estar atenta para cobrar resultados”, diz ele.


OS ÚLTIMOS MOMENTOS - Assim que chega ao frigorífico,o gado é confinado para se hidratar e descansar da viagem. Os animais passam as últimas 18 horas de vida tomando água e relaxando, processo que facilita o abate. Acima, funcionários de matadouro em Várzea Grande (MT) cortam e separam os bois
Parceria e videogame

Os rostos por trás da Safe Trace são dos jovens Vasco Picchi, 27 anos, e Francisco Biasoto, 30, verdadeiros opostos complementares. Picchi é alto, magro, falante e extrovertido. Biasoto, baixo, gordinho, mais calado e contido. Abusando das características pessoais, Picchi tornou-se o empreendedor da dupla. O engenheiro discorre sobre negócios como um veterano. A despeito da aparência juvenil, é ele quem toca a área comercial da companhia, faz contatos com parceiros, prospecta clientes. Na entrevista a Época NEGÓCIOS, ao lado do sócio, era dele a iniciativa de responder à maioria das questões. A rotina de quem está estruturando uma organização faz com que o rapaz passe boa parte do tempo viajando. E mesmo quando não está em busca de novos contratos, permanece na estrada para percorrer o trecho Jundiaí–Itajubá, onde ficam, respectivamente, seu apartamento e a sede da Safe Trace. Mas a postura focada e adulta não dura o dia todo. Em momentos mais relaxados, faz brincadeiras e deixa transparecer seu lado menino. “Queriam me dar uma geladeira de presente de casamento, mas preferi um PS3”, diz, com sorriso escancarado, referindo-se ao videogame PlayStation, às vésperas da cerimônia na igreja. Francisco Biasoto é o técnico. Autodidata, começou a mexer com eletrônica aos 12 anos. Na empresa, é responsável por aprimorar a tecnologia e garantir o funcionamento do sistema nos frigoríficos e nas fazendas, processos que precisam de ajustes constantes. Um episódio da vida do jovem ilustra por que, nas funções da companhia, é a pessoa certa. Em 2003, Biasoto trancou a faculdade para aprender inglês e se mudou para o sul da Inglaterra. Lá, aproveitou suas habilidades de professor Pardal. Quando não estava nas aulas de inglês, o aspirante a engenheiro trabalhava como vigia em uma obra a fim de ganhar um dinheiro extra. No prédio havia dois portões para um único guarda. Para dar conta do trabalho, usou restos de equipamentos de demolição e fez um aparelho que informava a presença de estranhos no local. Se uma pessoa cruzasse a linha proibida, um rádio em seu bolso apitava, denunciando o invasor. O dono da construção gostou tanto da ideia que comprou o equipamento quando Biasoto voltou para o Brasil. Até mesmo seu hobby tem ligação com o mundo nerd: é radioamador licenciado pela Anatel. Passa horas no sótão de sua casa conhecendo pessoas de todo o mundo. Em uma de suas conexões, contratou um funcionário para a Safe Trace que entende tanto quanto ele desse universo. Picchi ouviu falar pela primeira vez em rastreabilidade na adolescência, quando acompanhou o pai, então diretor de uma certificadora de couro, a uma reunião de trabalho. Na ocasião, questionou um dos participantes se seria possível fazer o recall de carnes usando o sistema de monitoramento, assim como ocorre na indústria automobilística. A resposta negativa intrigou o garoto. “Ele me explicou que, na linha de desmontagem de bois do frigorífico, a origem dos pedaços se perde”, diz. Anos depois, buscaria uma solução na faculdade. Picchi cursava uma disciplina de ênfase na mesma sala de Biasoto e os dois tinham de apresentar como tarefa escolar uma pesquisa em sistemas de informação com tema livre. Sem muitas opções, Picchi lembrou do problema do gado e sugeriu ao colega que criassem um produto para acompanhar o animal dentro do abatedouro. O tiro foi certeiro. Em poucos meses, criaram a empresa com apoio da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itajubá (Incit). “Em dez anos de trabalho, nunca vi empreendedores tão determinados como eles”, afirma Geanete Dias, gerente da Incit. No prédio que hospeda a incubadora e a Safe Trace, uma conservada construção de 1913 em estilo colonial, os jovens servem de modelo para as outras 17 incubadas. “Eles são os únicos que conseguiram investimentos de um fundo”, diz Geanete.
Puxão de orelha japonês

Enquanto no interior de Minas Gerais Biasoto e Picchi costuravam o plano de negócios para estruturar a empresa, na capital, Belo Horizonte, o destino se encarregou de dar uma forcinha à dupla. David Travesso Neto, presidente da FIR Capital, uma gestora de fundos de venture capital que, entre outras transações, vendeu uma de suas empresas investidas para o Google, participava de um almoço de negócios com empresários japoneses da área de energia limpa. Corria o ano de 2006 e eles estavam em uma churrascaria. Entre uma picanha e outra, o executivo estrangeiro, ex-trader de carne no Japão, comentou que jamais conseguira entender como o Brasil perdia a oportunidade de ter uma posição ainda mais predominante entre os grandes players mundiais da cadeia bovina. Com o maior rebanho de gado do planeta, clima favorável e recursos naturais abundantes, deixava de exportar para inúmeros mercados por não ter credibilidade. “É impressionante a incapacidade de vocês de gerar valor às coisas”, disse o empresário japonês.


TECNOLOGIA, ANTES E DEPOIS - Francisco Biasoto, Vasco Picchie Rodrigo Argüeso (da esq.para a dir.) mostramobólus, uma cápsula com chip que é engolida pelo boi e permite o rastreamento do gado por radiofrequência. No supermercado, as carnes etiquetadas informam a origem do animal que o consumidor terá no prato

Neto teve um clique. Resgatou de suas memórias um acontecimento de meses atrás, quando a dupla de Itajubá esteve em seu escritório para apresentar a proposta da companhia e pedir investimento de R$ 500 mil. Naquele dia, Picchi e Biasoto saíram de lá da mesma forma que os mais de 150 empreendedores que batem à porta da FIR Capital todos os meses: com uma resposta negativa. Mas as observações do empresário japonês mudaram os rumos da Safe Trace. “Deu samba”, relembra Neto. “A novidade do produto é que junta as diversas tecnologias existentes e os elos da cadeia para criar um processo integrado de rastreabilidade que garante que o bife vendido percorreu o caminho tal e tem origem tal.” A entrada de Neto no negócio não se refletiu apenas em recursos. O modelo inicial proposto pelos jovens tinha um problema grave. No lugar de monitorar o gado do nascimento à morte, acompanhava o animal somente dentro do frigorífico. Mas de que serviria saber a origem do boi no abate se a procedência portão afora fosse desconhecida? Mais que isso. O número de matadouros no Brasil não é tão grande a ponto de sustentar uma empresa no longo prazo. A FIR Capital concordou em investir o dinheiro – e colocou R$ 5 milhões na ideia. Mas a condição era que houvesse uma mudança geral no plano de negócios. Entrou na jogada, então, o economista Rodrigo Argüeso, 45 anos, à época sócio da gestora e hoje presidente da Safe Trace. Foi com a ajuda dele que a companhia foi redesenhada até chegar aos moldes atuais. “Realizei um desejo pessoal: experimentar a gestão de uma empresa”, afirma ele, que trabalhava no mercado financeiro. A mais nova tacada de Argüeso foi uma parceria com a consultoria PricewaterhouseCoopers, que vai auditar os processos da companhia e acompanhá-la na busca de novos clientes. O novo modelo de negócios contempla, além da rastreabilidade, a realização de testes de DNA em uma amostragem da carne, algo entre 0,5% e 2% dos animais de cada propriedade. “É uma contraprova usada para avaliar o sistema de controle eletrônico”, afirma Virgílio Cançado, 37 anos, sócio e diretor da Safe Trace. Veterinário, ele é o responsável por administrar as ações nas fazendas. “Se necessário, vai ser possível fazer o recall dos produtos das prateleiras.” A tecnologia usada pela Safe Trace está hoje em cinco frigoríficos e oito fazendas. A partir deste mês, a empresa vai dar início à aplicação de 50 mil bólus em animais de diferentes propriedades. Em cinco anos, a previsão é faturar R$ 85 milhões. Embora pareça promissor, o modelo proposto deve levar um tempo para amadurecer e só vai dar certo se tiver a ajuda de toda a cadeia. “O sistema é um grande passo, mas depende muito mais da disciplina operacional do frigorífico do que da tecnologia”, afirma o engenheiro Antonio Carlos Lirani, especialista em rastreabilidade. Ganhar escala é outro desafio, principalmente em um país com dimensões continentais. Uma pequena rede de supermercados em Minas Gerais, chamada Verdemar, foi a primeira a oferecer aos consumidores carne rastreada da fazenda à gôndola com a auditoria da Safe Trace. A varejista, que vende para um consumidor de elite de Belo Horizonte, compra a carne do Frigorífico Pantanal, localizado em Várzea Grande (MT), cujos processos são acompanhados por funcionários da companhia. Saber de onde vem a carne que se leva para o prato tem preço. Para o consumidor final, o quilo da carne custa até R$ 0,50 mais caro. Mas os clientes parecem dispostos a pagar mais, principalmente aqueles com consciência ecológica. “À medida que a informação é disseminada, eles ficam mais críticos e exigem das empresas ações concretas”, afirma Alexandre Poni, dono da Verdemar. “A sustentabilidade é um caminho sem volta.” Se ele estiver certo, não vai faltar boi para os garotos empreendedores de Itajubá seguirem o rastro.

Fonte: Época Negócios

O desafio histórico do Ceará


O desafio histórico do Ceará
Enviado por luisnassif
Coluna Econômica

Ceará vive um momento decisivo em sua história – assim como outros estados do nordeste que saíram da casca nos últimos anos.
Desde o século 19, a industrialização era vista como única saída para o desenvolvimento, capaz de superar a falta de riquezas naturais e de espaço para a agricultura. E esse sonho se desenrolava em torno da perspectiva de um porto capaz de irrigar o comércio local.
Nos anos 30, instalou-se o Porto de Mucuripe, que inspirou belas canções mas poucos resultados econômicos. Na década de 60, no primeiro governo Virgílio Távora foram lançadas as bases do CIPP (Complexo Industrial Portuário de Pecem) – prevendo porto, refinaria e siderúrgica - que, desde então, veio alimentando os sonhos de desenvolvimento do Estado.
Nos anos 90 tentou-se recuperar a ideia, mas acabou soterrada por crises econômicas no país e falta de continuidade administrativa no Ceará.
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Agora, o projeto está em andamento rápido. Saiu o porto de Pecem, um braço que se estende por 2 quilômetros da costa, até chegar a uma região com 19 metros de profundidade – driblando os problemas de profundidade que afetam a costa de todo o estado.
Vai sair uma siderúrgica, fruto da sociedade de Eike Baptista com um grupo coreano; uma refinaria da Petrobras; uma termoelétrica.; outra indústria, capitaneada pela Vale. E o estado, que desde os anos 60 estudava o assunto, viu-se de repente sem um planejamento adequado para dar início a um projeto que mudará radicalmente a vida da região nas próximas décadas.
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Tem-se aí um desafio enorme para a capacidade do estado de gerenciar políticas públicas.
O CIPP ocupará 218 km2 de área. Sua área de influência direta é de 1.630 km2, de Paracuru até a divisa de Caucaia e Fortaleza. Ao lado do complexo industrial, há um complexo turístico já implantado.
O CIPP, portanto, terá que administrar um complexo portuário, um polo de indústria de base, e um polo turístico e de serviços.
Mais que isso. Em breve estima-se que a cidade de poucos milhares de habitantes será um polo com 200 mil habitantes. E isso em uma região atualmente ocupada por pescadores, comunidades indígenas.
Só a construção da siderúrgica já atraiu 2 mil trabalhadores, trazendo consumo, revitalizando a economia, mas ameaçando a tranquilidade do local, especialmente as moças humildes – sem nenhum planejamento do governo estadual. Depois de pronto, o complexo oferecerá 30 mil empregos diretos e indiretos.
O distrito industrial fica entre vários santuários ecológicos. No final do ano, o governador Cid Gomes enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei claramente inconstitucional, outorgando-se o direito de isentar empresas de licenciamento ambiental.
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Com o avião em pleno vôo, decidiu-se montar às pressas um plano estratégico. Sem iniciativa para criar uma figura jurídica que administrasse o processo, o governo do Estado transferiu a responsabilidade para a Secretaria do Meio Ambiente (SEMACE), dirigida por uma secretária legal e de cabeça aberta: Maria Lúcia de Castro Teixeira.
Os primeiros estudos
É uma corrida contra o tempo. O primeiro passo foi consolidar estudos já existentes voltados para o planejamento regional e elaborar planos de ação setoriais, sobre meio ambiente, estrutura urbana, transporte e outros. E instalar um Grupo de Trabalho Participativo e uma Comissão Especial de Desapropriação, tentando envolver todos os agentes, de Estado e indústrias às populações locais.
Organizando o estado
Foram formados grupos de trabalho com servidores das diversas secretarias estaduais em torno do GMAIS (Grupo de Monitoramento de Ações Interinstitucionais e Setoriais) visando viabilizar ações estaduais de promoção da cidadania, incentivando a organização das comunidades da região, para que possam se inserir na discussão da gestão e se beneficiar do desenvolvimento regional.
Desafios
Com o apoio das empresas que estão chegando foi criado o CAUÍPE (Centro de Informação e Convivência), onde se esperam juntar todos os setores afetados pelo projeto, para debates, trocas de informação e negociações. Participarão as diversas organizações já existentes, como o próprio Estado, o Mosaico de UCs (Unidades de Conservação), Comitês Territoriais, Consórcio Empresarial, Consórcio Intermunicipal.
Visão sistêmica
É um fantástico desafio de organização gerencial e política. Os interesses envolvidos são regionais (conflitos entre municípios e entre municípios e estado), setoriais (indústria de serviço e de base), ambientais (indústrias poluidoras em áreas de preservação), sociais (preservação dos habitantes locais e das comunidades indígenas). Poderá resultar em um projeto exemplar ou em um desastre social e ambiental.
Arquitetos
Na segunda-feira, a Secretária firmou parceria com a Federação dos Estudantes de Arquitetura para que se envolvessem no trabalho, trazendo sugestões não apenas para o edifício sede do CAUÍPE como para o planejamento regional. Na segunda participei de um debate promovido pelos estudantes. Ainda há muitas dúvidas sobre o fôlego do governador Cid Gomes de conduzir um projeto modernizante. Especialmente depois de seu projeto de lei estapafúrdio.


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Brasil recebeu US$ 30 bilhões em investimentos estrangeiros em 2010


Brasil recebeu US$ 30 bilhões em investimentos estrangeiros em 2010


Relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, diz que montante representa aumento de 16% se comparado a resultados de 2009.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova York.*

Um relatório da ONU revela que países em desenvolvimento e emergentes receberam mais investimentos em 2010 que as nações desenvolvidas. O mesmo documento da Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, informa que o Brasil recebeu o equivalente a R$ 51 bilhões em investimentos estrangeiros, 16% a mais que em 2009.

Segundo o relatório "Tendências dos Fluxos Globais de Investimento Externo", os fluxos de investimento estrangeiro cresceram 1%, interrompendo as quedas verificadas em 2008 e 2009.

Investidores Tradicionais

O documento destaca que o crescimento do investimento externo ocorreu na Ásia e na América Latina.

O economista da Unctad, Rolf Traeger, disse à Rádio ONU, de Genebra, que apesar do crescimento, os investidores tradicionais do Brasil, tiveram um desempenho fraco no ano passado.

"Um dos grandes fatores que explicam a recuperação do investimento direto estrangeiro em 2010, nos países em desenvolvimento e também no Brasil, foi o dinamismo do investimento Sul-Sul , ou seja, o fato de que houve um crescimento muito forte do investimento originado da Ásia e na América Latina mesmo, além dos investidores tradicionais", sublinhou.

O documento aponta que o interesse dos investidores latino-americanos, particularmente do Brasil, e da Ásia nas áreas de mineração, evitaram a queda do investimento na região africana.

Rolf Traeger falou sobre a atuação de empresas brasileiras na África de língua portuguesa.

"Obviamente há alguns casos de grandes projetos que foram feitos, por exemplo da Vale na mineração de carbono em, Moçambique etc. Há uma presença muito grande das empresas em Angola. Empresas de construção, e de recursos naturais como a Petrobras etc. E a perspectiva é que esses fluxos do Brasil para África, não só para os Palop, mas para outros países africanos de reforce em 2011 e nos anos seguintes", disse.

O relatório da Unctad informou que a China investiu mais de US$ 100 bilhões em todo o mundo.

*Apresentação: Monica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

Fonte:

http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/detail/190201.html